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quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Convertido ou convencido!


Restitui-me a alegria da tua salvação, e sustenta-me com um espírito voluntário. Então ensinarei aos transgressores os teus caminhos, e os pecadores se converterão a ti. Salmo 51:12-13.

        Certa ocasião uma pessoa me indagou: Será que somos hoje uma igreja de convertidos ou de convencidos? Não é fácil identificar formalmente o convertido do convencido. Há uma grande dificuldade em perceber o perfil correto de um convertido, em face, muitas vezes, da conduta exemplar do convencido. Com freqüência enfrentamos uma séria barreira na compreensão adequada da conversão, porque os expedientes condicionadores da educação religiosa exercem uma camuflagem quase perfeita no esquema das aparências. Alguém já disse que o homem reto tem virtudes além do que pode expressar, mas o hipócrita expressa muito além das virtudes que possui. Sendo assim, o mimetismo do convencido se torna uma tarefa extremamente árdua em parecer aquilo que de fato não é. O mausoléu de mármore enfeita muito bem a podridão do cadáver. Mas o formalismo da educação religiosa é tão vazio de significado, como a clara do ovo é destituída de sabor. Mesmo sabendo que há razoáveis semelhanças comportamentais entre um convertido e um convencido, e bom lembrar que suas diferenças são fundamentais para não nos deixar confundidos por muito tempo.
         Uma coisa é ser convertido pela graça de Deus, outra bem diferente é tornar-se prosélito de um sistema religioso. Jesus desaprovou a tática do caçador, com esta censura:
 
Ai de vocês, mestres da lei e fariseus, hipócritas, porque percorreis terra e mar para fazer um prosélito e, quando conseguem, vocês o tornam duas vezes filhos do inferno do que vocês. Mateus 23:15.

        Um prosélito é uma pessoa convencida a um sistema sem a transformação do seu caráter, por meio da obra suficiente de Cristo. O prosélito se constitui num praticante ritual, privado totalmente da vida espiritual. Mas ele focaliza com tanta potência os seus holofotes sobre os outros, que fica quase impossível de enxergar o que está acontecendo por trás da luz.
         Sabemos muito bem que o condicionamento repressivo de um sistema religioso austero, pode forjar hábitos morais extremamente válidos para convivência social. Muitas pessoas em razão de sua rígida ética religiosa estão livres de uma vida na cadeia, mas não isentas da condenação eterna. A civilidade institucional nada tem a ver com a etiqueta espiritual autêntica, ainda que as analogias dificultem o julgamento. Atos corretos nem sempre correspondem atitudes justificáveis. Um procedimento honesto pode estar motivado por interesses imorais ocultos. Não nos devemos iludir com as aparências: O tambor, apesar de todo o barulho que faz, está somente cheio de ar. Convencidos sinceros podem apresentar uma peça teatral bastante convincente. O disfarce mais astuto se caracteriza por um rosto de anjo encobrindo um coração de demônio.
 
Muitos me dirão naquele dia: Senhor,! Senhor, não profetizamos nós em teu nome? E em teu nome não expulsamos demônios? E em teu nome não fizemos muitos milagres? Então lhes direi abertamente: nunca vos conheci. Apartai-vos de mim, vós que praticais a iniquidade. Mateus 7:22-23.

        Eis aqui um grande problema: Convencer o convencido que ele não é convertido. É mais difícil esmagar uma meia mentira do que uma mentira completa. É muito mais fácil se pregar para um pecador perdido e perverso, do que pregar para um crente convencido. Henry W. Beecher dizia: A presunção é a doença da alma humana mais difícil de ser curada. A falsa conversão é muito pior do que a total ignorância.
         Davi colocou a conversão como conseqüência do conhecimento dos caminhos do Senhor. Na verdade o homem precisa conhecer o Caminho do Senhor.
 
Assim diz o Senhor: Ponde-vos nos caminhos, e vede; perguntai pela veredas antigas, qual é o caminho, e andai por ele, e achareis descanso para as vossas almas. Mas eles disseram: Não andaremos nele. Jeremias 6:16.

        Assim como Cristo é a razão pela qual o santo nasce, e a raiz pela qual o santo cresce, é também, o caminho pelo qual o santo anda.

Eu sou o caminho, a verdade e a vida. E ninguém vem ao Pai senão por mim. João 14:6.
 
        A verdadeira experiência da conversão é a dependência completa de Jesus Cristo como nosso Salvador e Senhor. Isto significa inteira renúncia de nós mesmos e total cobertura da suficiência de Cristo. Andar neste Caminho é subordinar toda a nossa existência ! no perímetro absoluto de sua graça.
         O convertido é alguém que pela graça deixou de se esforçar para ser aceito, uma vez que Deus já o aceitou em Cristo: Enquanto, o convencido busca a sua aceitação no exercício enfadonho do cumprimento zeloso da lei. Ninguém consegue encobrir aquilo que Deus revela, muito menos manifestar o que Deus oculta. Se não há revelação do Espírito a respeito da pessoa de Cristo e de seu sacrifício, tão pouco haverá consciência real da obra da conversão. Mesmo que o comportamento honesto fale de uma personalidade digna, somente a conversão genuína pode patentear a santidade do coração. Não devemos confundir a santidade produzida por Jesus Cristo, com a honestidade decorrente de uma moral ilibada, firmada nas bases da lei. Muitos homens ao serem convertidos não tiveram mudanças comportamentais significativas. O apostolo Paulo disse que: Segundo a justiça da lei, eu era ir! repreensível. Filipenses 3:6b. A sua grande transformação ficou por conta dos propósitos ou intenções do coração, resultantes da conversão operada por Deus. Paulo era homem sério na sua conduta e sincero na filosofia de vida. Mas quando o Espírito o converteu a Cristo, a vida santa de Cristo passou a ser a santidade do seu coração. Alguém me disse recentemente de uma descoberta gloriosa: Jesus não só me substitui na cruz, morrendo em meu favor; mas me substitui na existência, vivendo em meu lugar.
 
Eu estou crucificado com Cristo, e já não vivo, mas Cristo vive em mim. Gálatas 2:20.

        A santidade derivada da conversão é a própria suficiência da vida de Cristo satisfazendo as necessidades mais profundas do coração.
         Se o convertido é a única pessoa no mundo que se encontra perfeitamente satisfeita por causa da santidade de Cristo manifesta em seu interior, o convencido é uma pessoa internamente descontente em razão da incoerência marcante refletida nas aparências. Demonstrar na fachada aquilo que não se é por dentro, causa um desconforto insuportável, capaz das maiores tragédias. A máscara do fingimento não pode garantir a verdadeira felicidade, pois o disfarce da hipocrisia produz débito insolúvel na consciência reprimida. J. Blanchard afirmou que a felicidade superficial sem a santidade espiritual é um dos principais produtos de exportação do inferno. E podemos ter absoluta certeza que é totalmente impossível haver santidade espiritual, se não houver conversão cristã legítima. Assim, a pessoa convertida vive pela fé na sujeição completa da suficiência de Cristo e na atitude permanente de profundo arrependimento. Quando a Palavra de Deus converte um homem, tira dele seu desespero, mas não seu arrependimento, ensinava C. H. Spurgeon. O homem convertido não é um mero convencido que se arrependeu e creu, mas um contínuo confiante que vive arrependido pela graça que o alcançou. Somente Deus vê o coração convertido e somente o coração convertido pode ver a Deus. Não confunda convertido com convencido, pois este equívoco pode ser fatal. Mas também, não julgue a experiência dos outros, pois cada um tem que avaliar a sua própria experiência.

 


Vós, porém, sois raça eleita, sacerdócio real, nação santa, povo de propriedade exclusiva de Deus, a fim de proclamardes as virtudes daquele que vos chamou das trevas para sua maravilhosa luz.  1Pe 2.9

terça-feira, 26 de janeiro de 2010


A Religião Evangélica




























É incontável o númeo de religiões existentes no mundo, tantos as religiões antigas quantos as religiões contemporâneas tentam suprir na vida do ser humano a necessidade de se ter um deus, ou talvez seja o ser humano por ter uma necessidade de um deus que procure ou até crie sua própria religião.
Nas religiões existem seus conceitos e dogmas que geralmente ditam o rumo que as pessoas têm que tomar, as religiões fecham a mente do ser humano os impedindo de pensar, na religião alguém dita às regras, seus padrões éticos são baseados em ensinos de homens que se intitulam líderes do povo, mas na maioria das vezes não estão preocupados com ninguém a não ser consigo mesmo.
Por mais que digam “não” nós evangélicos também fazemos parte de um sistema religioso que ganha destaque no cenário mundial. A religião “evangélica”, ou melhor a religião que os evangélicos vivem na prática faz parte de um sistema religioso não tão diferente do catolicismo, espiritismo, budismo, islamismo ou qualquer outra religião.
Os conceitos religiosos dos líderes evangélicos é que rege o pobre povo que por sua vez por tendo “temor” a Deus aceitam de bom grado balançando sua cabeça positivamente para tudo que é dito sem ao menos questionar se o que estão fazendo está de acordo com os ensinos de Cristo. E que bom seria se os ensinos de Cristo fizessem parte desta religião.
Jesus não fundou uma religião, ele não se conformou com o sistema religioso hipócrita que regia o povo judeu. Jesus confrontou o sistema religioso que oprimia e exigia atitudes do povo que os líderes não poderiam cumprir. E a resposta de Jesus a este sistema foi um estilo de vida diferente de tudo que se, viu uma vida onde tanto pobres, ricos, judeus, gentios, negros, brancos, doutores ou leigos poderiam se relacionar com Deus.
Na teoria a religião evangélica ensina tudo isso, mas a prática da maioria das igrejas evangélicas é totalmente contrária aos ensinos de Cristo. Jesus em seu sermão chamado sermão da montanha (Mt. 5-7), inicia falando que seriam mais que felizes os pobres de espírito, ou seja alguém que reconhece suas condições e vê que se achegar a Deus esta longe dos seus esforços humanos. A religião evangélica ensina totalmente ao contrário as pessoas ensinam que para ser mais que feliz é preciso exigir de Deus, decretar dá dizimo e ofertas.
Jesus ainda ensinou sobre o amor ao próximo, ele disse que não deveríamos nos irar contra o próximo (Mt. 5:22), porém vemos hoje as inúmeras denominações evangélicas fruto de “rachas” e brigas entras os “irmãos”. Conheço igrejas que se dividiram por questões da política da cidade, pois parte dos irmãos apoiavam o partido “X” e outra parte o partido “y”, sem contar os líderes evangélicos que usam os púlpitos de suas igrejas para fazerem campanhas políticas exigindo do povo que votem nos seus candidatos. Isso faz parte da religião evangélica que está longe de ser parecida com a vida de Cristo.
As igrejas evangélicas ainda buscam hoje suas identidades, os seus credos, estatutos tentam buscar uma igualdade que Jesus nunca cobrou de ninguém. Na religião evangélica algumas igrejas cobram que seus líderes usem a mesma voz ao falar, outras exigem ainda que para se tornar líder é preciso ter um padrão de acordo com seus credos e estatutos e não estão preocupados com o que Cristo exige do líder. Jesus escolheu doze apóstolos de personalidades totalmente diferentes, alguns pescadores, um cobrador de imposto, etc., pessoas com estilos de vida diferentes. Jesus conviveu com eles e o caráter deles foi mudado, mas Cristo nunca exigiu que eles falassem com a mesma voz, ou que todos para serem apóstolos tivessem que externar algum “dom” ou até mesmo se vestirem de forma diferente das pessoas. Na religião evangélica existe um padrão para se tornar líder em alguns casos não é preciso ser honesto, hospitaleiro, apto para ensinar, que governa bem sua casa e todas as outras qualidades do pastor descritas pelo grande apóstolo Paulo (I Tm. 3), basta ele ser “batizado no Espírito Santo” e falar em línguas estranhas que ele se torna apto para ser um líder desta religião, para alguns desta religião se a pessoa tiver desenvoltura ou for um bom administrador já está apto. Ao chamar os doze Jesus se preocupou em mudar o caráter deles, fazer que seus apóstolos se tornassem homens dignos do ministério Cristão, pessoas que amavam o povo que não exigiam dinheiro das pessoas, que julgavam com imparcialidades os problemas existentes na comunidade cristã. Jesus também ensinou acerca disso mostrou com sua vida que a disciplina do Senhor seria para restaurar o homem, ele fez isso com a mulher adúltera, e com o próprio Pedro ao negá-lo, Jesus restaurou estas pessoas através da disciplina. A religião evangélica faz ao contrário, existem líderes que disciplinam por tudo baseados em seu próprio conceitos e sem nenhuma preocupação de restauração. É comum hoje ao disciplinar alguém o líder afastar a pessoas de suas ocupações por um tempo que eles mesmo determinam, ou até mesmo não deixar esta pessoa participar da ceia do Senhor, ou seja, a disciplina na religião evangélica não é para restaurar a pessoa, mas para afastá-la ainda mais da comunhão com a comunidade cristã.
O relacionamento com o indivíduo parece não existir neste sistema religioso. As pessoas hoje se relacionam com os cargos eclesiásticos que ocupam. A comunidade cristã deveria ser o único lugar onde tanto o doutor quanto o gari tem a mesma importância, mas a religião evangélica faz ao contrário, as pessoas com dízimos e ofertas maiores tem privilégios especiais. Já presenciei em uma reunião religiosa evangélica os políticos da cidade tomando lugar de “honra” no local de reunião, e as pessoas “sem importância” ficando em lugares extremamente desconfortáveis. Hoje as pessoas se relacionam com o pastor, o presbítero, o diácono, o tesoureiro, etc., mas não com o indivíduo que está atrás de seus cargos. Certa vez um jovem professor de uma EBD recebeu em sua turma os filhos de um líder respeitado na sua comunidade e lhe foi pedido para tratá-los diferente, nesta mesma ocasião uma jovem estava visitando a aula naquele dia e ninguém se preocupou nem em saber qual era o seu nome.
Jesus é o grande exemplo de relacionamento com todas as classes de pessoas. O Mestre não se importava com os cargos eclesiásticos ou posições sociais que as pessoas tinham, ele tanto jantou com fariseus (Lc. 14) como andou com mendigos, publicanos, prostitutas, etc., Ele relacionava-se com o ser humano e não com as posições deles. Jesus fez totalmente contrário ao que é feito nesta religião evangélica, Ele amou as pessoas sem se importar quem era a pessoa.
Jesus também ensinou que o culto a Deus não é mais uma obrigação religiosa como faziam os fariseus na sua época, ensinou que o dízimo requerido no Antigo Testamento deveria não apenas ser uma obrigação de se dar 10% do que se ganha, mas uma oferta voluntária vinda do desejo de se contribuir para a obra de Deus. As pessoas freqüentam as igrejas para cumprir uma obrigação religiosa, acham que por darem (e quando dão) 10% do seu salários estão isentas de suas obrigações. Existem igrejas que faz até termos de compromisso para os seus membros assinarem, comprometendo-os a serem participantes do culto caso contrário serão excluídos do rol de membros, ou seja, vivem na prática uma verdadeira religiosidade.
Em muitas comunidades o nepotismo está presente, e a família dos líderes tem privilégios que os outros membros da comunidade não tem. Bem diferente de Jesus que afirmou que sua mãe e irmãos seriam aqueles que fizessem sua vontade, os líderes na religião evangélica consagram seus parentes sem se importar com o ministério e o chamado de Deus.
Enfim na religião somos impedidos de pensar, os nossos líderes é quem determinam o que devemos fazer. Eles afastam aqueles que pensam ao contrário deles. Conheço casos de pessoas que foram afastadas de suas atividades na igreja por discordarem de questões irrelevantes e que não concernem à doutrina da Bíblia.
Jesus está acima de qualquer religião ou conceito religioso. Ele não veio fundar uma religião ele veio mostrar a humanidade o caminho da salvação (Jo. 8:32) que é externado, não por conceitos criados por homens, mas por uma conduta diária de vida baseada em sua própria vida.
O meu apelo e a minha oração é que nós evangélicos não façamos do cristianismo mais uma religião, mas um estilo de vida de acordo com a vida de Cristo.


No amor daquele que me libertou da religiosidade, Cristo Jesus

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Música em Novela Incentiva Invocar Demônios


         Dias atrás recebi um e-mail fazendo um alerta sobre a música de abertura da nova novela da rede Globo: Cama de Gato. A música Pelo Avesso, interpretada pelos Titãs. Então fui pesquisar e, realmente, é assustador. Transcrevo-a abaixo:

Vamos deixar que entrem
Que invadam o seu lar
Pedir que quebrem
Que acabem com seu bem-estar

Vamos pedir que quebrem
O que eu construí pra mim
Que joguem lixo
Que destruam o meu jardim

Eu quero o mesmo inferno
A mesma cela de prisão - a falta de futuro
Eu quero a mesma humilhação - a falta de futuro

Vamos deixar que entrem
Que invadam o meu quintal
Que sujem a casa
E rasguem as roupas no varal

Vamos pedir que quebrem
Sua sala de jantar
Que quebrem os móveis
E queimem tudo o que restar

Eu quero o mesmo inferno
A mesma cela de prisão - a falta de futuro
Eu quero a mesma humilhação - a falta de futuro

Eu quero o mesmo inferno
A mesma cela de prisão - a falta de futuro
O mesmo desespero

Vamos deixar que entrem
Como uma interrogação
Até os inocentes
Aqui já não tem perdão

Vamos pedir que quebrem
Destruir qualquer certeza
Até o que é mesmo belo
Aqui já não tem beleza

Vamos deixar que entrem
E fiquem com o que você tem
Até o que é de todos
Já não é de ninguém

Pedir que quebrem
Mendigar pelas esquinas
Até o que é novo
Já esta em ruínas

Vamos deixar que entrem
Nada é como você pensa
Pedir que sentem
Aos que entraram sem licença

Pedir que quebrem
Que derrubem o meu muro
Atrás de tantas cercas
Quem é que pode estar seguro?

Eu quero o mesmo inferno
A mesma cela de prisão - a falta de futuro
Eu quero a mesma humilhação - a falta de futuro

Eu quero o mesmo inferno
A mesma cela de prisão - a falta de futuro
O mesmo desespero

         Antigamente, recados como esse eram colocados subliminarmente nas músicas, hoje, Satanás usa a própria boca das criaturas de Deus para chamá-lo a instalar-se em sua casa, e destruir nossos lares, e nos escravizar. Como se isso fosse preciso. Sem chamá-lo facilmente Ele instala-se em nosso meio criando contendas e prejudicando nossas vidas, causando-nos sofrimento e dor. Se não tivermos Cristo em nossas vidas, e você passar a cantar, ou até mesmo a ouvir uma música como essa diariamente, Satanás se sentirá à vontade para estar dentro de sua casa, destruindo o que você constrói, fazendo de sua vida um inferno, colocando você e sua família numa cela, sem futuro, sem esperança. Ele tem ódio de você e quer destruí-lo, porque você foi criado a imagem e semelhança de Deus.
         Não abra brechas para que Satanás tenha liberdade de atuar em sua vida e de sua família. Satanás só tem a morte e o mal para te oferecer, Cristo te dá vida, e vida com abundância. Passe o seu tempo fazendo algo mais saudável e produtivo. Não gaste o seu tempo, que é tão precioso nesta Terra, dando ouvidos as maldições que estão sendo lançadas sobre você. Ande com Cristo, que sua vida será abençoada e feliz.

Que Deus lhe abençoe!


Autor: Denise C. S.

sábado, 23 de janeiro de 2010

Direitos desumanos do Governo Lula


         Desumano decreto presidencial engana o povo com medidas opressivas e ditatoriais
         Bem ao estilo soviético, Lula mostrou todas as suas unhas vermelhas, dos pés e das mãos.
         Seu decreto presidencial de “direitos humanos” (Decreto 7037, de 21/12/2009, 3º Plano Nacional de Direitos Humanos), pretensamente feito com a aprovação e consenso do povo, viola os mais importantes direitos dos cidadãos brasileiros, dando para o mal a capa de “direitos humanos” e despindo a maior parte da população de seus legítimos direitos.
         Para quem não sabe, na União Soviética, o maior modelo prático de socialismo do mundo, tudo era feito “no nome do povo”. Os tribunais, que condenavam inocentes e protegiam os criminosos do partido único, eram os tribunais “do povo”. Reagir contra essa “justiça” era considerado crime contra o próprio povo. O povo inocente era condenado em seu próprio nome!
         É óbvio que toda essa conversa “do povo” e “para o povo” era na verdade apenas a dissimulação da própria arbitrariedade estatal. O Estado podia livremente violar direitos sob a desculpa de estar agindo “nos melhores interesses do povo”.
         Não muito diferente, o governo socialista do Brasil alega sempre estar agindo “nos melhores interesses” dos pobres, ou dos oprimidos, ou dos deficientes, ou das mulheres, ou dos negros e agora dos gays — na mais avançada e modernizada malícia marxista.
         Os comunistas soviéticos cometeram horrendos genocídios — tudo em nome dos melhores interesses do povo. Hoje, a sede de sangue e de aniquilação moral e ética vira, no decreto de Lula, defesa dos “direitos humanos”: aprovar o aborto, legitimar a prostituição, legitimar como “casamento” a conjunção carnal de dois homens moralmente pervertidos, legitimar como “cultura” a imposição das religiões afro-brasileiras nas escolas, deslegitimar e condenar os símbolos cristãos em estabelecimentos federais, canonizar terroristas comunistas, etc.
         Em meu artigo Presente das Trevas, publicado no dia 22 de dezembro de 2009, alertei o Brasil que enquanto todos estavam descansando e curtindo a família e o feriado, Lula e seus camaradas estavam armando sua desumana bomba de “direitos humanos”. A bomba, entregue como decreto presidencial em 21 de dezembro de 2009, terá efeito devastadoramente letal se a população não se manifestar com força e coragem.
         Se o decreto vermelho e moralmente invertido de Lula prevalecer, todos terão “direitos humanos” no Brasil, até “ratazanas”. Todos, menos os inocentes. Seu decreto na verdade decreta a extinção da moral, da ética, da propriedade privada, da liberdade de expressão e, com a aprovação do “casamento” gay, da liberdade religiosa.
         O decreto de Lula estabelece várias medidas recheadas de malícia ideológica no mais elegante estilo soviético de distorção das palavras e da realidade, apresentando como “direitos humanos” as seguintes aberrações:
* A profissionalização da prostituição.
* O controle da imprensa e da internet.
* O banimento de símbolos cristãos nos estabelecimentos públicos.
* A promoção das religiões afro-brasileiras como “cultura” dos descendentes dos escravos trazidos da África.
* A descriminalização do aborto.
* A legitimação do “casamento” gay e de adoção de crianças por esses “casais”.

         Nada disso se parece, nem de longe, com direitos humanos para uma mente minimamente normal. Mas quando os anormais estão no poder, o que se pode esperar?
É claro que, mesmo sem esse decreto, Lula e seu governo já estavam lutando para avançar cada uma dessas metas. O propósito do decreto é simplesmente passar por cima de toda a resistência do povo e fazê-lo engolir de uma vez tudo o que já foi decidido, selado e aprovado pelos “tribunais do povo”.
         Li hoje que, na classificação da Missão Portas Abertas, o país que mais persegue e mata cristãos no mundo é a Coréia do Norte. Em segundo lugar está o Irã — o mesmo Irã cujo presidente odiador de Israel mantém amizade com Lula.
         Lula se lembrou alguma vez de mencionar para Mahmoud Ahmadinejad que matar cristãos é violar direitos humanos? Lula se lembrou de fazer um justo decreto presidencial condenando Ahmadinejad e seu governo por crimes e abusos de legítimos direitos humanos contra os cristãos do Irã?
         Essa é a essência da ética de Lula e seu governo, que usam e abusam do termo “direitos humanos” para defender e homenagear até terroristas comunistas, inclusive roubando dinheiro do povo brasileiro para escandalosas e injustíssimas indenizações. E o decreto presidencial dele ordena a transformação desses criminosos em heróis. E adivinhe quem vai ser rebaixado e humilhado para a categoria de criminoso e “violador de direitos humanos”? Não, não vai ser Ahmadinejad.
        Para Ahmadinejad, Lula e seu desgoverno demonstram carinho, respeito, consideração, etc. Para os inimigos da arbitrariedade estatal travestida de “direitos humanos”, o peso da “justiça” dos tribunais “do povo” ou dos “direitos humanos” — tanto faz. Os iminentes tribunais anti-“homofobia” darão amplas demonstrações dessa arbitrariedade.
         Lula já decidiu: os cadáveres mutilados e estuprados dos cristãos torturados e massacrados no Irã não têm valor nenhum para a sua ambiciosa agenda ideológica. Não haverá pois nenhum decreto presidencial em defesa dessas ou outras reais vítimas de violações de direitos humanos.
         A esquerda malvada continuará aplaudindo e apoiando Lula com Ahmadinejad, Fidel Castro, Hugo Chavez e outros autênticos violadores de direitos humanos. E continuará aplaudindo seu decreto presidencial, que garantiu um Natal vermelho — uma vermelhidão tenebrosa que, se não houver resistência e luta, estenderá suas nefastas conseqüências por muito tempo. O feriado do Natal passou, mas ainda estamos engasgados e passando mal com o decreto do mais puro e imoral néctar soviético.
         Como sempre, o povo espera, de mãos estendidas, presentes e favores do governo, com a ilusão de que o governo é a fonte de todas as soluções. Mas o governo brasileiro não é papai-noel. E mesmo que fosse, seria também ficção, não realidade. A única realidade inegável é que os imensos problemas éticos e morais que o Brasil está enfrentando têm como maior causa o próprio governo. O decreto de Lula é a prova mais viva do que um mau governo pode fazer contra seu próprio povo, em nome do próprio povo!
         Contudo, há esperança: o povo que elegeu essa vermelhidão tem sempre o direito democrático de derrubá-la.

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

ESTUDO SOBRE O DÍZIMO
O QUE É O DÍZIMO E QUAIS AS SUAS FUNÇÕES, SEGUNDO A BÍBLIA Muito se cita na Igreja o texto Malaquias 3, do versículo 8 ao 11. Mas nunca assisti a uma explanação aprofundada deste trecho bíblico no púlpito. Para quem Deus dirigiu esse texto? O que é a Casa do Tesouro? O que seriam "todos os dízimos?" e quem é o devorador? - Já ouvi dizer que a Casa do Tesouro é a Igreja, que o texto de Malaquias vale para os cristãos, que todos os dízimos deveriam ser entregues pelos dizimistas e que o devorador é um demônio. Porém, nenhuma destas assertivas tem base bíblica. O que fazer quanto a isto? 
1 - Para que grupo de Israel Malaquias é dirigido? Veja Malaquias 1:6; 2:2 e 2:7-8.
2 - O que é a "Casa do Tesouro" na Bíblia? Veja Neemias 10:38.
3 - Quem deveria levar os dízimos à Casa do tesouro? Ver em Neemias 12:44 e 10:38 novamente.
4 - O que é o "devorador" na Bíblia? Ver em Levítico 11:22 e Joel 1:4.
5 – O que são as “janelas do céu”? Ver em Gênesis 7:11 e 8:2.
6 – Quem estava “roubando a Deus”? – Malaquias 2:7-8.  Na NVI lemos "toda a vossa nação" (Ml 3:9) – Quando uma classe sacerdotal, que servia de mediadora entre Deus e os homens, estivesse contaminada, certamente toda a nação sofreria. No versículo 11 de Malaquias 3 vemos que Deus garantiu que a correta observância garantiria abundância de chuva (abrir janelas do céu) e proteção contra pragas da lavoura (devorador = gafanhoto). Assim, haveria fartura na produção agropastoril e a tribo de Levi não faria o que vinha fazendo: levitas roubando a melhor parte do dízimo dos dízimos (que deveria apresentar na casa do tesouro) e sacerdotes roubando a melhor parte das ofertas (que deveria ser queimada sobre o altar). Em Malaquias 3:8 vemos outros pecados sendo cometidos, inclusive o desvio de recursos para o órfão, a viúva e o estrangeiro. Se tu tens dúvida de que o alvo principal do livro de Malaquias era a tribo de Levi, por que será que Deus fala de maneira tão severa aos sacerdotes e levitas, se não eram eles os culpados? Fala em não aceitar os sacrifícios, em jogar esterco na cara deles, em fechar o templo, etc. É só ler o texto de Malaquias.
Cristão debaixo de maldição? Roubar a Deus? Isso não se enquadra na realidade do Cristianismo. Se uma congregação está apaixonada pela causa do Evangelho vai contribuir "conforme sua prosperidade e conforme houver proposto em seu coração". Agora, que tipo de Igreja seria aquela que sobrevive arrecadando "na marra", ou seja, com uma ameaça embutida?! Não é por amor, pois o verdadeiro amor lança fora todo o medo. A Igreja primitiva não recolhia dízimos. Mas, se o dízimo fosse obrigação nossa, ele estaria sofrendo de desvio de função: não é mais para os pobres e para os deserdados, mas para financiar construções, reformas, água, luz, telefone, aluguel. Nunca deveria ser para isso. Senão a Bíblia seria incoerente. Mas sabemos que a Bíblia é a Palavra de Deus e devemos respeitá-la.
Nada pode substituir a Bíblia em matéria de Doutrina, de fé e prática na vida de um cristão. E, se alguém quiser citar o ocorrido com Ananias e Safira lá em atos para justificar a prática do dízimo, lanço um desafio a tal dar prova de que se tratava de dízimo naquela ocasião.Não escrevo por partidarismo ou para querer impor uma idéia pessoal. Se provoquei revolta em alguém, peço perdão. Não é fácil abordar assuntos tão enraizados na tradição domingueira, mas a Bíblia, que é a Palavra de Deus, tem que ser soberana, pois é a única segurança que temos contra doutrinas falsas. Quero demonstrar, utilizando a Bíblia, que a prática do dízimo nos dias atuais está completamente distorcida, com a função desviada e, além do mais, não se constitui em uma obrigação do cristão, como a
grande maioria prega. Quero demonstrar às pessoas que temem estar "roubando a Deus", quando não entregam na igreja 10% por já ganharem muito pouco, que o dízimo era recebido pelo pobre ao invés de cobrado dele. A Justiça era feita. Mas hoje o dízimo é entregue de forma religiosa e, por isso (e por Deus não ter ordenado ao cristão fazer isso), a Igreja está deixando de ser o diferencial na comunidade em que está inserida. A Igreja primitiva foi exemplo de abnegação, de generosidade, de amor apaixonado pela causa do Evangelho, não poupando esforços para levá-lo aos lugares mais distantes. Tudo isso apenas com ofertas voluntárias. Se uma denominação não consegue fazer isso com ofertas voluntárias, é porque algo deve ser revisto urgentemente. Colocando o jugo da lei sobre os ombros do crente é que não pode de jeito nenhum. Peço-te que acompanhes o capítulo 15 de Atos dos Apóstolos - o concílio de Jerusalém - judeus convertidos ensinando que os gentios convertidos ao cristianismo deveriam guardar a lei. Os apóstolos repreenderam os judaizantes, pois Deus não havia feito aquela aliança com os gentios.
 Antes que Deus revelasse uma lei escrita a Moisés, para governar os descendentes de Israel, encontramos duas ocasiões quando homens deram ou prometeram dízimos a Deus. Depois do resgate de pessoas e de bens que tinham sido tomados de Sodoma numa guerra, Abraão deu um dízimo a Melquisedeque, o sacerdote de Deus (Gênesis 14:18-20). Mais tarde, Jacó (o neto de Abraão) prometeu devolver a Deus 10% de sua prosperidade (Gênesis 28:22). Estes dízimos parecem ter sido voluntários. Não há registro de qualquer mandamento de Deus a respeito do dízimo antes do tempo de Moisés. Quando o dízimo exposto em Malaquias torna-se indefensável, devido ao estudo mais aprofundado do texto, os defensores do dízimo costumam citar Gênesis e o dízimo dado por Abraão a Melquisedeque. Em Hebreus fica claro que Melquisedeque é figura de Cristo. Ora, então hoje, quem deveria receber dízimos seria o próprio Cristo. Mas como ele receberia, se não está aqui em carne e osso, como no passado? É assim que ele receberia o dízimo: MATEUS 25:31-46. Jesus recebe para si a honra que é dada ao pobre. Ele mesmo recebe.

Quando o dízimo de Abraão torna-se indefensável como argumento para dizimarmos hoje, alguns defensores do dízimo citam, num recurso desesperado, o texto de Mateus 23:23. Notem, porém, a quem estava sendo falado. Lembrem-se de que Jesus nasceu sob a Lei, e o Novo Testamento começa com a morte na Cruz e não em Mateus 1. O ministério terreno de Jesus deu ênfase em demonstrar a necessidade de uma Nova Aliança. Demonstrou ao jovem rico que guardar a lei não o aperfeiçoou espiritualmente. Demonstrou aos dizimistas fariseus que o ato de dizimar não os aperfeiçoou espiritualmente. Demonstrou ao povo a cegueira de seus líderes religiosos. Jesus não disse para não dizimarem porque o dízimo ainda vigorava. Mas já estava sendo entregue por puro formalismo e religiosidade, como hoje. A essência do ensinamento não estava sendo observada pelos escribas e fariseus, daí serem hipócritas. Notem também que Jesus refere-se a ervas usadas como tempero: alimentos. O dízimo sempre foi alimento na lei. Havia dinheiro circulando desde Gênesis (José foi vendido por seus irmãos por 20 moedas de prata). As ofertas depositadas na arca do tesouro eram em dinheiro, mas o dízimo, SEMPRE em alimentos. Para a Igreja, Jesus não deu este mandamento de dizimar.
Mateus 23:23 

Quando o dízimo de Abraão torna-se indefensável como argumento para dizimarmos hoje, alguns defensores do dízimo citam, num recurso desesperado, o texto de Mateus 23:23. Notem, porém, a quem estava sendo falado. Lembrem-se de que Jesus nasceu sob a Lei (veja Gálatas 4.4), e o Novo Testamento começa com a morte na Cruz e não em Mateus 1. O ministério terreno de Jesus deu ênfase em demonstrar a necessidade de uma Nova Aliança. Demonstrou ao jovem rico que guardar a lei não o aperfeiçoou espiritualmente. Demonstrou aos dizimistas fariseus que o ato de dizimar não os aperfeiçoou espiritualmente. Demonstrou ao povo a cegueira de seus líderes religiosos. Jesus não disse para não dizimarem porque o dízimo ainda vigorava. Mas já estava sendo entregue por puro formalismo e religiosidade, como hoje. A essência do ensinamento não estava sendo observada pelos escribas e fariseus, daí serem hipócritas. Notem também que Jesus refere-se a ervas usadas como tempero: alimentos. O dízimo sempre foi alimento na lei. Havia dinheiro circulando desde Gênesis (José foi vendido por seus irmãos por 20 moedas de prata). As ofertas depositadas na arca do tesouro eram em dinheiro, mas o dízimo, SEMPRE em alimentos. Para a Igreja, Jesus não deu este mandamento de dizimar. 

Novo Testamento


Quando é que começa, de fato, o Novo Testamento? O que é o Novo Testamento ou Nova Aliança? 

- A Aliança que Deus fez conosco foi através do sacrifício de Jesus Cristo. Antes de selar essa aliança, estava valendo a Antiga Aliança, ou Antigo Testamento. 

A Lei e os Profetas duraram (profetizaram) até João Batista. Este João foi o profeta que apresentou o Messias prometido a Israel. O Antigo Testamento preparou o caminho (serviu de aio) até Cristo. “Porque o fim da Lei é Cristo, para justiça de todo aquele que crê”. (Romanos 10:4). Jesus Cristo mostrou aos judeus a necessidade de um novo pacto, mais aperfeiçoado. Durante o seu ministério, Jesus falou muito aos judeus, indicando que a Lei não os aperfeiçoou espiritualmente e que a tradição ofuscou muito a essência dos ensinamentos da Lei. 

Por ter Jesus nascido sob a lei (Gálatas 4.4) vemos, nos Evangelhos, muitas vezes Jesus ordenando que se cumprisse o que determinou Moisés e mais algumas retratações da lei, na antiga aliança. 

Dessa forma, podemos observar muitas passagens que devem ser entendidas como período de transição entre o AT e NT, que muitos confundem com NT. Por exemplo: 

Em Lc 1.15 o anjo Gabriel consagra João Batista ao nazireado, conforme Nm 6.3. 
Em Lucas 2.21 Jesus é circuncidado obedecendo o disposto em Levítico 12.3;
Em Lucas 2.22 Maria se purifica conforme estabelecido em Levítico 12.4; 
Em Lucas 2.23 os pais de Jesus oferecem o sacrifício prescrito em Levítico 12.6-8; 
Em Mateus 8.4 Jesus manda um leproso fazer o sacrifício prescrito em Levítico 14; 
Em Lucas 19.8 Zaqueu se submete duplamente à pena estabelecida em Êxodo 22.9; 
Em Mateus 17.24 Jesus paga o imposto estipulado em Êxodo 30.11-16 
Em Mateus 26.17 Jesus e os discípulos cumprem o requerido em Êxodo 12.1-27. 

Vemos então que enquanto Jesus vivia, a Lei Mosaica estava em vigor. Como entender Mt 8.4, onde Jesus ordena a apresentação de um sacrifício de animal ao que havia sido curado de lepra? É necessário que façamos isto hoje? Evidentemente que não. Da mesma forma, quando, em Mt 23.23, Jesus ordena aos fariseus que dessem o dízimo do cominho, da hortelã e do endro, devemos entender que eles estavam debaixo da mesma aliança mosaica que obrigou o leproso a cumprir o ritual de Levítico 14. 

O Novo Testamento (Nova Aliança, Novo Pacto, Novo Compromisso) começa com a morte de Jesus Cristo na Cruz do Calvário; quando o véu se rasgou. Antes do sangue de Jesus Cristo ser derramado na cruz, o pacto vigente era o Antigo Testamento. Jesus em seu ministério antes da cruz, mostrou ao povo a necessidade de um melhor pacto com Deus. Demonstrou ao jovem rico que guardar a lei não o aperfeiçoou espiritualmente; demonstrou aos fariseus e escribas que dizimar não os aperfeiçoou espiritualmente; demonstrou às autoridades religiosas a sua cegueira espiritual. 

Cumprir uma tarefa significa concluir uma tarefa. A Lei foi cumprida por Cristo. A Lei apontava para Cristo, serviu de aio (condutor) até o Messias. Chegado o Messias, a lei já não tem mais função. Mas o Novo Testamento só pôde ter início com a morte de Jesus Cristo na cruz. 

Marcos 14:24 "E disse-lhes: Isto é o meu sangue, o sangue do novo testamento, que por muitos é derramado."


Faço um questionamento para aqueles irmãos que dizimam porque entendem ser um mandamento válido para o cristão:          Qual dos cinco dízimos que aparecem na Bíblia é entregue hoje nas igrejas? 1 – O dízimo de Abraão -Gênesis 14:17-20 2 – O dízimo do rei – 1Samuel 8:11-17 3 – O dízimo dos levitas - Números 18:21-24 4 – O dízimo das festas – Deuteronômio 14:22-27 5 – O dízimo dos pobres - Deuteronômio 14:28-29 Estes são dízimos bíblicos. Se o que tu praticas não for nenhum destes, não é um dízimo bíblico.

O DÍZIMO É BÍBLICO, MAS NÃO É MANDAMENTO PARA O CRISTÃO.              Deus faz alianças. Fez uma com Noé. Fez outra com Abraão. Fez outra com o povo de Israel no Sinai. Fez conosco (gentios), por Jesus Cristo. A aliança com Abraão não tinha como mandamento o dízimo, mas sim a circuncisão. O dízimo dado a Melquisedeque foi voluntário. Além de voluntário, foi dado uma única vez. Além de voluntário e dado uma só vez, foi a partir de despojos de guerra. Além de tudo isso, os outros 90% Abraão devolveu ao rei de Sodoma. O QUE TEM ESSE DÍZIMO A VER COM O QUE SE DÁ TODO MÊS NAS IGREJAS?  A aliança que Deus fez com ISRAEL no Sinai tinha como ordenança a prática de dizimar. Era a base de sustento do sacerdócio levítico e também promovia a justiça social (Deuteronômio 14:23-29). Peço atenção especial ao último versículo deste texto indicado. A promessa de prosperidade estava CONDICIONADA ao fato de o dizimista abençoar a vida do pobre e do deserdado. Era a condição para a bênção divina. Apenas os LEVITAS e os POBRES tinham autoridade para receber dízimos. MAIS NINGUÉM, nem os sacerdotes. O QUE TEM ESSE DÍZIMO A VER COM O QUE SE DÁ TODO MÊS NAS IGREJAS?  Malaquias foi escrito dentro do contexto do Pacto do Sinai. É o último livro do Velho Testamento. Quem quiser realmente compreender o texto de Malaquias deve ler Neemias e Esdras, seus contemporâneos. Em Neemias encontra-se muito mais sobre dízimo do que em Malaquias. 
Havia turmas de sacerdotes e levitas que serviam no templo. Cada turma ficava uma semana no templo. Os dizimistas entregavam dízimo aos levitas e esses, por sua vez, separavam o dízimo dos dízimos (que tinha que ser a melhor parte dos dízimos recebidos por eles) e levavam a uma câmara do templo, chamada casa do tesouro, onde eram depositados os mantimentos (alimentos) para o sustento da turma da semana no serviço do templo. Acontece que os levitas não entregavam o melhor muitas vezes. E os sacerdotes não queimavam a melhor parte das ofertas que eles recebiam, conforme a lei e ainda roubavam alimentos. Havia, desta forma, grande desleixo e irresponsabilidade. 

"Trazei todos os dízimos à casa do tesouro" foi escrito para os levitas, pois a eles somente cabia levar dízimos a essa câmara (Neemias 10:38). DEUS NUNCA MANDOU O DIZIMISTA TRAZER DÍZIMO À CASA DO TESOURO. E, como vimos, a casa do tesouro não era o templo, muito menos é hoje o prédio da congregação, mas um depósito apenas. O QUE TEM ESSE DÍZIMO A VER COM O QUE SE DÁ TODO MÊS NAS IGREJAS?
 Quem teria a autoridade espiritual de receber dízimo hoje? A viúva, o órfão e o estrangeiro (Deuteronômio 14:28-29) - o pobre recebia dízimo no Antigo Testamento. Hoje, quem tem pouco ainda é obrigado a tirar 10% pois senão estará "roubando de Deus". Que covardia! Que infâmia! Na ausência do templo e do serviço levítico no templo, resta hoje apenas a outra categoria de pessoas com autoridade para receber dízimos: o órfão, a viúva e o estrangeiro (ou seja, os pobres e necessitados).

Dízimo é para pagar contas?
Por que uma igreja não sobreviveria hoje somente com ofertas? Por que alguns entendem que oferta é necessariamente menos do que 10% da renda mensal?

Vimos em Atos que as ofertas podem ser muito mais do que 10%, quando os membros da igreja têm compromisso com missões e caridade.

Mas o dízimo era, no passado, usado para construção, reforma e aquisições para o templo? Não, pois não se tratava de dinheiro, mas de alimentos para o levita, o órfão, a viúva e o estrangeiro peregrino (Deuteronômio 14:28-29). A promessa de bênção ao dizimista veterotestamentário estava diretamente relacionada ao versículo 29. Basta conferir na sua Bíblia. Mas, então, como o templo foi construído e mantida a sua estrutura? De onde vinham os recursos para a construção? Resposta - Da mesma fonte dos recursos da construção do tabernáculo, em Êxodo: das ofertas voluntárias.


Muitos confundem dízimo com primícias e ofertas. São coisas diferentes na Bíblia. "Honra ao Senhor com as primícias de tua renda" não se referia ao dízimo.
A viúva que depositou duas moedinhas na arca do tesouro, e que recebeu elogio de Jesus, estava ofertando e não dizimando. Ofertas podiam ser em dinheiro, dízimo, porém, apenas em alimentos.

Se numa aliança menos perfeita, os dízimos eram para o sustento dos deserdados, dos pobres e dos necessitados, hoje, em uma aliança melhor, teriam uma destinação menos nobre? 
 O OBJETIVO DA PROSPERIDADE - Muitos interpretam erroneamente a frase “abrir as janelas do céu” (ver o significado em Gênesis 7:11 e 8:2) como uma promessa de Deus para a vida financeira. De certa forma era, pois a chuva dava ao agricultor e ao pecuarista judeus uma boa expectativa com relação à sua produção rural. Mas tudo dentro do contexto correto. A observância do dízimo, pela justiça social que o mesmo produzia, era a garantia de prosperidade para o povo de uma maneira geral, pois a terra produziria abundantemente. Observe atentamente que a promessa era diretamente relacionada ao cuidado com os pobres (Deuteronômio 14:29). Podemos afirmar que era a condição para a bênção. 

Só seria abençoado se abençoasse os pobres.
 PROMESSAS -> O justo será abençoado com saúde, prosperará e terá galardão mediante o auxílio amoroso e sincero ao pobre e ao necessitado. SALMO 41:1-3 / ÊXODO 22:21-25 / PROVÉRBIOS 19:17 / PROVÉRBIOS 22:9LUCAS 14:12-14 / 2CORÍNTIOS 9:9 / MATEUS 25:34-40 EXORTAÇÕES -> Deus exorta àqueles que O amam a cuidar do pobre e do aflito. DEUTERONÔMIO 15:4-11 / DEUTERONÔMIO 24:14-15 / PROVÉRBIOS 14:31 / TIAGO 1:27 JUÍZOS -> Conseqüências para os que desprezam ou maltratam os desamparados. JÓ 20:15-21 / PROVÉRBIOS 21:13 / PROVÉRBIOS 28:27 / MATEUS 25:41-46 / TIAGO 4:3 A segunda parte do pacto com Abraão ordena: “Sê tu uma bênção” (Gênesis 12:2). Em Mateus 22:35-38, o Senhor Jesus compara o mandamento de amar a Deus com o de amar ao próximo. Essa lição é reafirmada em Mateus 25:31-34 quando o Senhor diz que quem cuida do necessitado e do aflito honra ao próprio Senhor Jesus.

Quando surgiu o dízimo na igreja cristã? Você sabia que o dízimo foi cobrado pela igreja só depois de 500 anos da partida de Jesus? 
Foi introduzido, embora com pouco êxito inicial, no Concílio local de Mâcon, no ano 585. Apenas uns duzentos anos após isso é que ganhou força, passando a ser considerado tributo obrigatório à Igreja Católica (por Carlos Magno, de 777 d.C). Portanto, para aceitarmos a prática do dízimo, principalmente com o grande desvio de finalidade como vemos hoje, teremos que desprezar o estudo da Bíblia e também a história da Igreja, incluindo os apóstolos e os líderes dos primeiros séculos da história do Cristianismo.
"Os que possuem alguma coisa e queiram, cada um conforme sua livre vontade, dão o que bem lhes parece, e o que foi recolhido se entrega ao presidente. Ele o distribui a órfãos e viúvas, aos que por necessidade ou outra causa estão necessitados, aos que estão nas prisões, aos forasteiros de passagem, numa palavra, ele se torna o provedor de todos os que se encontram em necessidade." (JUSTINO MÁRTIR, 100 A 165 d.C.). 
 Atos 15:5-11. (dízimo, além de nunca ser dinheiro, é Lei Mosaica).
2Coríntios 9:7. (se pré-estipular não é conforme propõe no coração, nem é livremente, nem é sem constrangimento, mas por "medo de estar roubando a Deus" e por "medo do devorador"). 
Hebreus 7:11-22 (dízimo era base de sustento do sacerdócio levítico e este falhou miseravelmente).
 Hoje, infelizmente, a religiosidade desviou a sua finalidade inicial, sendo recolhido e aplicado para fins diversos. Além disto, restaurou-se em boa medida a força da Lei e suas maldições, numa clara afronta à Graça. Também é utilizado dentro do âmbito da famigerada teologia da prosperidade, servindo para introduzir sementes de ganância e egoísmo no meio da congregação dos crentes. Fiquemos, pois, com a simplicidade do Evangelho, nas palavras de Tiago 1:27: “A religião pura e imaculada para com Deus, o Pai, é esta: Visitar os órfãos e as viúvas nas suas tribulações, e guardar-se da corrupção do mundo”. Amém.

CONCLUSÃO  1) Malaquias não foi dirigido aos cristãos, mas aos judeus. Era um texto completamente da LEI. A Lei Mosaica não está em vigor para nós, cristãos, pois foi cumprida por Jesus. Hoje estamos sob a Graça.

ATOS 15 - nesse capítulo vemos os judeus cristãos ensinarem aos gentios cristãos que estes deveriam guardar a Lei. Os apóstolos, ao saberem disso, repreenderam aqueles que estavam ensinando a Lei, pois não era essa um pacto entre Deus e os cristãos, mas entre Deus e Israel.
É por isso que não guardamos mais o sábado, nem nos circuncidamos, nem cumprimos mais os outros 613 preceitos da Lei. Só o dízimo perdurou.
2) O apóstolo Paulo diz: “Todos aqueles, pois, que são das obras da lei estão debaixo da maldição; porque está escrito: Maldito todo aquele que não permanecer em todas as coisas que estão escritas no livro da lei, para fazê-las” (Gálatas 3:10). Nesse caso, quem entrega o dízimo e não cumpre todos os 613 mandamentos da Lei de Moisés está recebendo maldição, em vez da bênção propalada pelos pastores e líderes malaquianos. Leiam todo o Livro de Gálatas e atentem bem nos ensinos de Paulo. 

3) As igrejas que exigem dízimos e ofertas elevadas, mesmo sendo o dizimista e o ofertante muito pobres são muitas vezes dirigidas por pastores sem um curso teológico, com má interpretação do fundamento e finalidade dos dízimos e das ofertas. Outros se deixam levar pela tradição ou pelo medo de a arrecadação diminua, tornando a Igreja sem recursos. Isso não está certo, pois Deus tocará os corações dos ofertantes e a igreja sempre estará funcionando e sendo vitoriosa. 

4). Jesus defendeu a entrega dos dízimos pelos fariseus, pois Ele veio para as ovelhas perdidas da Casa de Israel e estava cumprindo toda a Lei. Mas a Igreja vive na GRAÇA, conforme nos ensina Paulo, a quem o Senhor entregou o apostolado dos gentios.

 DÍZIMO  COMO ORDENANÇA É PRECEITO UNICAMENTE MOSAICO, E QUEM PROCURA JUSTIFICAR-SE PELA OBSERVÂNCIA DA LEI ESTÁ:
Tornando sem valor a morte de Cristo (Gálatas 2:21) 
Vivendo na carne e não no Espírito (Gálatas 3:2,3) 
Colocando-se debaixo da maldição (Gálatas 3:10) 
Metendo-se debaixo de jugo (Gálatas 5:1; Atos 15:10) 
Separando-se de Cristo e caindo da Graça de Deus (Gálatas 5:4) 
Pondo-se debaixo do ministério da morte e da condenação (II Coríntios 3:7-9)
   OBSERVAÇÃO IMPORTANTÍSSIMA – Após esse estudo, talvez a tua visão sobre o objetivo do dízimo tenha sido tremendamente modificada. Tenhas muita sabedoria ao conversar com alguém sobre esse assunto, pois a nossa liberdade não pode servir de escândalo ao irmão. E que fique bem claro que as ofertas são um ensinamento cristão e são muito úteis para a promoção do Reino de Deus. Oferte com generosidade e muita alegria no coração, pois é mesmo um privilégio.

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