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quinta-feira, 20 de dezembro de 2018

O normal é crescer!

Daniel Lima
Se o projeto de Deus é nossa transformação à imagem de Cristo, por que tantos cristãos ficam estagnados em seu crescimento? Quais são os passos do crescimento cristão?
Após um início de juventude buscando paz em muitos lugares, esta jovem finalmente se encontrou com Cristo. Seus primeiros meses de caminhada com ele foram de puro entusiasmo. Ela se envolvia em quase qualquer atividade na igreja. Lia muito, buscava ativamente orientações de sua discipuladora e falava constantemente de Jesus. Esse ímpeto ficou evidente e seu compromisso com Jesus era demonstrado em decisões acertadas mesmo diante de situações muito difíceis. Em dado momento, ela começou a exercer liderança em um ministério evangelístico. No entanto, ao tentar recrutar a ajuda de um membro da igreja com muitos anos de caminhada e na terceira geração de cristãos da família, ela ouviu, juntamente com uma recusa, o seguinte: “Não se preocupe, agora você está entusiasmada, mas dentro de algum tempo você estará como todos nós...”.
George Barna, conhecido pesquisador norte-americano, afirma que um cristão norte-americano para de crescer em sua vida espiritual em média após 7 anos. Muito embora esta seja um fato de difícil avaliação, a realidade é que tanto no exemplo da jovem acima, que continuou em seu crescimento, como diante do dado apresentado acima, qualquer observador cuidadoso vai concordar que grande parte dos cristãos não continua crescendo em sua vida cristã de forma perceptível.
É verdade que crescimento na fé é um tema no mínimo delicado. Muitas tentativas de medir crescimento realmente se tornaram meras listas comportamentais, promovendo mais o legalismo do que um incentivo a um crescimento saudável. Diante disso, será legítimo esperar crescimento de cristãos? Esse deveria ser um alvo para todos os cristãos, ou será que crescimento é apenas para os cristãos excepcionais? E, caso a expectativa de crescimento seja algo legítimo e desejável, de que modo a Bíblia nos instrui a esse respeito?
Paulo trata do tema com bastante clareza ao afirmar: “Pois aqueles que de antemão conheceu, também os predestinou para serem conformes à imagem de seu Filho, a fim de que ele seja o primogênito entre muitos irmãos” (Romanos 8.29). Ao tratar novamente do tema da nova aliança, Paulo afirma ainda: “E todos nós, que com a face descoberta contemplamos a glória do Senhor, segundo a sua imagem estamos sendo transformados com glória cada vez maior, a qual vem do Senhor, que é o Espírito” (2Coríntios 3.18). Pelo menos duas realidades são muito evidentes: (1) uma vez salvos, o propósito de Deus para nós é um processo de transformação à semelhança de Cristo; e (2) este processo é contínuo durante toda a vida do cristão nesta terra.
Se o propósito de Deus é nosso crescimento rumo à imagem de Cristo, por que tantos “param de crescer”? O que nos faz estacionar? Como me avaliar e saber se estou crescendo ou estagnado? Existe um padrão de crescimento pelo qual devo ou posso acompanhar meu desenvolvimento espiritual? É legítimo pensar em algo assim?
É na primeira carta do apóstolo João que encontramos um trecho que pode nos servir de orientação para o crescimento. Em 1João 2.12-14 lemos:
12Filhinhos, eu escrevo a vocês porque os seus pecados foram perdoados, graças ao nome de Jesus. 13Pais, eu escrevo a vocês porque conhecem aquele que é desde o princípio. Jovens, eu escrevo a vocês porque venceram o Maligno. 14Filhinhos, eu escrevi a vocês porque conhecem o Pai. Pais, eu escrevi a vocês porque conhecem aquele que é desde o princípio. Jovens, eu escrevi a vocês, porque são fortes, e em vocês a Palavra de Deus permanece, e vocês venceram o Maligno.
Há uma unanimidade entre estudiosos que essa lista não se refere a idades cronológicas, mas sim a etapas ou estágios de crescimento. Neste artigo, quero tratar com mais cuidado do primeiro estágio, dos filhinhos. Nos próximos trataremos dos jovense pais.
Para os filhinhos, aqueles que estão começando sua caminhada cristã, João tem 3 recomendações: (1) seus pecados foram perdoados; (2) conhecem o Pai; e (3) vocês fazem parte de uma família.

Seus pecados foram perdoados...

Essa parece uma verdade muito simples para aqueles que caminham com Cristo e talvez tenham crescido em famílias cristãs, mas, na verdade, é uma afirmação complexa e que embasa o próprio evangelho. Em primeiro lugar, temos o fato do pecado. O ser humano sempre procurou se afastar da questão do pecado. Ao mesmo tempo, praticamente toda cultura tem rituais ou mecanismos de “pagar pelo pecado”. Pecado significa não atender a determinado padrão ou referência. Isso pressupõe que exista uma referência externa ao homem, um padrão ou critério contra o qual o homem se mede e determina que não atingiu o esperado.
Nossa relação com Deus depende de assumirmos que um padrão absoluto existe e que eu não atinjo esse padrão.
Contra esta noção de que há um padrão absoluto já se ergueram muitos pensadores e filósofos. Desde a clássica frase de Protágoras – “O homem é a medida de todas as coisas...” – até o conceito de verdade fluída contemporânea, o homem tem lutado pela afirmação de que não há uma verdade absoluta, especialmente no campo da moral. No entanto, toda sociedade, quando levada ao extremo do relativismo, volta a afirmar que, na prática, há um padrão externo absoluto. O dilema é que, para afirmar que meus pecados foram perdoados, eu primeiro preciso reconhecer que tenho pecados e para isso preciso admitir que há um padrão ou princípios diante dos quais eu não atingi ou me submeti.
Esse é um passo fundamental para que alguém seja cristão, pois nossa relação com Deus depende de assumirmos que um padrão absoluto existe e que eu não atinjo esse padrão. Uma atitude assim deveria levar todo cristão ao quebrantamento como estilo de vida. Isso destoa enormemente da postura tantas vezes arrogante de cristãos que se apresentam como tendo “tudo resolvido” em suas vidas. O efeito de uma postura de quebrantamento contrasta tanto com a hipocrisia dos religiosos como com a arrogância do homem moderno, que afirma não ter pecado.
O primeiro passo não é meramente admitir pecados, mas afirmar que seus pecados foram perdoados. Essa frase introduz um conceito novamente radical: o perdão. O conceito de pecado ao longo da história da humanidade, definido de muitas formas diferentes, não é raro ou estranho, embora sempre resistido. O conceito de perdão, por sua vez, é algo inexistente fora da fé judaico-cristã. Diante dos deuses gregos o homem poderia reconhecer seu pecado e tentar de alguma forma pagar por eles, assumir suas consequências ou ser punido pelos deuses. Caso não houvesse punição, não era devido ao perdão por parte da divindade, mas era por esta ter ignorado a falta ou não ter percebido ela.
O conceito de perdão inclui necessariamente o conceito de relacionamento, mais uma ideia extremamente rara nas muitas expressões teológicas pagãs. Na teologia pagã nórdica, por exemplo, os deuses não querem um relacionamento com as pessoas, eles querem ser honrados e servidos ou então querem se divertir com os humanos, mas não um relacionamento. Perdão, por outro lado, significa uma possibilidade de retomar um relacionamento. No perdão, o ofendido abandona seu direito de revidar a ofensa e abre a possibilidade de retomar o relacionamento. Por isso a conhecida frase: “Eu te perdoo, mas não quero mais te ver...” soa tão falsa. Enquanto não houver uma abertura para o voltar a relacionar-se, não houve perdão, houve ruptura.
Em contrapartida, uma vez compreendido a verdade de que nossos pecados existem e são ofensas contra um Deus perfeito e amoroso, mas podem ser perdoados, podemos viver em completa liberdade. Ao invés da tendência humana de diminuir, esconder ou relativizar pecados, posso livremente admiti-los, pois estes foram perdoados; não apenas ocultos, mas plenamente reconhecidos e perdoados. Essa experiência elimina por um lado a hipocrisia de ocultar pecados como também o desespero e a vergonha de ter de viver com eles.

Conhecem o Pai...

A segunda expressão é mais um conceito fundamentalmente judaico-cristão. O conceito de Deus como Pai, e não apenas Criador, não é apenas desconhecido como também revolucionário. Na maciça maioria das expressões culturais, deus é visto como distante e perigoso. Nas culturas em que se concebia paternidade divina, esta era reservada a reis e sacerdotes. O conceito de ser aceito e adotado pelo Deus do universo ultrapassa em muito a compreensão humana comum.
O texto bíblico que talvez melhor represente esse conceito de paternidade é a famosa parábola do filho perdido, ou filho pródigo (Lucas 15). No caso, um homem tinha dois filhos. Um se rebela e, tomando sua herança, se distancia e gasta tudo. Em sua situação de miséria, ele se dá conta de que estaria muito melhor como servo do pai do que na presente realidade. Ao retornar, na esperança de ser admitido como servo, ele é abraçado e colocado mais uma vez na condição de filho. Ao perceber isso, o filho mais velho se revolta e expressa em suas palavras como também não se percebia como filho: “... todos esses anos tenho trabalhado como um escravo ao teu serviço...” (Lucas 15.29). Este filho se via e vivia como escravo, ainda que na casa do pai.
O conceito de ser aceito e adotado pelo Deus do universo ultrapassa em muito a compreensão humana comum.
Com frequência vemos cristãos que vivem em um destes dois desvios: ou se rebelam e rompem com os padrões do Pai ou se comportam como escravos debaixo de um senhor cruel e exigente. Os primeiros vivem de modo desregrado, sofrendo e causando dores a todos ao seu redor e a Deus. Os segundos vivem de modo sofrido, sem usufruir da relação que têm com o Pai. É somente quando aprendemos a ver Deus como Pai é que podemos viver a vida cristã com liberdade, leveza e prazer.

Vocês fazem parte de uma família

Embora esse conceito não esteja expresso diretamente, ninguém pode negar que as palavras usadas e o contexto apontam para uma nova realidade relacional. O cristão é agora membro da família de Deus (Efésios 2.19). Não só o apóstolo João usa termos familiares (filhinhos, jovens e pais), mas a ênfase no relacionamento com o Pai destaca essa imagem de família. Esse conceito é de novo radicalmente diferente da maioria das religiões pagãs e infelizmente não tão divulgado e compreendido na própria cristandade. Nossas igrejas com frequência se parecem mais com instituições do que com famílias. Existe mais uma sensação de controle do que de pertencimento.
Por isso, talvez, existam tantos hoje no Brasil que se apresentam como ex-evangélicos, ou evangélicos não praticantes. São pessoas que talvez ainda mantenham uma fé cristã, talvez ainda afirmem serem perdoados e que Deus é seu Pai, mas não se conectam com um grupo local de cristãos. Muitos destes foram feridos, outros tantos se recusam a prestar contas, mas o resultado final é que são cristãos (quando o são) que deixam de crescer em sua jornada de fé. Ao se desvincularem com um grupo comprometido, esses cristãos se tornam estagnados em seu crescimento e, com muita probabilidade, reverterão a costumes não cristãos.

Conclusão

Nesta primeira etapa da caminhada cristã, os 3 passos são: primeiro, compreender e tomar posse do perdão de seus pecados. Segundo, compreender e experimentar a realidade de ser filho de Deus; entrar em um relacionamento seguro de filho amado do Pai. Terceiro, assumir que, uma vez cristão, eu faço parte de uma família e é essencial para meu crescimento que eu participe ativamente dela.
Minha oração é que cada cristão faça uma revisão desses passos. Com frequência encontro cristão com anos de caminhada, mas que ainda não aprenderam esses primeiros passos. O resultado nesses casos é a eventual estagnação. Oro para que tanto você como eu possamos aprender as verdades fundamentais dessa etapa, para podermos avançar em tudo aquilo que Deus tem para nós.

sábado, 1 de dezembro de 2018

Tenha força e fé em Deus

Os desafios, obstáculos ou problemas surgem na vida de todo mundo, mas para os que têm Deus no coração eles apenas são momentos de fortificação. 

Por isso confie e acredite no Senhor, pois Ele levará você à superação de qualquer situação menos boa. Tenha força e mantenha sempre a sua fé. 

Aproveite esses momentos de dificuldade para aprender, pois se Deus colocou você nessa situação é para que cresça interiormente e demonstre suas capacidades. 

Ele acredita que você é forte suficiente para superar qualquer obstáculo que colocar no seu caminho, por isso demonstre que Deus está certo. 

Seja forte e tenha fé sempre, pois a recompensa será sempre maior que qualquer tribulação!

A sabedoria de aprender

(Roberto Shinyashiki)
Nunca odeie quem lhe traz o problema. Ele é somente o professor. Resolva a dificuldade e agradeça a essa pessoa pela oportunidade de evoluir.
Uma das perguntas mais freqüentes que alguém faz a si mesmo é: por que estou enfrentando este problema? Infelizmente, a maioria das pessoas encontra a resposta do modo errado: culpando o outro. A culpa é do chefe, do companheiro, dos pais, do empregado.
Mas o outro nunca é a razão de seus problemas. Se você não aprender com a dificuldade, vai repeti-la ao infinito. Vai trocar de emprego, de companheiro, de empregados, mas, quando perceber, trocou as pessoas e o problema continua o mesmo, e se repete.
Os problemas são oportunidades de aprendizado e, quando perdemos essa lição, toda dor que sentimos se torna inútil. Lembre-se: para todo problema existe solução. Aliás, essa é uma boa definição: problema é um acontecimento que vem sempre acompanhado de solução. Quando você não tiver uma solução, será necessário definir qual é o problema.
Por exemplo: você descobre que não tem dinheiro para pagar as contas. Está bem, não ter dinheiro é um problema, principalmente se os credores estão lhe cobrando e os juros aumentando. A solução provavelmente se inicia com o corte de gastos, continua com uma negociação com os credores e alguma ação para ganhar mais dinheiro. No final, extraiu-se um aprendizado de uma situação que parecia ter apenas um lado negativo
Perceba tudo o que você pode aprender em uma situação assim:
· Aprender a gastar de acordo com seus rendimentos;
· Aprender a ser humilde para negociar com os credores;
· Aprender a ganhar mais.
A solução sempre existe! E, na maior parte das vezes, a pessoa sabe qual é. O difícil é ter a coragem de pô-la em prática. Nunca perca a oportunidade de aprender com uma dificuldade. Aprender em geral é destruir uma visão e construir uma nova perspectiva.
E, principalmente, tenha certeza de que o problema será resolvido. Se você tiver alguma dúvida disso, pense: se você morresse agora, qual seria a evolução do problema? Percebeu? Ele de alguma maneira se resolverá.
A única coisa que não funciona é jogar no outro a responsabilidade por suas dificuldades. O ódio bloqueia a criatividade e só piora as coisas. As pessoas que chamamos de inimigos são os melhores mestres que a vida nos oferece para nos ajudar a aprender as lições que nos farão crescer. Elas nos mantêm acordados para podermos evoluir. Perceba que, depois que você resolve uma dificuldade, fica até agradecido por essa pessoa ter lhe ensinado uma lição.
“Perdoar é descobrir que você não tem razão nenhuma para perdoar; é apenas viver o aprendizado. Isso só acontece quando você aproveita a oportunidade para crescer”.
Se você carrega ódio de alguém, pense na lição que você tem a aprender com esse alguém e sua vida será muito melhor.
Se você tem muitos problemas, pense na lição que você tem a aprender com esses problemas e sua vida será muito melhor.
Aliás, sabe por que você tem tantos problemas? Pela simples razão de estar vivo. Pela simples razão de ter muito ainda por aprender.
Se você está passando por um problema, pode ficar tranqüilo: ele não será o último nem o pior.
“Roberto”, você pode perguntar, “vai me acontecer um problema pior do que este pelo qual estou passando?”
Com toda certeza. Você já notou que o problema que estamos enfrentando no momento é sempre o pior? Quando você olha para trás, certamente vê que já teve problemas muito maiores, mas a angústia do momento presente é sempre a pior.
Viver é enfrentar desafios, pois a função da vida é o aprendizado. Eu tenho um jeito de lidar com as dificuldades que me ajuda muito. Quando estou no meio de uma situação difícil, procuro afastar todas aquelas emoções que poderiam me angustiar e digo a mim mesmo: “Roberto, não faça drama! Isso é somente um exame de uma matéria em que você foi reprovado. Estude, se dedique e passe de ano”.
Os problemas são matérias que temos de aprender. Mantenha a cabeça tranqüila e procure aprender rápido a lição, para poder passar de ano. Se não aprender a lição, a vida sempre trará os mesmos problemas de volta para que você possa evoluir o mais rápido possível.
E não se esqueça: os problemas são sempre do seu tamanho. Como disse o poeta Adoniran Barbosa, “Deus dá o frio conforme o cobertor”. A solução está sempre dentro de você. Analise a situação, peça ajuda a um amigo e concentre sua atenção na solução do problema. Mais cedo ou mais tarde, inevitavelmente, você encontrará a solução. E nesse dia vai descobrir que se tornou um pouquinho melhor como pessoa.
Uma dica fundamental: nunca odeie quem lhe traz o problema. Ele é somente o professor. Resolva a dificuldade e agradeça a essa pessoa pela oportunidade de evoluir.
O mal é como chuva de granizo: faz muito barulho, às vezes machuca, mas passa logo. Já o nosso aprendizado, não. Ele é eterno.

quinta-feira, 15 de novembro de 2018

Um dia este mundo de pecado será destruído e só restará dois destinos para a humanidade: a vida eterna com Jesus Cristo ou a perdição eterna com os demônios.
As pessoas dizem que isso é mentira e que no fim, todos serão salvos. Mas você prefere acreditar na multidão que a cada dia está mais perdida e corrompida, ou na Palavra de Deus que sempre se cumpre? Arrependa dos seus pecados hoje e creia em Jesus como seu único Senhor e Salvador. Ele mesmo disse:
"Entrai pela porta estreita; porque larga é a porta, e espaçoso o caminho que conduz à perdição, e muitos são os que entram por ela; e porque estreita é a porta, e apertado o caminho que leva à vida, e poucos há que a encontrem." (Mateus 7:13,14)

terça-feira, 13 de novembro de 2018

Não se desespere com as articulações do diabo Porém os que me procuram a vida para a destruir abismar-se-ão nas profundezas da terra. Serão entregues ao poder da espada e virão a ser pasto dos chacais. Salmos 63:9-10 Davi tinha uma estreita relação com Deus. De tal modo que seus inimigos não prevaleciam contra ele. Todos os que se levantavam eram derrotados, confundidos e envergonhados. No final eram como pastagem servindo de alimento para os chacais (uma espécie de animal carniceiro que se alimenta de espécies desgarradas) - e que aqui podemos comparar ao próprio diabo utilizando os desgarrados do rebanho de Jesus (os declarados e os que se fingem fazer parte do rebanho). A situação parece calamitosa, assustadora e invencível? O diabo usa a baixa estratégia (como sempre) das altas pressões (utilizando-se de situações, dos seus servos, cavalos, mulas e aparelhos) para nos sentirmos acuados, trazendo assim o pensamento negativo, a desistência e as atitudes desesperadas. Se você é fiel a Deus então tenha a mais absoluta certeza de que todas as articulações do diabo que se levantarem contra você... Se levantarão em altitudes elevadíssimas... Para cair e se espatifar na mesma intensidade do levante. Quem garante sua vitória é Jesus! Confie e não desista. Mantenha-se firme na presença de Deus.

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quinta-feira, 1 de novembro de 2018

Resistência Cristã!

Daniel Lima
Nesta segunda-feira pós-eleição o Brasil amanheceu ainda dividido. Não apenas entre os que votaram em um ou outro candidato, mas em 3 grupos: os satisfeitos, os insatisfeitos e os temerosos. Dentre estes grupos há, e sempre haverá, indivíduos ou mesmo grupos radicais, tanto na alegria como na frustração. De um lado alguns entendem que teve início no Brasil uma teocracia bíblica... de outro, aqueles que apontam para o início da perseguição a minorias, muito embora o candidato eleito nem sequer tenha assumido o cargo. Devo me declarar como participante do terceiro grupo, o dos temerosos. Isso não significa nem por um momento que eu tenha perdido minha esperança em Deus e em seu cuidado, ou sequer que tenha me eximido de votar, mas sim que vejo nosso processo democrático fragilizado, por vezes desrespeitado e com certeza polarizado. Vejo partidos e indivíduos que já se anunciam como uma oposição tácita, do tipo: “Não importa o que ele faça, eu sou contra”. A estes eu lembro que se um número suficiente fizer uma oposição assim, podemos ter uma certeza: a situação de nosso país vai piorar muito! De outro lado, uma onda de apoiadores que parecem ter encontrado seu messias. A estes eu lembro que Messias mesmo houve um só, que foi morto na cruz mas ressuscitou. Como comprova nossa experiência recente, assim como a história em geral, humanos apontados como “messias” tendem a se tornar grandes e catastróficas decepções.
Conta-se que o imperador romano Constantino, no ano de 311, teve uma visão de que sob o símbolo cristão ele venceria sua campanha. Baseado nessa visão ele marchou seu exército através de um rio e os declarou batizados e, portanto, cristãos. Essa manobra pode ter convencido alguns, mas o próprio Constantino permaneceu pagão até seus últimos dias de vida. Poucos historiadores cristãos acreditam que ele tenha de fato se convertido. Essa história nos traz a uma questão muito delicada. Ambos os candidatos na eleição deste último domingo têm tentado se passar por cristãos, mas claramente defendido valores contrários ao reino. É evidente que toda e qualquer tortura deve ser condenada, não importam quais crimes o torturado tenha cometido. É também verdade que, a partir de um ponto de vista cristão, qualquer proposta de legalização do aborto equivale a validar quase um genocídio e a afirmação de que esta é uma questão de saúde pública apenas muda o fórum do debate, não seu resultado. Se por um lado apologias são feitas ao preconceito, por outro, ataques diretos à família tradicional são propostos em documentos oficiais. Afirmo estas obviedades não para acirrar posições, mas para que tenhamos o devido cuidado de não repetir o barateamento do cristianismo repetindo o erro de Constantino.
Fui surpreendido por um número de cristãos por quem tenho apreço que se declaram como resistência... Como assim resistência?
No entanto, nesta segunda-feira fui surpreendido por um número de cristãos por quem tenho apreço que se declaram como resistência... Como assim resistência? Já estamos ocupados por um exército invasor? O inimigo já apresentou seus planos nefastos? Devo me unir a um dos movimentos de resistência? Fui investigar e rapidamente vejo que o termo foi lançado como tema da campanha de pelo menos dois partidos, o Partido Comunista do Brasil (PcdoB) e o Partido dos Trabalhadores (PT). Ainda sem entrar no mérito da escolha individual na hora da eleição, gostaria de convidar estes irmãos em Cristo, assim como todos nós cristãos que temem a Deus, a considerar em primeiro lugar a exortação da Palavra de Deus e só depois decidir se devemos ou não assumir bandeiras propostas por estes ou quaisquer outros partidos. Na verdade, o conhecido trecho de Romanos 12.2 deve servir de alerta a embarcarmos em um movimento proposto por partidos políticos. O trecho abaixo foi escrito pelo apóstolo Paulo em um contexto de um império cruel e opressivo, o qual era declaradamente dominador, classista, machista, racista e anticristão (curiosamente não homofóbico). O texto é Filipenses 1.27-30:
27Não importa o que aconteça, exerçam a sua cidadania de maneira digna do evangelho de Cristo, para que assim, quer eu vá e os veja, quer apenas ouça a seu respeito em minha ausência, fique eu sabendo que vocês permanecem firmes num só espírito, lutando unânimes pela fé evangélica, 28sem de forma alguma deixar-se intimidar por aqueles que se opõem a vocês. Para eles isso é sinal de destruição, mas para vocês, de salvação, e isso da parte de Deus; 29pois a vocês foi dado o privilégio de não apenas crer em Cristo, mas também de sofrer por ele, 30já que estão passando pelo mesmo combate que me viram enfrentar e agora ouvem que ainda enfrento.
Alguns pontos são fundamentais para nossa reflexão. Há uma discussão sobre qual cidadania o apóstolo está se referindo no verso 27. Para alguns é a cidadania do céu e para outros a cidadania romana. Ainda que um debate relevante, eu gostaria de propor que, em última análise, a conclusão debe obrigatoriamente ser a mesma. Se por ser cidadão do céu eu me comporto de um modo digno em minha vida terrena ou se exerço minha cidadania nesta terra de modo digno do evangelho, o resultado me parece o mesmo. Nosso modo de viver a vida deve ser digno do evangelho de Cristo.
Ainda que possamos enxergar em um candidato traços que se alinham com o evangelho, minha lealdade precisa estar além destas impressões. Meu critério é o evangelho de Cristo. Qual a essência do evangelho? Em primeiro lugar, que há um Deus santo e perfeito, que é ao mesmo tempo amoroso e misericordioso. O evangelho inclui também obrigatoriamente o fato de que, como seres humanos, somos todos pecadores e que, exceto pela graça salvadora deste Deus, estamos condenados à perdição eterna. Por fim, o evangelho se baseia em um arrependimento que me faz reconhecer a santidade de Deus, minha necessidade e o amor divino manifesto no sacrifício de Cristo em meu lugar para que meus pecados fossem pagos, possibilitando que eu entrasse em comunhão com ele. Sem arrependimento, o evangelho continua apenas como uma possibilidade... Esse é nosso critério fundamental. Essa é nossa base. A partir desse ponto devemos viver nossa cidadania, exercer nossos direitos e nossos deveres.
No final do verso o apóstolo declara qual sua esperança para os cristãos de Filipos – que eles estejam firmes num só espírito. Estas últimas semanas tenho visto muito pouco disso. Com isso não estou dizendo que não se deve ter opiniões, mas o que deve nos unir e o que deve nos separar? Qual o espírito no qual devemos permanecer firmes? O apóstolo responde rapidamente esta pergunta: “... lutando unânimes pela fé evangélica”. Uma frase da “resistência” é que ninguém solte a mão de ninguém... Eu gosto da frase, é poética e inspiradora, mas preciso ter certeza de que estou de mão dadas com outros que defendem uma causa que realmente tenha impacto eterno. Caso contrário serei apenas um inocente útil, uma peça de manobra em partidos e movimentos que não resistem ao teste do tempo e do crivo cristão. Volte à descrição da essência do evangelho acima. É por isso que você declara resistência? Se é, me chame, pois quero estar lutando junto contigo pela fé no evangelho. Se não é esta sua bandeira, se não é esta sua causa, deixe-me recomendar extremo cuidado para que você não se deixe moldar por causas e argumentos deste mundo.
O tema de submissão é muito impopular em nossos dias, mas nem por isso menos bíblico ou relevante para aquele que teme a Deus.
O tema de submissão é muito impopular em nossos dias, mas nem por isso menos bíblico ou relevante para aquele que teme a Deus e que se apresenta como seguidor de Jesus. Muito embora uma consideração plena deste tema deva ser deixada como tarefa de outro artigo, quero refletir brevemente sobre o texto de Romanos 13.1-5:
1Todos devem sujeitar-se às autoridades governamentais, pois não há autoridade que não venha de Deus; as autoridades que existem foram por ele estabelecidas. 2Portanto, aquele que se rebela contra a autoridade está se opondo contra o que Deus instituiu, e aqueles que assim procedem trazem condenação sobre si mesmos. 3Pois os governantes não devem ser temidos, a não ser por aqueles que praticam o mal. Você quer viver livre do medo da autoridade? Pratique o bem, e ela o enaltecerá. 4Pois é serva de Deus para o seu bem. Mas, se você praticar o mal, tenha medo, pois ela não porta a espada sem motivo. É serva de Deus, agente da justiça para punir quem pratica o mal. 5Portanto, é necessário que sejamos submissos às autoridades, não apenas por causa da possibilidade de uma punição, mas também por questão de consciência.
Gostaria de destacar apenas alguns pontos sobre a submissão às autoridades: primeiro, autoridades são permitidas por Deus para nossa benção ou nossa disciplina. Segundo, quem se rebela contra uma autoridade de forma tácita (não importa o que ele faça, eu sou contra...) se rebela contra Deus! Isso não significa que não devemos nos levantar em nossa função profética e protestar contra atos ou programas injustos que este governo esteja propondo. Paulo sofreu por se levantar contra a idolatria do estado romano. Cuidado para que seja contra o que o governo está propondo e não apenas com aquilo que seus opositores políticos estão acusando. Terceiro, nossa submissão não deve ser apenas por medo das consequências, mas por um espírito quebrantado e submisso em primeiro lugar à Deus.
Por fim, uma outra palavra de Paulo deve nos guiar em nossa reação ao governo eleito. Trata-se 1Timóteo 2.1-4:
1Antes de tudo, recomendo que se façam súplicas, orações, intercessões e ações de graças por todos os homens; 2pelos reis e por todos os que exercem autoridade, para que tenhamos uma vida tranquila e pacífica, com toda a piedade e dignidade. 3Isso é bom e agradável perante Deus, nosso Salvador, 4que deseja que todos os homens sejam salvos e cheguem ao conhecimento da verdade.
Quero destacar que nossa batalha em oração não terminou. Repare que a exortação não é uma batalha de cunho político contra um governante, mas uma batalha espiritual, por valores eternos. A seguir, o apóstolo afirma que uma vida tranquila e pacífica, com piedade e dignidade, é boa e agradável a Deus. O propósito de tudo isso é que todos cheguem ao conhecimento da verdade e à salvação. Essa é nossa resistência! Isso deveria nos unir, isso deveria nos consumir.
Minha sincera oração é, em primeiro lugar, que o próximo governo nos traga um período em que possamos viver em paz, tranquilos, em piedade e dignidade. Oro também para que você e eu possamos escolher com muito discernimento quais as causas e bandeiras pelas quais vale a pena lutar e quais são apenas manobras do mundo. Eu oro para que possamos fazer resistência, sim, mas aos ataques do inimigo em qualquer forma que estes surjam: por meio de projetos do governo, por meio de atitudes de grupos ímpios, por meio de movimentos da mídia ou qualquer outra forma. E que Cristo seja honrado por vivermos de maneira digna do evangelho.

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terça-feira, 16 de outubro de 2018

Como Ganhar o Mundo Para Deus
de Dennis Downing
“Peçam, pois, ao Senhor da colheita que envie trabalhadores para a sua colheita.” - Mateus 9:38
Há dois erros que cometemos em relação ao evangelismo. Alguns recuam diante de tantos perdidos, como se tudo que pudessem fazer fosse inútil. Outros agem como se precisassem fazer tudo sozinhos. Jesus nos mostra o segredo – a dependência em Deus.
A colheita não é maior que o nosso Deus, nem o número de trabalhadores menor do que ele pode enviar. A grande questão é: nós vamos depender de Deus? Nós vamos pedir ajuda a Ele? Ele é o senhor da colheita. É verdade que não basta orar.
William Barclay conta que Lutero, quando começou a pregar em prol da reforma fez um pacto com um amigo que era monge. O amigo ficaria no mosteiro orando e Lutero sairia, mundo afora, para pregar. Uma noite o monge teve um sonho que o incomodou. No sonho ele viu um grande campo de milho, do tamanho do mundo. Um homem solitário estava laborando na colheita - uma missão impossível e de quebrar o coração. Foi quando o monge percebeu que sua presença também seria necessária na colheita.
Quem será que colocou isso no coração daquele monge? Você sente que a obra de salvar os perdidos é maior que você? É por isso que Jesus está dizendo que precisamos rogar ao Senhor.
Mas, não basta apenas pedir que Deus envie outros. Nós temos que ir também. Não é preciso ir para o outro lado do mundo, nem do país. Basta ir até o outro lado do bairro, da rua, da sala.
Falar com Deus e depois falar com nosso próximo. É só isso que Deus precisa para ganhar o mundo. Será que não podemos fazer isso? Na sua ânsia de ganhar o mundo, quando foi a última vez que você falou com o Dono?
Nesta geração há 2.2 bilhões de pessoas em 1,739 grupos de línguas que não possuem nenhuma porção da Bíblia em sua língua nativa. Será que entre aqueles que lêem estas palavras de Jesus hoje há alguém que gostaria de traduzi-las para aqueles que ainda não ouviram? Será que durante as vidas destas 2.2 bilhões de pessoas há discípulos de Jesus convencidos da urgência desta missão e do chamado do Mestre para realizá-la?
Oremos: Nosso Pai no céu, o Senhor é também dono da terra. O Senhor manda em tudo que há. Por favor, envie trabalhadores para sua colheita. E ajude a nós, que já vemos o tamanho da obra, a lembrarmos que esta colheita é do Senhor. Confio que o Senhor dará a todos nós tudo que precisamos para fazer a nossa parte. Sei que é só isso que o Senhor espera de nós. Em nome de Jesus eu oro. Amém.


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quinta-feira, 27 de setembro de 2018

O Princípio de Mordecai

Thomas Lachenmaier
Mordecai, homem fiel a Deus e que é mencionado no livro de Ester, não dobrava seus joelhos diante de ninguém, exceto diante de Deus. Também hoje a observação desse princípio não causa prejuízo a ninguém.
O psicanalista judeu Michael Amram Rinast (68) não recebeu muita influência da fé judaica por meio de seus pais. O seu pai faleceu cedo e sua mãe era ateísta. Sua avó, no entanto, acendia cada sexta-feira à noite a vela do Shabbat, e assim ele tinha conhecimento de alguns costumes judaicos e, no decorrer de sua vida, novamente se aproximou mais da fé judaica. Ele relata que recebeu de sua avó o que seria “a frase mais marcante de sua vida: ‘Você nunca se ajoelhará diante de ninguém, exceto diante de Deus!’. Assim, esse é o princípio de Mordecai”.
Michael Amram Rinast, nos últimos 25 anos de sua vida profissional como consultor administrativo, orientou-se por essa máxima da vida de Mordecai, o homem fiel a Deus, que nos foi transmitida no livro de Ester. Isso lhe custou contratos e clientes, ele relatou. Isso lhe causou prejuízo? Provavelmente não. Ele se manteve fiel a si mesmo e a um princípio bíblico.
Mordecai era um homem sábio, conforme lemos na Bíblia, e a ação prática fazia parte de sua sabedoria de nunca dobrar os joelhos diante de alguém, exceto diante de Deus. Mordecai demonstrou ser um cidadão leal, mesmo estando na Diáspora persa para onde foi levado juntamente com muitos israelitas. No entanto, ele não dobrou seus joelhos diante dos governantes do mundo. Mordecai era temente a Deus e não temente aos homens. Como seria possível – de um modo geral – que uma pessoa tivesse prejuízo ao agir em obediência a Deus e não se prostrar diante dos ídolos desse mundo?
O amor ao próximo de que fala a Bíblia vale para a pessoa, que é uma criatura de Deus. Ele não inclui a aceitação daquilo que ela faz ou até a quem ela adora.
O desafio bíblico de não dobrar os joelhos diante de falsos deuses – e nem diante de governantes desse mundo ou homens poderosos – hoje é tão atual como foi à época de Mordecai. Refletir sobre esse tema pode aguçar nosso olhar para descobrir quais são os ídolos de nossa época. A isso certamente pertence o espírito da época que nos leva à busca incessante da realização de nossas próprias necessidades, de trocar a individualidade pelo egoísmo? Não seria igualmente o caso de participar do grande coral, de que cada um tem razão à sua maneira, e que assim também o deus do Islã finalmente seria o mesmo que nos fala através da Bíblia? Não dobrem seus joelhos diante de quem não é Deus, de quem participa do quebra-jejum dos muçulmanos ou, sendo cristão, apoia a construção de mesquitas – aplicando erroneamente o mandamento do amor ao próximo. O amor ao próximo de que fala a Bíblia vale para o próximo, o indivíduo, à pessoa que é uma criatura de Deus. Ela não inclui a aceitação daquilo que ele faz ou até a quem ele adora.
Quem não estabelece essa diferença perde a visão para aquilo que realmente importa quanto ao amor para um muçulmano: tratá-lo amistosamente e com respeito e professar a quem unicamente devemos adoração e diante de quem todos os joelhos se dobrarão – exatamente como a Palavra de Deus confirma. Lemos sobre isso, entre outras passagens, em Isaías 45.23; Romanos 14.11; Filipenses 2.10. Quão facilmente acompanhamos os uivos dos lobos do espírito da época e com isso deixamos de direcionar o olhar dos outros para aquele diante de quem devemos dobrar nossos joelhos – diante do Deus que podemos chamar de Aba, Pai, e que se aproximou magnificamente de nós por meio de Jesus Cristo.
O relato bíblico da bela Ester, que no decorrer desses acontecimentos amadureceu e aprendeu a ser fiel a Deus e a “fazer o que deve ser feito” (mesmo que pudesse ter consequências graves, até com a perda da sua vida), serve hoje para nos ensinar e inspirar para seguir a Jesus com novo ânimo. Assim como foi na época de Ester e Mordecai, também hoje o inimigo de Deus quer a submissão. No final da história, ele vai requerer a submissão total de todas as pessoas, ele quer ver o sinal de submissão na mão ou na testa de cada um.
De acordo com as probabilidades, a rejeição a essa submissão diante do maligno terá as mesmas graves conse­quências como as que ameaçaram a Ester e a Mordecai. Quem não aceitar o sinal terá mais prejuízos do que apenas contratos e clientes. Ele não conseguirá comprar nem vender, e assim estará excluído totalmente da vida cotidiana. Evidentemente muitos serão mortos por não dobrarem seus joelhos. Os discípulos de Jesus serão “perseguidos e condenados à morte” (ver Mt 24.9). A Bíblia relata (Ap 20.4) que esses fiéis discípulos de Jesus serão decapitados. As pessoas que assassinarem os cristãos o farão crendo que estão “prestando culto a Deus” (ver Jo 16.2-3).
Isso aconteceu com frequência na história, principalmente desde o surgimento do Islamismo, no início do século VII. Matar pessoas acreditando que está prestando serviço para Deus é algo que se estende através de toda a história islâmica. Quando os turcos otomanos, em 1480, comandados por Ahmed Pasha, conquistaram Otranto, a cidadezinha portuária ao sul da Itália, eles colocaram as pessoas diante da escolha: dobrar os joelhos e aceitar o islamismo ou ser decapitado. Os cristãos daquela região de Apúlia não dobraram suas frontes diante de nenhuma exigência de submissão, nem diante de ídolo algum.
Os muçulmanos decapitaram o bispo e centenas de pessoas em plena catedral. O governo da cidade havia sido entregue ao veterano alfaiate Antonio Pezzulla. Também ele se negou a aderir ao islamismo. Ele foi decapitado juntamente com mais de 800 pessoas. É isso que acontece em nossos dias, quando cristãos são assassinados pelo fato de serem cristãos. Os assassinos alegam estar prestando um serviço ao seu deus e o confirmam dizendo: “Allahu Akbar” (“Alá é Grande”).
Mesmo assim, não há razão para a submissão. A alternativa divina da Bíblia diz que essa obediência e essa rejeição à falsa submissão, no final, não causa perdas, mesmo que possa parecer, mas conduz à vida eterna. João escreve sobre isso em Apocalipse 20.4: “Vi as almas dos que foram decapitados por causa do testemunho de Jesus e da palavra de Deus. Eles não tinham adorado a besta nem a sua imagem, e não tinham recebido a sua marca na testa nem nas mãos. Eles ressuscitaram e reinaram com Cristo durante mil anos”.
Deus pode capacitar pessoas a não dobrarem seus joelhos diante de ninguém, sob nenhuma circunstância, quando estas confiarem totalmente na sua Palavra, na afirmação de Jesus: “Não tenham medo dos que matam o corpo, mas não podem matar a alma. Antes, tenham medo daquele que pode destruir tanto a alma como o corpo no inferno” (Mt 10.28). —

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domingo, 26 de agosto de 2018

Os 5 Sinais da Fé
“E estes sinais seguirão aos que crerem: Em meu nome expulsarão os demônios; falarão novas línguas; Pegarão nas serpentes; e, se beberem alguma coisa mortífera, não lhes fará dano algum; e porão as mãos sobre os enfermos, e os curarão.” Marcos 16:17,18
A fé em cristo transcende o abstrato.
“Mas, ó homem vão, queres tu saber que a fé sem as obras é morta? Porventura o nosso pai Abraão não foi justificado pelas obras, quando ofereceu sobre o altar o seu filho Isaque? Bem vês que a fé cooperou com as suas obras, e que pelas obras a fé foi aperfeiçoada. E cumpriu-se a Escritura, que diz: E creu Abraão em Deus, e foi-lhe isso imputado como justiça, e foi chamado o amigo de Deus. Vedes então que o homem é justificado pelas obras, e não somente pela fé. E de igual modo Raabe, a meretriz, não foi também justificada pelas obras, quando recolheu os emissários, e os despediu por outro caminho? Porque, assim como o corpo sem o espírito está morto, assim também a fé sem obras é morta.” Tiago 2:20-26
Não consigo aceitar uma geração que tenta transformar a fé em uma simpática filosofia de vida, limitada pelo politicamente correto buscando coerência com o mundo.
Existem 5 sinais evidentes da fé.
1- Expulsarão demônios.
2- Falarão novas línguas.
3- Pegarão em serpentes.
4- Serão imunes aos venenos.
5- Curarão aos enfermos.
Derrotando as forças das trevas.
Todo cristão recebeu autoridade para expulsar demônios.
“Eis que vos dou poder para pisar serpentes e escorpiões, e toda a força do inimigo, e nada vos fará dano algum.” Lucas 10:19
Expulsar demônios está na base do ensino de Jesus e na pratica da igreja de Atos.
“E todos se admiraram, a ponto de perguntarem entre si, dizendo: Que é isto? Que nova doutrina é esta? Pois com autoridade ordena aos espíritos imundos, e eles lhe obedecem!” Marcos 1:27
“Pois que os espíritos imundos saíam de muitos que os tinham, clamando em alta voz; e muitos paralíticos e coxos eram curados.” Atos 8:7
Não é em vão que da lista dos sinais expulsar demônios seja o primeiro da lista, pois é uma evidencia da chegada do Reino de Deus.
“Mas, se eu expulso os demônios pelo dedo de Deus, certamente a vós é chegado o reino de Deus.” Lucas 11:20
Novas línguas.
καινός /kainos 1) novo 1a) com respeito à forma 1a1) recentemente feito, fresco, recente, não usado, não surrado 1b) com respeito à substância 1b1) de um novo tipo, sem precedente, novo, recente, incomum, desconhecido
γλῶσσα / glossa
1) língua como membro do corpo, órgão da fala 2) língua 1a) idioma ou dialeto usado por um grupo particular de pessoas, diferente dos usados por outras nações
Somos um povo de uma fala diferente.
Precisamos começar com uma fala onde o Espirito Santo seja reconhecido.
“E admiravam a sua doutrina porque a sua palavra era com autoridade.” Lucas 4:32
“E não podiam resistir à sabedoria, e ao Espírito com que falava.” Atos 6:10
Creio que este tipo de fala é influenciada pela pratica de oração em línguas espirituais.
“Porque o que fala em língua desconhecida não fala aos homens, senão a Deus; porque ninguém o entende, e em espírito fala mistérios.” 1 Coríntios 14:2
Fazendo uma análise bíblica você vai ver que as línguas sempre estão próximas da profecia na igreja.
“E eu quero que todos vós faleis em línguas, mas muito mais que profetizeis; porque o que profetiza é maior do que o que fala em línguas, a não ser que também interprete para que a igreja receba edificação.” 1 Coríntios 14:5
“O que fala em língua desconhecida edifica-se a si mesmo, mas o que profetiza edifica a igreja.” 1 Coríntios 14:4
“E, impondo-lhes Paulo as mãos, veio sobre eles o Espírito Santo; e falavam línguas, e profetizavam.” Atos 19:6
Olhando assim é muito simples entender que orando em línguas alcanço edificação necessária para profetizar e servir a igreja.
Se os Espírito puder dominar minha língua coisas incríveis podem acontecer.
“Assim também a língua é um pequeno membro, e gloria-se de grandes coisas. Vede quão grande bosque um pequeno fogo incendeia.” Tiago 3:5
Pegarão em serpentes.
Entre os antigos a serpente era um símbolo de astucia.
“Ora, a serpente era mais astuta que todas as alimárias do campo que o SENHOR Deus tinha feito. E esta disse à mulher: É assim que Deus disse: Não comereis de toda a árvore do jardim?” Gênesis 3:1
“Mas temo que, assim como a serpente enganou Eva com a sua astúcia, assim também sejam de alguma sorte corrompidos os vossos sentidos, e se apartem da simplicidade que há em Cristo.” 2 Coríntios 11:3
Dito estas coisas,quero testemunhar que pior que uma manifestação demoníaca, é um cativeiro mental construído com astucia e engano.
Para construir uma fortaleza mental satanás usará.
-sutileza.
-paciência.
-perseverança.
Um homem de fé não estará sob o domínio da serpente.
“Mas temo que, assim como a serpente enganou Eva com a sua astúcia, assim também sejam de alguma sorte corrompidos os vossos sentidos, e se apartem da simplicidade que há em Cristo.” 2 Coríntios 11:3
“Porque as armas da nossa milícia não são carnais, mas sim poderosas em Deus para destruição das fortalezas;” 2 Coríntios 10:4
Imunes ao veneno.
“Toda a ferramenta preparada contra ti não prosperará, e toda a língua que se levantar contra ti em juízo tu a condenarás; esta é a herança dos servos do Senhor, e a sua justiça que de mim procede, diz o Senhor.” Isaías 54:17
Venenos para a alma.
-pecado não confessado.
-memórias amargas.
– tristeza prolongada.
“Minha alma certamente disto se lembra, e se abate dentro de mim. Disto me recordarei na minha mente; por isso esperarei.” Lamentações 3:20,21
Ministrando cura ao próximo.
“E Deus pelas mãos de Paulo fazia maravilhas extraordinárias.” Atos 19:11
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sábado, 25 de agosto de 2018

Rostos na Multidão
Max Lucado

Dois tipos de pessoas foram tocados pela cruz: os tocados deliberadamente e os tocados por acaso. Entre estes últimos, são contadas histórias impressionantes.
A de Malco, por exemplo. Um servo do sumo sacerdote, ele estava trabalhando no Jardim. Todavia, essa busca de rotina teria sido a sua última se não tivesse sido rápido em desviar-se. As tochas iluminaram apenas o suficiente para que visse o brilhar da espada e Malco inclinou-se para trás o bastante para salvar seu pescoço, mas não a sua orelha. Pedro foi censurado e Malco recebeu um toque que o curou. Assim o incidente passou à história.

História, isto é, para todos, menos Malco. Se não fosse pela mancha de sangue em seu manto, ele poderia ter acordado na manhã seguinte falando sobre um sonho maluco que tivera. Alguns acreditam que Malco fez parte mais tarde dos crentes de Jerusalém. Não sabemos ao certo. Mas temos certeza de uma coisa: a partir daquela noite, sempre que Malco ouvia as pessoas falarem do carpinteiro que ressuscitou dentre os mortos, ele não zombava. De jeito algum; ele tocava no lobo da orelha e sabia que isso era bem possível.
Aconteceu depressa demais. Num minuto Barrabás estava na cela da morte, com os pés batendo na parede, e no seguinte foi solto; piscando os olhos por causa do sol brilhante.
"Você está livre."
Barrabás coçou a barba. "O quê?"
"Você está livre. Eles ficaram com o Nazareno em seu lugar."
Barrabás tem sido muitas vezes comparado com a humanidade e isso é certo. De muitas maneiras ele nos representa: um prisioneiro libertado porque alguém que jamais vira tomou o seu lugar.
Penso porém que Barrabás era provavelmente mais esperto que nós em um aspecto.
Quanto sabemos, ele aceitou sua repentina liberdade pelo que era, um presente não merecido. Alguém lhe atirou um salva-vidas e ele agarrou-o, sem perguntas. Não é possível imaginá-lo usando alguns de nossos truques. Nós recebemos nosso presente gratuito e tentamos ganhá-lo, diagnosticá-lo, ou pagar por ele, em vez de dizer simplesmente "obrigado" e aceitá-lo.
Por mais irônico que pareça, uma das coisas mais difíceis é ser salvo pela graça. Há alguma coisa em nós que reage negativamente ao dom gracioso de Deus. Temos uma compulsão estranha que nos leva a criar leis, sistemas, regulamentos, para nos tornar "dignos" de nosso dom.
Por que agimos assim? A única razão em que posso pensar é o orgulho. Aceitar a graça significa aceitar a sua necessidade e a maioria das pessoas não gosta disso. Aceitar a graça também significa que o indivíduo compreende o seu desespero e quase ninguém aprecia isso também.
Barrabás, porém, foi mais sabido. Perdido para sempre na cela da morte, ele não recuou ao ver-se libertado. Ele talvez não compreendesse a misericórdia e certamente não a merecia, mas não a recusou. Devemos procurar entender que nossa dificuldade não é muito diferente da de Barrabás. Nós também somos prisioneiros sem possibilidade de apelação. Mas porque alguns preferem continuar presos quando a porta da cela foi aberta é um mistério que vale a pena ser estudado.
Se é verdade que um quadro pode conter mil palavras, existe então um centurião romano que possui um dicionário cheio delas. Tudo que viu foi Jesus sofrer. Ele jamais o ouviu pregar, curar, ou sequer o seguiu através das multidões. Jamais testemunhou quando fez calar o vento; só testemunhou a maneira como morreu. Mas isso foi tudo que esse soldado gasto pela ação do tempo necessitou para dar um passo gigantesco de fé. "Verdadeiramente este homem era justo."
Isso diz muito, não é? Diz que o pneu da fé se encontra com a estrada da realidade nas horas dificeis. Diz que a autenticidade da nossa fé é revelada na dor. A sinceridade e o caráter se desvendam nos momentos de infelicidade. A fé é mais genuína, junto aos leitos de hospital, nas enfermarias para cancerosos e nos cemitérios, do que nas roupas bonitas dos domingos pela manhã ou nas escolas bíblicas de férias no verão.
Talvez fosse isso que movesse aquele velho e rabugento soldado. A serenidade no sofrimento é um testemunho estimulante. Qualquer pessoa pode fazer um sermão num monte cercado de margaridas. Mas só alguém de grande fé pode viver um sermão numa montanha de dor.

Postagem

  Biografia: Bernhard Johnson Bernhard Johnson nasceu em Alameda, Califórnia - EUA, em 20 de junho de 1931. Iniciou seu profícuo ministério,...