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terça-feira, 6 de outubro de 2020

 

Nossa motivação

Não basta ser apenas um observador piedoso da glória de Deus, precisamos nos motivar para batalharmos pela fé.


Ora, o Deus de toda a graça, que em Cristo vos chamou à sua eterna glória, depois de terdes sofrido por um pouco, ele mesmo vos há de aperfeiçoar, firmar, fortificar e fundamentar” (1 Pedro 5.10).

Não basta ser apenas um observador piedoso da glória de Deus, pois estes não terão acesso à Sua verdadeira glória.

Essa glória de Jesus, no entanto, serve de motivação para os filhos de Deus em suas batalhas pela fé. O peso do sofrimento proporciona-lhes um tremendo contrapeso de glória. É o que a Sua Palavra promete:

Porque a nossa leve e momentânea tribulação produz para nós eterno peso de glória, acima de toda comparação, não atentando nós nas coisas que se vêem, mas nas que se não vêem; porque as que se vêem são temporais, e as que se não vêem são eternas” (2Co 4.17-18).

Essa maravilhosa antevisão sobre a futura glória que nos aguarda, o lugar de reunião de todos os crentes, nos anima a vivermos fiéis e focados nEle.

Maranata!

 

Filhos da luz

A pessoa que está na luz de Deus é diferente de todos os que não conhecem a Deus; ela não dorme, mas está atenta e receptiva para a realidade do Senhor que se aproxima.


Vocês todos são filhos da luz, filhos do dia.” (1Tessalonicenses 5.5a)

No musical “Ópera dos Três Vinténs”, de Bertolt Brecht, o personagem Mecky Messer canta: “Alguns estão parados no escuro, outros na luz parados estão. Os que estão na luz nós enxergamos, os do escuro não enxergamos, não!”. Assim como há simplicidade na frase, também há profundidade na realidade da afirmação: há pessoas vivendo no escuro e há pessoas vivendo na luz. Há pessoas no lado escuro e há pessoas no lado ensolarado. Transpondo para a área bíblica: há pessoas que estão no lado sotavento de Deus e pessoas que recebem o sopro do seu Espírito. Aqueles, diante de cada raio de luz divino, imediatamente usam seus óculos de sol em sinal de maldade, medo, indiferença e egoísmo. Os outros se dispõem a receber o calor e o amor de Deus. “A vereda do justo é como a luz da alvorada, que brilha cada vez mais até a plena claridade do dia. Mas o caminho dos ímpios é como densas trevas; nem sequer sabem em que tropeçam” (Provérbios 4.18-19).

Vemos, agora, a grande promessa: “Vocês todos são filhos da luz, filhos do dia”. “Vocês todos” se refere a todos que são membros da igreja de Jesus Cristo, todos que receberam o Espírito de Deus. O próprio Deus é luz (1João 1.5), e quem recebe o seu Espírito é um filho da luz. O que há de especial num filho da luz? Luz é uma metáfora (ilustração) para salvação, redenção e, assim, alegria e felicidade. “Estar na luz” significa sair do domínio das trevas com a ajuda do poder de Deus. Quem está na luz pratica obras da luz, da justiça e da verdade. A pessoa que está na luz de Deus é diferente de todos os que não conhecem a Deus; ela não dorme, mas está atenta e receptiva para a realidade do Senhor que se aproxima.

Karl Marx levantou a acusação: “O cristianismo é o ópio do povo. Cristãos são sonhadores, otimistas, utópicos”. O contrário é o que acontece: os cristãos são realistas. Eles são muito conscientes. Eles contam com a volta de Cristo e organizam suas vidas nesse sentido, não com ociosidade e deixando as coisas correrem no caos, mas com sobriedade e agindo efetivamente também nos tempos finais. Assim, cristãos não são apenas otimistas, mas verdadeiros consoladores porque possuem um olhar sobre a imperfeição da pessoa e o olhar para o alto, para o Senhor que a todos aperfeiçoa.

Os cristãos contam com a volta de Cristo e organizam suas vidas nesse sentido, não com ociosidade e deixando as coisas correrem no caos, mas com sobriedade e agindo efetivamente também nos tempos finais.

Ser filho da luz de modo algum significa descansar. Significa manter seu óleo preparado em sua lâmpada (ver Mateus 25). Ser filho da luz significa ser luz no mundo e, em nome de Jesus, combater o mal, os erros do mundo – o que não significa participar de ativismos ou resignar quando algo não dá certo. O que nos incentiva é a alegria antecipada sobre o reino vindouro. Ser filho da luz, em suma, significa levar a luz na escuridão, no mundo, na área de influência de Satanás. Significa não se amoldar ao mundo, mas também não se isolar, como fazem algumas seitas. Assim como Jesus brilhava como luz na escuridão (João 1.5), assim também nós, sendo discípulos de Jesus, devemos brilhar. Não sendo nós mesmos a luz, mas refletindo a luz de Jesus! Não devemos gerar luz própria, acender raios espirituais, ser “grandes luminares”. Jesus quer que sejamos refletores que refletem, geram fachos e transmitem a luz (Mateus 5.14). Nós fazemos isso?

Lothar Gassmann

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