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sexta-feira, 3 de abril de 2020

A TELEVISÃO

Um certo pai cristão que concordou em assistir a uma novela noturna com suas filhas adolescentes teve a experiência de o quão profana pode ser a televisão. Ele nunca antes tinha visto o programa, e conta que ficou abismado com o que viu: 
"Os personagens estavam envolvidos em adultério, homossexualidade, engano, fraude, vaidade e cobiça. Eu senti que desonrei a Deus ao permitir esse programa entre minha famíla".
 
NOSSAS MENTES SÃO COMO CIMENTO FRESCO.
TUDO O QUE CAI ALI DEIXA SUA IMPRESSÃO PERMANENTE!
 
A televisão está sendo usada como um veículo para levar ao ar o pecado em todas as suas formas, tanto explicita como sutilmente.
Deveriamos estar sujeltando-nos a todas as imagens de imoralidade, ódio, embriaguez e outras atividades que a Bíblia condena como "obras da carne"? (Gálatas 5:19-21). 
É realmente proveitoso que um cristão tenha uma televisão em seu lar? 
Talvez as idéias que se seguem ajudem alguns a reexaminar sua atitude com relação à televisão, à luz de alguns princípios bíblicos que tratam sobre essas questões.
 
"TUDO O QUE É VERDADEIRO, TUDO O QUE É RESPEITÁVEL,
TUDO O QUE É JUSTO, TUDO O QUE É PURO, TUDO O QUE ÉAMÁVEL...
SEJA ISSO O QUE OCUPE O VOSSO PENSAMENTO."
(Filipenses 4:8).
 
Qual a influência para a minha caminhada com o Senhor que provém de assistir programas que não preenchem os meus pensamentos com coisas que são verdadeiras, respeitáveis, justas e puras? 
 
Deus está muito preocupado acerca daquilo com que ocupamos os nossos pensamentos. Um dos pontos principais de todo o quarto capítulo de Fílipenses é nos encorajar a nos ocupar com o que é saudável, a nos ocupar com princípios divinos e depois colocálos em prática. A ocupação de nossas mentes com imagens de carnalidade (irreais ou não) é o oposto exato daquilo que nos é requerido fazer na Palavra de Deus.
O apóstolo João adverte contra a "CONCUPISCIÊNCIA DA CARNE" e a "CONCUPISCIÊNCIA DOS OLHOS" (1 João 15-16). 
 
Não estaria eu me expondo a tentações ao assistir programas que preencherão a minha mente com violência e perversão sexual?
É certo que todos os dias sou confrontado com tais coisas no mundo ao meu redor. 
Mas com a TV na sala de visitaseu não estaria franqueando ao mundo acesso à intimidade ainda protegida de meu lar?
 
"ENSINA A CRIANÇA NO CAMINHO EM QUE DEVE ANDAR,
E AINDA QUANDO FOR VELHO NAO SE DESVIARÁ DELE"
(Provérbios 22:6).
 
"(AS MINHAS PALAVRAS)...TU AS INCULCARÁS A TEUS FILHOS"
(Deuteronômio 6:7)
 
Seria a TV uma boa influência sobre meus filhos, contribuiria ela em alguma coisa para que fossem treinados "na disciplina e na admoestação do Senhor" (Ef. 6:4)?
 
Como pais cristãos, a educação de nossos filhos para o Senhor deve ser da mais alta príorídade em nossos lares. Que tipo de educação damos a eles ao deixá-los assistir a televisão? Não há dúvida de que a televisão é uma das mais convenientes amas-secas jamais encontrada: está sempre disponível. Ela pode reter crianças encantadas por horas e requer apenas alguns centavos para contratá-la. Contudo, o verdadeiro custo de deixar as nossas crianças serem influenciadas pela televisão é muito mais alto que a nossa conta de eletricidade jamais poderá apresentar! É um grave erro entregar-lhes a um tutor mundano (se nâo completamente perverso) dia após dia. Nós temos tantos mandamentos como exemplos nas Escrituras (Para mandamentos, veja Efésios 6:4 e Deuteronômio 11: 19; para exemplos, veja 2 Timóteo 1:5 e 3:15, tanto como Gênesis 18:19. Existe muitos outros.) que nos orientam a criar os nossos filhos para o Senhor Jesus; não descuidemos em nossas obrigações de assim fazer, ajudando-os naquilo que podemos para que as suas pequenas e impressionáveis mentes não se corrompam.
 
"REMINDO O TEMPO, PORQUE OS DIAS SÃO MAUS"
(Elésios 5: 16)
 
"ATÉ A MINHA CHEGADA APLICA-TE A LEITURA, A EXORTAÇÃO, AO ENSINO ...
MEDITA ESTAS COUSAS, E NELAS Ê DILIGENTE,
PARA QUE O TEU PROGRESSO A TODOS SEJA MANIFESTO"
(Timóteo 4:13,15)
 
O meu tempo para o estudo bíblico e oração não seria comprometido caso tenha uma TV? 
 
Já não me dei conta de que é muito mais fácilser entretido do que estudar, especialmente quando estou cansado? 
 
Mesmo que o programa de televisão fosse oralmente neutro, seríamos duramente pressionados a confessar com honestidade diante do Senhor, em obediência a este versículode Efésios,que estivemos grudados à televisão! 
 
Há tanto trabalho a ser realizado para o Senhor -almas a serem ganhadas, pessoas a serem ministradas, santos a serem edífícados e encorajados, um tesouro de verdade e graça a ser explorado nas páginas da Bíblia, e um poderoso e amante Deus a ser adorado - que sempre possamosbuscar encontrar uma melhor maneira de fazer uso de nosso tempo em lugar de gastá-Io assistindo à televisão. 1 Corintlos 10:31 é uma maravilhosa referência para todas as nossas atividades: "PORTANTO, QUER COMAIS, QUER BEBAIS, OU FAÇAIS OUTRA COUSA QUALQUER, FAZEI TUDO PARA A GLÓRIA DE DEUS".
 
Todos nós precisamos de um tempo para descansar e relaxar, mas precisamos nos perguntar se corresponder a esta nossa necessidade assistindo TV é uma boa maneira de contribuir para a glória de Deus.
 
Qual o critério que deverianos orientar em nosso andar e conduta diária? Certo escritor disse: "Se Cristo está habitando em seu coração por fé, você não fará a pergunta, 'Que mal há em
 
fazer isso ou aquilo?' mas antes 'Está Cristo de acordo comigo em jazer isso?'" Um outro escreveu: "Todo homem é formado pela companhia que ele mantém: o caráter da pessoa em cuja companhia nós andamos é o caráter que refletiremos... Se fosse para julgarmo-nos a nós mesmos, as nossas palavras e os nossos caminhos à luz da glória vindoura da vinda de Cristo, não encontraríamos muita coisa que deveríamos, na verdade, condenar? Não teríamos que confessar com vergonha que certas coisas em nossa vida estão longe desse padrão de glória?"
 
Por isso aproveitemos o máximo das oportunidades que nos tem sido dadas pelo Senhor, pois o nosso tempo é em verdade curto e os dias são maus.
 
É necessário acentuar que a assistência à televisão é uma das muitas áreas em nossas vidas que é governada pelos princípios da liberdade crtstã. (O capitulo 14 de Romanos deixa claro que não podemos fazer uso da autoridade das Escrituras para corroborar as nossas próprias convicções quando elas não são encontradas ali. Contudo, Paulo deixa igualmente claro que devemos evitar fazer alguém tropeçar por causa daquílo que fazemos, que devemos buscar aquilo que resultará na edlficação de um do outro, e que devemos estar convencidos de que o nosso curso de ação está correto e justo diante do Senhor. 
 
Esses três últimos prindpios fazem da assistência à televisão uma proposição multo incerta em minha opinião.) Por isso a necessidade deste sincero exercício: "A assistência à televisão é prescrita pelo Senhor ou... pelos desejos de nossa carne? Para mim, televisão é uma ameaça que eu tenho grande dificuldade em controlar; assistir a um único programa é como comer uma única fatia de batata frita - é impossível comer uma só. Em minha fraqueza, a solução tem sido descartar completamente a televisão de meu lar. Que o Senhor dê a cada um de nós sabedoria para lidar com a televisão em nossas vidas, a fim de que possamos ter mais tempo para gastar com as nossas famílias e buscar a Deus, menos união com o mundo e consciência mais pura diante de Deus.
 
E caso alguns dentre os leitores decidiu não ter a televisão em seu lar, atente também para o sutil perigo de orgulho espiritual por essa decisão. Estejamos preparados para confessar que esta atitude não foi tomada por sermos espiritualmente fortes e melhor que os outros, mas justamente por estar cientes de nossas fraquezas!

PORQUE DEUS NÃO CURA QUALQUER PESSOA - MESMO QUANDO ELA TEM FÉ?

"Oh, como desejaria ter o poder de curar meu amigo! Ele era ainda tão jovem, há pouco tão forte e são! - Agora está morrendo! Ele ficou com "raiva" de seu médico, desconfiado das orações de muitos crentes. Deus usou este cristão destacado para me ajudar em particular, e também a outros. - Mas, que tragédia - tudo parece insuficiente."
 
Assim confessou aquele médico experiente, e continuou:
"Muitas vezes eu estive ao lado de pacientes que sofreram por motivo de desastres e doenças e desejavam que eu pudesse ajudar a fazer uma cura milagrosa. Muitos me falaram que pela fé nossos desejos podem receber realidade, desde que Deus quer, de fato, o bem de Seus filhos. Eles alegam que a cura está no arrependimento, e isto é suficiente para que um cristão, que tem bastante fé, possa se restaurar e ficar com boa saúde. Infelizmente, quando alguém exclama ter o dom de curar, de ter ajudado, de fato, a alguns, outros devem confessar sua desilusão.  Um dos meus pacientes me narrou que foi curado de vários problemas, mas infelizmente não podia ajudar outros pelo mesmo tratamento ... Muitos crentes pensam que as curas maravilhosas nos dias do Senhor, feitas por meio dos discípulos e apóstolos, também sejam alcançaveis em nossos dias".
 
Muitos se referem a Hebreus 13:8, onde lemos: 
 
"Jesus Cristo é o mesmo: ontem, hoje e eternamente".
 
"Então, sendo assim, Ele ainda hoje pode fazer as mesmas curas como antes". De modo algum pudemos duvidar de Seu poder, em tudo. Mas, notemos que Ele não fazia nada além daquilo que era do propósito do Pai e dEle.
Tudo estava no seu lugar e para um certo fim. Quando Ele disse: "... se tiverdes fé como um grão de mostarda, direis a este monte: Passa daqui para acolá, e ele passará.
 
Nada vos será impossível" (Mt 17:20), nós não podemos duvidar da Sua palavra. Mas, a quem oSenhor falou assim? "Jesus exclamou: Ó geração incrédula e perversa" ... Onde há perversidade, não pode haver fé básica para atender orações. Esta fé exige dependência de Deus em tudo.
 
De fato, os crentes são pessoas que passaram por uma mudança de "filhos de desobediência" para "filhos de obediência". (Ef 2:23; 1 Pe 1:14). Os filhos de desobediência não podem fazer a vontade de Deus. Assim lemos em 1 João 5:14: "E esta é a confiança que temos para com Ele, que, se pedirmos alguma cousa segundo a Sua vontade, Ele nos ouve!".
Ai, fica impossível que o crente se considere autorizado para mandar em Deus. E, quando ele pede humildemente (outra possibilidade não há), ele se sujeita à Sua vontade, em amor e santidade. Que exemplo majestoso encontramos no Senhor Jesus: Quando em agonia santa perante Seu Pai em Getsêmani, Ele pediu: "Pai, se queres passa de Mim este cálice, contudo não se faça a Minha vontade, e, sim, a Tua" (l,c 22:42). Nessa agonia estava em luta a nosso favor - incompreensível, no seu horror.
Mas, mesmo assim, que exemplo!
Para responder melhor a questão, fazemos bem, examinar umas curas feitas por nosso Senhor e Seus apóstolos. Admite-se que encontramos no Novo Testamento mais do que setenta curas, que assim ocuparam um bom lugar, especialmente nos Evangelhos.
Talvez também possamos fazer uma comparação entre curas milagrosas e as de hoje.
Praticamente quase todas as curas realizadas pelo Senhor e os seus apóstolos eram de doenças incuráveis. Essas curas não eram passageiras, mas, sem dúvida, para sempre. Uma cura milagrosa é sempre uma cura onde há um órgão arruinado ou destruído, incurável por qualquer remédio ou operação.
Notemos agora, como o Senhor curou, seja por uma palavra, ou por um toque de mão. O oficial de Cafarnaum teve um filho doente para morrer. O Senhor falou somente uma palavra, e o filho foi restaurado (João 4:46-54). Em Mt 8:5-13 encontramos um criado de um centurião, paralítico, "sofrendo horrivelmente". Aí também o Senhor curou, e sem fazer grande alarde.
A simples fé com a solicitação dos interessados era suficiente.
 
Porém, encontramos também curas de pessoas onde não vemos nenhuma fé. Em Lc 4:40-41, lemos:
"Ao por do sol, toclos os que tiveram enfermos de diferentes moléstias Lhe os traziam; e Ele curava, impondo as mãos sobre cada um. Também de muitos saiam demônios, gritando e dizendo: Tu és o Filho de Deus", Sua presença era suficiente. Em Lc 9: 11 vemos: "... e socorria os que tinham necessidade de cura ..." Na presença do Senhor Jesus não havia falhas - casos, onde os doentes tinham que voltar incurados. Tudo era realmente divinamente perfeito.
Nós podemos notar que o Senhor curou crentes e descrentes.
Em Mt 8:2 vemos um leproso que O adorou, dizendo somente: "Senhor, se quizeres, podes purificar-me." A resposta simples foi: "Quero, sê limpo". O leproso é uma figura do pecador. Assim, hoje ainda, cada pecador, que chega confiadamente a Sua presença, confiando na Sua prontidão de salvar, fica curado. Aí temos um caso, onde a vontade de Deus e do pecador são iguais. Que estímulo para cada perdido! Em Mateus 9:32 não ouvimos nada de fé. Mas, o Senhor expulsou por sua presença.
Também em Mateus 12:10: suficiente foi a presença do homem com a mão ressequida e do Senhor Jesus, para efetuar a cura, e isto ainda na presença de pessoas religiosas, que não tiveram interesse. Em Mateus 9:2.22, Marcos 10:52 e outros casos encontramos fé, seja nos doentes, ou nos interessados. Mas, em Mateus 8:16-17 lemos, sem que seja mencionada qualquer fé: "Chegada a tarde, troxeram-Lhe muitos endemoniados; e Ele meramente com a palavra expeliu os espíritos, e curou todos os que estavam doentes; para que se cumprisse o que foi dito pelo profeta lsaias: Ele mesmo tomou as nossas enfermidades e carregou com as nossas doenças. " Realizou-se assim uma parte das profecias, como as encontramos em Is 35:1-10, ou, como lemos em Hb 6:5, manifestaram-se os "poderes (ou obras milagrosas) do munto (ou século) vindouro".
Pensemos também em Lc 7:22.
 
Os milagres eram comprovantes da chegada do reino messiânico (este que devido a incredulidade e insubmissão do povo está temporâriamente adia -do, até "que haja entrada a plenitude dos gentios" - Rm 11:25). Também lembramos de Hb 2:4, onde vemos que Deus, inicialmente, testemunhou junto com a mensagem "por meio de sinais, prodígios e vários milagres, e por distribuição do Espírito Santo segundo a Sua vontade".
Na cura de Ma\co em Lc 22:51 também lemos nada de fé, quando este soldado recebeu a cura. Ele curava porque "o poder do Senhor estava com Ele para curar" (Lc 5: 17). Anunciando o reino, até os discípulos foram incumbidos de curar, talvez em si até nem tinham condição para isto (Mt 10:8).
 
Em contraste, muitos "curandeiros" em nossos dias acusam os doentes, por eles não curáveis, de falta de fé. Isto somente é uma prova que não têm poder para curar. Quando ouvimos aqui ou lá um caso tido como" cura divina" ,
devemos muitas vezes pensar nas palavras do Senhor Jesus em Mt 7:22-23, onde vemos uma sentença horrível sobre pessoas enganadas e enganadores: "Apartai-vos de Mim, os que praticais a iniqüidade"(Mt 7:23).
Já vimos que as curas reais do Senhor e de Seus discípulos eram comprovantes da chegada do reino de Deus (ou: messiânico - Mt 12:28; Lc 10.9; etc). Além disto, as curas sempre eram instantâneas e não a conseqüência de muitas orações.
(Leia Mt 8:13; Mc 5:29; Mt 8:14- 15). O mesmo efeito reparamos com o homem paralítico à porta do templo em At 3: 7-8 e outros casos. O Senhor Jesus também ressuscitou mortos. Onde isto acontece em nossos dias? Enquanto os publicadores de "curas divinas" gostam de fazer propaganda com essa atividade, não vemos assim com o Divino Mestre e Seus discípulos (Leia Mt 9:30; 12:16; Mc 7:36 - "lhes ordenou que a ninguém o dissessem"). Ele não queria meros seguidores de "curas divinas". Ao contrário: "... o próprio Jesus não se confiava a eles" (João 2:23-25). Ele queria preparar os homens para confiar nEle como Messias (João 20:30-31). Assim, os apóstolos no início praticavam milagres para credenciar a mensagem do evangelho, que era nova. Nós entendemos que tanto a cura do paralítico na porta do templo, como a de Enéias e a ressurreição da Dorcas, como a cura do pai de Público, relatados em Atos 3:1-10; 9:32-43; 28:7- 10, tiveram a mesma finalidade.
 
Devemos constatar, que depois da ressurreição do Senhor Jesus, na medida em que foi anunciado o evangelho, dificilmente encontramos curas de crentes ou até de pessoas evangelizadas onde a Palavra de Deus já era conhecida.
Até lemos, em Lc 16:31, que não foi concedido a Lázaro ressuscitar dos mortos, para eficazmente pregar aos irmãos descrentes do rico nas chamas. "Se não ouvem a Moisés e aos profetas, tão pouco se deixarão persuadir, ainda que ressuscite alguém dentre os mortos". A Palavra de Deus, junto com o Espírito Santo, tem poder suficiente para pecadores prontos a se arrepender (Ageu 2:5b).
 
Dá muito a pensar que o próprio apóstolo Paulo teve um "espinho na carne" (doença!), Timóteo sofria do estômago! Gaio provavelmente não teve uma saúde tão forte como era o estado de sua alma. Tróflmo, doente, foi deixado por Paulo em Mileto. Epafrodito ficou mortalmente doente, mas, Deus se "compadeceu" de Paulo e o curou (assim como quase todos os crentes podem narrar casos semelhantes de suas vidas) - (2 Co 12:7; 1 Tm 5:23; 2 Tm 4:20; Fp 2:27). Quando Paulo escreveu de um "corrompimento exterior" do homem (2 Co 4: 16), considerando com isto qualquer doença, ele apresentou o consolo da eterna juventude no futuro com Cristo. Realmente, a saúde física tem o seu usofruto limitado a esta curta existência terrestre, mas este aspecto perde a relevância ao ser comparado com o exercício da piedade, que "tem a promessa da vida que agora é e da que há de ser" (1 Tm 4:8).
 
Contudo, pode acontecer que Deus mande doenças em conseqüência do pecado. Veja 1 Co 11:30; Tiago 5:16. É lamentável, por outro lado, quando crentes, ao adoecer, somente recorram aos médicos, em vez de apresentar o caso ao Senhor, o médico perfeito em todo o sentido". "Asa... na sua doença não recorreu ao Senhor, mas confiou nos médicos" (2 Co 16: 12). Que tragédia! Mas, nem todo mal-estartem sua origemnum pecado específico, como vemos especialmente na carta de Tiago, que sublinha a vida em santidade de cada crente. Pode haver ainda casos, como o do cego de nascença em João 9: "Nem ele pecou, nem seus pais; mas foi para que se manifestem nele as obras de Deus" (verso 3).
 
Filipenses 4:6 nos apresenta um grande privilégio, o de orar: "Não andeis ansiosos de cousa alguma; em tudo, porém, sejam conhecidasdiante de Deusas vossas petições, pela oração e pela súplica, com ações de graça. E a paz de Deus, que excede todo entendimento, guardará os vossos corações e vossas mentes em Cristo Jesus".
Graças a Deus que Elenão só pode ajudarem todo o caso,mas também fazer "maravilhasque não se podem contar" (Jó 5:9). Em todo o caso podemos procurar a Sua ajuda; esta então virá em conformidade da Sua santa vontade! Notemos que os crentes são filhos da obediência, chamados para viver em santa dependência dEle!
 
Um crente que passou por muitas dificuldadesna sua família, foi alvo da zombaria dos seus colegas,que quase não conheceram tantas doenças como Ele.O crente humildemente, disse: "Nós lemos: Filho Meu, não menosprezes a correção do Senhor, nem desmaies quando por Ele és repreendido; porque o Senhor corrige a quem ama, e açoita a todo o filhoa quem recebe. É para disciplina que perseverais (Deusvos trata como a filhos);pois, que filhohá a quem o Pai não corrige? Mas se estais sem correção, de que todos têm tomado participantes, logo sois bastardos, e não filhos.Alémdisso, tinhamos os nossos pais segundo a carne, que nos corrigiam, e os respeitávamos; não havemos de estar em muito maior submissão ao Pai dos espíritos, e então viveremos?" (Hebreus 12:5-9).
 
Quando, às vezes, "através de muitas tribulações, nos importa entrar no reino de Deus" (Atos 14:22), podemos lembrar-nos que em breve todas conseqüências do pecado serão desfeitas: "Aquele que está no trono enxugará dos olhos toda a lágrima, e a morte já não existirá, já não haverá luto, nem pranto, nem dor, porque as primeiras cousas passaram" (Ap 21:4.5). Até chegar lá, os redimidos e amados do Senhor sabem que: "Em toda a angústia deles Ele foi angustiado e o Anjo da Sua presença os salvou" (Is 63:9).
 
Mas, não desejo terminar estas curtas observações sem frisar o grande privilégio dos crentes em orar. Sim, a Palavra de Deus diz: "Na oração sede perseverantes" (Rm 12: 12) e "Orai sem cessar" (1 Ts 5:17). Do Senhor Jesus, lemos, profeticamente: "Em paga do Meu amor me hostilizam; Eu, porém, orava". Emoutra tradução  diz-se: "Eu sou oração". Realmente,  Ele sempre buscou a face do seu Deus e Pai. Nós, como redimidos pela graça precisamos, mais do que nunca, nestes diasde confusão, buscar a face do Senhor.
 
Há um ditadoquediz: "A oração é a respiração da alma". O crente sadio deve estar num estado contínuo de oração, istoquer dizer, em cada fase da sua vida cientemente sentir-se dependente dEle, e levar tudo a Seu conhecimento com oração e gratidão. Antes de ir ao madeiro, o Senhor recomendou aos discípulos: "Emverdade, em verdadevos digo: se pedirdes alguma causa ao Pai, Ele vô-la concederá em Meu nome... pedi, e recebereis, para  que a vossa alegria seja completa" (João 16:23-24).
Que satisfação para o crente, quando chega em apertos, poder dirigir-se a Seu Pai no céu em Nome do Senhor, ou também, a  Ele mesmo. Quantas e quantas vezes nós não recebemos resposta e atendimento imediato! Não deixemos, também, de sermos gratos por isto: "Bendize, ó minha alma, ao Senhor, e não te esqueças de nem um só de Seus benefícios" (Salmos 103:2). Eu devo confessar que "não sou digno de todas as misericórdias e de toda a fidelidade..." (Gn 32:10). Que preciosidadepossuirnEleum amigo incomparávelem fidelidadee amor!
 
Neste Seu amor podemos confiar.
 
Ele sempre quer conceder tudo que precisamos (Rm 8.32). E quando não conceder nossos desejos, tal, como esperamos, podemos ficar gratos; pois Ele sempre nos concede o melhor.
 
Porém, mesmo assim, podemos e devemos orar incessantemente quando se trata de assuntos que são também do Seu interesse, sabendo,que a Seu tempo atenderá. Às vezes, porém, Ele experimenta nossa perseverança."Não fará Deus justiça aos Seus escolhidos, que a Ele clamam dia e noite, embora parece demorado em defendê-los" (Lc 18: 7). Mas, mesmo quandonão atender imediatamente, ou  visivelmente, podemos, em gratidão, esperar e nos alegrar pela Sua fidelidade e prontidão de nos abençoar e atender, para o Seu louvor, conforme a Sua sabedoria infalível!


quarta-feira, 1 de abril de 2020

O abraço da discórdia

Daniel Lima
Nesta semana, em um noticiário de grande alcance, após entrevistar um presidiário que se identifica como transexual, um médico deu-lhe um abraço carinhoso. Por que esse gesto causou uma grande comoção?
A história é bem mais complexa do que as breves linhas acima. O médico tem assumido uma postura de defesa de melhores condições para presidiários. Qualquer um que conheça o sistema penitenciário neste país concorda que estes são mais depósitos de gente e “escolas do crime” do que centros de recuperação. Certamente há exageros e distorções, mas a dignidade humana do condenado e o propósito declarado de “recuperar” exigem que se ofereça condições minimamente humanas.
Por outro lado, a revolta em muitos círculos foi a opção de omitir o crime pelo qual o presidiário em questão foi preso. Ele, apesar de se apresentar como travesti, tem vários casos registrados de pedofilia e há cerca de nove anos estuprou e matou um menino de 9 anos; deixou seu cadáver na sala da casa onde morava, e após 48 horas arrastou o cadáver até próximo da casa do menino. Hoje, ele está condenado a mais de 38 anos de cadeia.
A apresentação de apenas um lado da história, retratando a tragédia da vida deste presidiário, promove uma distorção que tem interesses políticos e ideológicos. Se alguém assistir apenas essa reportagem, certamente o sentimento que é promovido é de comoção. A seleção das informações é intencional e ideológica, pois os dados do caso não são secretos. Qualquer jornalista responsável teria acesso aos dois lados da história. Em um artigo de 2017 sobre estupro, o mesmo médico acusa o ato como uma violência contra a mulher e aponta a cultura machista como uma das causas. No final do artigo ele diz:
O impacto do estupro sofrido em casa ou fora dela tem consequências físicas e psicológicas terríveis e duradouras. O estuprador pratica um crime hediondo que não merece condescendência e exige punição exemplar. Uma sociedade que cala diante de tamanha violência é negligente e covarde. [1]
Como explicar um discurso tão duro contra o estupro de mulheres e uma postura tão condescendente e silenciosa sobre um estupro seguido do assassinato de um menino? A única explicação é que o segundo caso não dá sustentação aos seus argumentos ideológicos. Afinal, se a cultura machista é uma das causas dos estupros, como explicar este caso?
Infelizmente, mais uma vez as discussões nas mídias são as mais polarizadas possíveis. Acusações são lançadas com tanta ferocidade quanto parcialidade. Alguns acreditam que essa condição é merecida por ser fruto de escolhas; no outro extremo estão aqueles que acreditam que é uma perseguição hipócrita contra os transgêneros. Mas o que se pode dizer diante de um quadro desses? Como a Bíblia nos instrui a reagir de uma forma ao mesmo tempo justa, equilibrada e amorosa? Muito embora bem mais possa ser considerado e escrito, quero sugerir as seguintes observações:
  1. Por um lado, a reportagem trata da condição miserável em que vivem pessoas que se identificam como transgênero. A Bíblia nos ensina que a condição do homem longe de Deus é miserável (Efésios 2.12; Apocalipse 3.17). Ao mesmo tempo, só vai ficar pior (Mateus 25.41)! Infelizmente o programa é mais uma tentativa de que os “mortos sepultem os seus próprios mortos” (Lucas 9.60). Ou seja, pessoas sem Deus tentando resolver dramas típicos do ser humano. Em um depoimento posterior, o médico afirma que não soube como reagir ao ouvir o relato sobre a vida miserável que o presidiário vive. Eu entendo: quem não está em Cristo não sabe como reagir, não tem esperança para dar, não tem uma solução.
     
  2. A Bíblia também aponta para o fato de que crimes cometidos serão punidos (Gálatas 6.7). Esta é exatamente a essência do evangelho. Somos perdoados pois Jesus tomou sobre si a punição por nossos pecados (Colossenses 2.13-15). Os presidiários apresentados no programa cometeram crimes. Alguns crimes hediondos. Mesmo sua prisão nunca restaurará a vida do menino ou a integridade de sua família. Infelizmente, a reportagem decidiu olhar apenas para o sofrimento deste grupo, que embora seja um sofrimento verdadeiro, é apenas um lado da história.
Não importa quais pecados ou atrocidades cometemos, existe esperança de sermos “lavados”, “santificados” e “justificados” em Cristo.
  1. A Bíblia também é muito clara   “Homoafetividade: Um tema difícil”) ao afirmar que uma vida de homossexualidade é pecado (Romanos 1.18-27). A emissora e o médico há muito tempo tentam promover este estilo de vida como normal e adequado. Negar a realidade de Deus sempre resulta em relatos distorcidos, tendenciosos e, em última análise, mentirosos. Deus não nos chama a odiar ou maltratar pecadores, mas sim afirma que aqueles que se entregam a este ou outro pecado receberão “em si mesmos o castigo merecido” (Romanos 1.27).
     
  2. Por outro lado, nós, cristãos, temos esperança e perspectiva para aqueles que mataram, estupraram ou cometeram outros crimes. O apóstolo Paulo afirma em 1Coríntios 6.9-11:
    Vocês não sabem que os perversos não herdarão o Reino de Deus? Não se deixem enganar: nem imorais, nem idólatras, nem adúlteros, nem homossexuais passivos ou ativos, nem ladrões, nem avarentos, nem alcoólatras, nem caluniadores, nem trapaceiros herdarão o Reino de Deus. Assim foram alguns de vocês. Mas vocês foram lavados, foram santificados, foram justificados no nome do Senhor Jesus Cristo e no Espírito de nosso Deus.
    Reparem o início do verso 11: “Assim foram alguns de vocês”. A ênfase da palavra é no passado. Não importa quais pecados ou atrocidades cometemos, existe esperança de sermos “lavados”, “santificados” e “justificados” em Cristo. Isso não nos isenta de lidarmos com as consequências de nossos pecados.
  3. Como cristãos, também temos uma palavra bíblica para as inúmeras vítimas de crimes violentos cometidos por esses e outros presidiários. Deus nos chama a compreender o valor de passar por uma provação ao seu lado (Tiago 1.2-8). Para aqueles que o chamam de pastor, há inúmeras promessas de que, mesmo que andemos por um vale de sombra e morte, ele estará conosco (Salmo 23).
Não é difícil compreender a revolta daqueles que se indignaram com uma reportagem tão distorcida, que aborda um tema complexo por um só ângulo. Tampouco deveria haver entre nós, cristãos, qualquer oposição a atos de misericórdia e compaixão por quem sofre, neste caso criminosos, que estão recebendo a merecida consequência de seus atos. No meio do caos e de inúmeras vozes que se levantam acusando, atacando e promovendo discórdia e mesmo o ódio, que a nossa seja a voz de pacificadores, promovendo a justiça, sentindo compaixão por quem sofre, seja a família, seja o criminoso, e pregando o Príncipe da Paz. Que, assim como Jesus, nossa mensagem ofereça arrependimento aos pecadores, graça aos arrependidos e acolhimento motivado pela graça e pelo amor de nosso Deus.

Esperança em meio à tragédia!

Daniel Lima
Medo! Estado afetivo suscitado pela consciência do perigo, imaginário ou fundamentado. O medo é uma presença constante na vida do ser humano. Por mais que cultivemos uma postura de suficiência própria diante de uma ameaça, nossa fragilidade rapidamente nos leva a um estado de alerta, de fuga ou luta, de medo. Já vi homens capazes e competentes entrarem em pânico ao perceber que coisas simples saíam do controle. Estamos vivendo uma onda de medo, em parte real, em parte exagerada diante da pandemia do coronavírus.
Enquanto alguns discutem se as igrejas devem ou não manter suas reuniões públicas (em locais onde ainda não existem ordens oficiais), eu gostaria de refletir sobre este momento, esta oportunidade. Quero ver esta pandemia como oportunidade, pois Deus não foi surpreendido. Na verdade, em seu plano soberano, esta tragédia foi entretecida juntamente com tudo mais que acontece. Diante disso, como o povo de Deus deve reagir? O que temos a dizer àquele que crê e ao que não crê diante do medo, mesmo do pânico?
Ao que crê, a melhor resposta é aquela dada por Paulo em Filipenses 1.20b-24:
Ao contrário, com toda a determinação de sempre, também agora Cristo será engrandecido em meu corpo, quer pela vida, quer pela morte; porque para mim o viver é Cristo e o morrer é lucro. Caso continue vivendo no corpo, terei fruto do meu trabalho. E já não sei o que escolher! Estou pressionado dos dois lados: desejo partir e estar com Cristo, o que é muito melhor; contudo, é mais necessário, por causa de vocês, que eu permaneça no corpo.
A morte do cristão não deve ser temida. Para nós, morrer é lucro! No entanto, muito ciente de seu chamado e de seu ministério, Paulo entendia que o tempo de sua partida ainda não havia chegado (cf. 2Timóteo 4.6). Diante disso, minha postura como cristão é ser um bom mordomo do corpo que me foi confiado, para que eu possa continuar servindo nesta vida enquanto o Senhor julgar conveniente. No momento em que ele julgar que meu tempo é chegado, creio que partirei com alegria.
Quero ver esta pandemia como oportunidade, pois Deus não foi surpreendido.
Mas o que dizer àqueles que não estão em Cristo? Como ministrar àqueles para quem morrer não é lucro, mas o passo final de sua jornada para a perdição? Deixe-me alistar algumas considerações:
  1. Aqueles que morrem sem Cristo estão condenados à perdição eterna (Mateus 25.41-46, Lucas 16.22-23 e João 3.18);
  2. Para estes a pandemia deve inspirar terror, pois após a morte não terão mais chance de se converter (Hebreus 9.27);
  3. O medo causado pela pandemia é uma aflição por antecipação, pois, quem hoje teme a morte, teme algo que é certo, uma vez que todos morreremos. É a certeza, a iminência, o choque de realidade que têm levado muitos a entrar em pânico;
  4. A verdadeira esperança para este medo antecipado não é a cura do vírus. A esperança para a morte é a vida eterna em Cristo Jesus (Romanos 6.23). Devemos tomar providências para combater esta pandemia, mas também devemos tratar do mal mais profundo: o destino eterno daqueles que estão sem Cristo.
Alguém já disse que “a tragédia é o megafone de Deus”, pois nossa fragilidade é evidenciada em meio à tragédia. Como seres humanos, conseguimos mascarar o nosso vazio interior e nossas dúvidas sobre a eternidade, mas, diante da proximidade da morte, todo homem se depara com a questão do destino eterno. Sendo assim, entre tudo o que podemos e devemos fazer como cristãos, eu quero destacar nossa responsabilidade de proclamar a esperança que há em nós (1Pedro 3.15).
Em 2Timóteo 4.1-5, como parte de suas últimas instruções a Timóteo, Paulo escreve:
Na presença de Deus e de Cristo Jesus, que há de julgar os vivos e os mortos por sua manifestação e por seu Reino, eu o exorto solenemente: Pregue a palavra, esteja preparado a tempo e fora de tempo, repreenda, corrija, exorte com toda a paciência e doutrina. Pois virá o tempo em que não suportarão a sã doutrina; ao contrário, sentindo coceira nos ouvidos, juntarão mestres para si mesmos, segundo os seus próprios desejos. Eles se recusarão a dar ouvidos à verdade, voltando-se para os mitos. Você, porém, seja moderado em tudo, suporte os sofrimentos, faça a obra de um evangelista, cumpra plenamente o seu ministério.
A exortação de Paulo começa dizendo que devemos pregar a palavra; completando, ele afirma que devemos fazer a tempo e fora de tempo. Este é um momento em que muitos estão preocupados. A pandemia gerou um estado de alerta. A realidade da morte confronta a sociedade que se julgava tão poderosa e no controle. Este é um tempo de se considerar a salvação!
Minha postura como cristão é ser um bom mordomo do corpo que me foi confiado, para que eu possa continuar servindo nesta vida enquanto o Senhor julgar conveniente.
Paulo amplia o sentido de pregar usando as palavras “admoestar”, “repreender”, “exortar” e “ensinar”. Seu propósito é afirmar que pregar é muito mais do que um período dominical durante o culto cristão. Em um sentido amplo, eu prego quando encorajo, quando faço perguntas, quando ouço, quando ofereço perspectivas.
O apóstolo nos faz lembrar que haverá um tempo em que as pessoas só vão querer ouvir o que lhes agrada. Por isso tão poucos falam da realidade da morte ou do inferno. Parecem palavras antiquadas – quase medievais. No entanto, uma pandemia traz à tona o medo e a pergunta sobre nosso destino eterno. Minha oração é que você e eu tenhamos o mesmo foco e possamos aproveitar as oportunidades. Vamos lutar contra esta pandemia na medida de nossa mordomia, mas também vamos proclamar a fé naquele que nos resgatou do domínio das trevas para o reino de sua luz (Colossenses 1.13).

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