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segunda-feira, 30 de setembro de 2019

O CRENTE E A TELEVISÃO





O CRENTE E A TELEVISÃO

A televisão brasileira é um lixo não cultural da pior espécie. Um lixo corrosivo sem possibilidade de reciclagem. A televisão se tornou um instrumento que é freqüentemente abusado para incentivar o adultério, a fornicação, o homossexualismo, o lesbianismo, a bebedice, a violência, o ódio, a cobiça e a insubordinação aos pais.
Uma mensagem preocupante que a televisão vende progressivamente é a de que a violência é aceitável, trivial e normal. É parte da nossa cultura moderna. Pesquisas revelam que aqueles que assistem mais televisão tornam-se menos sensíveis ao mundo real, menos sensíveis à dor e ao sofrimento dos outros e mais predispostos a tolerar os níveis cada vez maiores de violência na nossa sociedade. Além disso, desenvolvem atitudes e valores favoráveis ao uso da agressão para resolver conflitos. A televisão também ensina algo ainda mais corruptível: A inteligência está fora de moda e que a força bruta é que está a dar. Há evidências científicas que a TV prejudica o desenvolvimento cognitivo das pessoas. Pediatras americanos recomendam que crianças com menos de 3 anos não deveriam assistir televisão. A pesquisadora Linda Pagani professora da Universidade de Montreal disse: “A fase pré-escolar é importantíssima para o desenvolvimento do cérebro e que o tempo em frente à TV é um desperdício e pode levar à aquisição de hábitos ruins; o impacto negativo de se assistir a televisão nesta idade permanece por toda a vida”. O cientista social Aric Sigman, que fez a revisão de 30 estudos científicos sobre a televisão, disse, que os programas mostrados nos aparelhos modernos têm uma velocidade de edição mais rápida, sons mais altos e cores mais intensas do que nos anos 60 e 70, e isso afeta dramaticamente as nossas mentes. O escritor Neil Postman, professor da Universidade de Nova Iorque argumenta que a televisão nos tem mutilado a capacidade de pensar e reduzido nossa aptidão para a verdadeira comunicação. Postman assegura que, ao invés de nos tornar a mais informada e erudita de todas as gerações da história, a televisão tem inundado nossas mentes com informações irrelevantes, sem significado. De fato a televisão mescla sutilmente a vida real com a ilusão. As pessoas ligam-na para se divertir, não para serem desafiadas a pensar. Se um programa exige que pensemos ou demanda muito de nossas faculdades intelectuais, ninguém o assiste. A televisão tem levado as pessoas a pensarem que sabem mais agora, quando na verdade estão perdendo a capacidade de pensar e aprender.
Os defensores da televisão dizem: “A televisão não cria nada e nem sugestiona nada, apenas retrata os fatos. Uma pessoa somente fará coisa desatinadas se tiver má índole”. Ora, a televisão é enfeitiçadora e memorável. Uma cena que dura apenas alguns segundos, transmitida numa pequena parte de um programa, pode ser recordada a longo prazo mais do que qualquer outra cena da história. Ademais, a televisão é formadora de conceitos, indutora de comportamentos, influenciadora de atitudes. Tem arrastado para dentro dos lares uma enxurrada de toda sorte de depravação através de novelas, filmes, reality shows, desenhos animados e programas de auditório. Nesse contexto, qual a atitude do crente com respeito à televisão? O verdadeiro discípulo de Cristo não achará as obras infrutíferas das trevas divertidas; antes, elas são repugnantes para ele. É verdade que em nossa sociedade é impossível evitar ouvir e ver uma amontoada porção de imundície moral. Mas, o verdadeiro seguidor de Jesus não convidará deliberadamente as abominações para sua sala de estar diariamente. Em Salmos 101: 3 encontramos a seguinte exortação: “Não porei coisa inútil diante dos meus olhos; aborreço as ações daqueles que se desviam; nada se me pegará”. Aquilo que é inútil não tem valor para a nossa alma, para a nossa vida e, nem tem valor para a eternidade. O Salmo 26 :4 adverte: “Não me tenho assentado com homens vãos, e com dissimuladores não me associo”. A TV vomita imundície, sujeira, lixo, conselhos malignos vindo de homens vãos e dissimuladores. Em Provérbios 14:7 diz “Foge da presença do homem insensato”. Se você está vendo insensatos dizendo insensatez, fazendo tolices e vivendo a vida sem Deus na TV, a Bíblia diz abandona a presença deles. Portanto, aqueles que estão comprometidos com Deus aborrecerão essas iniqüidades se apartando delas. O crente verdadeiramente regenerado, que se tornou um com Cristo, e no qual o Espírito Santo habita, amará aquilo que Deus ama e aborrecerá aquilo que Ele aborrece, por isso, preservará sua vida e sua família, evitando colocar diante de seus olhos aquilo que entristece o Espírito Santo. Infelizmente, a televisão tem conseguido deixar o evangelismo moribundo, o lugar secreto da oração na UTI, a adoração em espírito e em verdade em estado de coma, o culto doméstico em falência, o amor ausente, a fé fria e os sermões mortos. É tempo de clamarmos a Deus por avivamento, é tempo de viver em Deus, viver para Ele, ser tragado por Ele, mergulhar no inesgotável oceano da comunhão com Ele e jogar a TV fora! Quando isso acontecer seremos uma coroa de glória na mão do Senhor e instrumento vivo de Deus na terra. Aqueles que gastam horas diante de uma televisão estão abrindo a sua vida e o seu lar para o poder das trevas. O Senhor quer devoção absoluta, obediência total e oração sem cessar. Se alguém entrar num restaurante e informar que há veneno nas comidas, você só tomará a decisão de parar de comer se você acreditar na informação. Mas, se você não deu crédito à informação você continuará comendo, não tomará nenhuma atitude e certamente morrerá. Lamentavelmente, a maioria das pessoas só começa a dar crédito de que a televisão é venenosa quando estão espiritualmente frias, em sequidão.

Televisão - O Mundo em Seu Lar


Televisão - O Mundo em Seu Lar

Entre os divertimentos mundanos existentes hoje, a televisão é o maior bandido no caminho da vida. Está levando as pessoas a um estado de sonolência moral e espiritual. Sua influência maligna tem invadido inúmeros lares. Cenas revoltantes de imoralidade e crime estão penetrando a santidade do lar. Trata-se de algo muito mais perigoso do que as demais influências pecaminosas que existem por todo lado, pois fica dentro de casa – e isto com o consentimento dos pais.
A maioria dos pais nunca chegou a cogitar a possibilidade de levar seus filhos às casas noturnas, aos cinemas que passam filmes pornográficos, ou a qualquer outro lugar onde se cometem imoralidades. E no entanto, aquilo que se vê nestes lugares é visto por adultos e crianças – bem na sala de casa. Isto para Satanás tem sido uma vitória de proporções estrondosas! Durante toda a história do homem, será que já houve coisa semelhante para destruir tão completamente a juventude em nível mundial?
É um fato indiscutível que aquilo que se vê com os olhos deixa uma impressão nítida na mente humana. Também é um fato que o que mais se vê na televisão são assaltos a mão armada, brigas, homicídios, e cenas de homens e mulheres bebendo, fumando, dançando – muitas vezes praticamente nus.
Em tudo isso o que está em jogo é a moralidade e a sobrevivência espiritual das multidões. Os milhões de telespectadores, já num estado de anemia moral aguda, e sem força para resistir, estão se alimentando diariamente com uma dieta de brutalidade e crimes violentos, servida por homens totalmente sem escrúpulos.
Muitos destes telespectadores concordam plenamente que a televisão é um grande mal, mas ao mesmo tempo procuram justificá-la, citando programas religiosos e educacionais, os noticiários, previsões meteorológicas, ou de mercado. Alegam que a mesma mão que liga a televisão é capaz de desligá-la – o que, infelizmente, muitas vezes não acontece. Gasta-se muito tempo valioso na frente deste aparelho. A Bíblia adverte contra o desperdício de tempo: “Portanto, vede prudentemente como andais, não como néscios, mas como sábios, remindo o tempo, porque os dias são maus” (Efésios 5:15-16).
Crianças inocentes seguem o exemplo dos pais. Pouco pensando em seus efeitos a longo prazo, os pais dão a este aparelho tão poderoso, um lugar de estima no lar. Transforma-se em babá, liberando os pais para praticarem outras atividades. Criança alguma deve ser exposta à angústia mental provocada por cenas de terror que passam na televisão. Antes, o que precisam é de uma orientação e exemplo de como temer e respeitar a Deus.
Muitos dos nossos juízes, magistrados, e pedagogos estão ficando alarmados com os efeitos negativos que os programas vistos na televisão estão provocando. Muitas crianças chegam a viver num mundo imaginário, e em alguns lugares, há cursos especiais que são ministrados no pré para ajudá-las a adaptar-se à vida real.
Os programas exibidos estão se degenerando cada vez mais. Há um desprezo pela vida familiar. O divórcio, o adultério, e o aborto são apresentados como algo totalmente normal. Antenas parabólicas captam os piores programas de violência e pornografia do exterior. Aparelhos de vídeo possibilitam a gravação de filmes impudentes que passam na televisão – mesmo na ausência da pessoa – para serem vistas na hora que quiser, sem falar nos filmes pornográficos que podem ser alugados. Há programas para desviar a mente humana das realidades da vida, praticamente vinte e quatro horas por dia.
Pais cristãos não podem ficar calados mais! Satanás invadiu o lar disfarçado de televisor. Onde estão os tempos de sossego, quando ainda sobrava tempo para conversas íntimas, tão importantes para a união e bem-estar da família? Onde estão os tempos quando os pais e os filhos cultivavam o dom de cantar, assim passando muitas horas felizes? Hoje muitas famílias estão perdendo as bênçãos mais ricas da vida – em troca das alfarrobas (leia Lucas 15:16) que este mundo frio oferece àqueles que comem à sua mesa. As novelas, os shows, e a grande variedade de divertimentos apresentados pela televisão nunca poderão substituir aquilo que já se perdeu – a tranqüilidade de um lar onde Deus fica em primeiro lugar. Seria extremamente difícil, num lar onde há televisão, manter um ambiente conducente à vida pura e virtuosa, e praticar aquilo que é verdadeiro, honesto, justo, puro, e amável (leia Filipenses 4:8).
Estamos vivendo nos últimos tempos. Logo, logo os juízos de Deus cairão sobre um mundo que só quer saber de prazer. Sendo que o pecado e a iniqüidade estão se multiplicando por todo lado, o amor de muitos está esfriando (leia Mateus 23:12). Hoje a graça de Deus ainda está à disposição da humanidade, mas quando passar este tempo, não haverá mais oportunidade de escolher o caminho certo. É preferível ficar sem a televisão hoje do que ser o objeto da ira de Deus no dia final, e ser condenado por negligência da sua própria família. “Ninguém pode servir a dois senhores” (Mateus 6:24). “Instrui o menino no caminho em que deve andar, e até quando envelhecer não se desviará dele” (Provérbios 22:6).
Ao ler estas linhas que dão conta destes fatos assustadores e inquietantes, você sente no fundo de seu coração um desejo de mudar a sua vida; de procurar a verdadeira felicidade? “Pelo que saí do meio deles, apartai-vos, diz o Senhor. Não toqueis nada imundo, e eu vos receberei” (2 Coríntios 6:17).
Deus tem um plano para a nossa felicidade – um plano que nos afasta da corrupção deste mundo. Ele quer que cheguemos bem perto dele, onde a nossa alma encontra sossego. A verdadeira felicidade não se encontra nos prazeres e paixões momentâneos, mas sim, no tesouro divino de uma consciência limpa e um coração puro.
Prezado leitor, vamos aceitar o convite que Deus está nos fazendo, e abandonar toda e qualquer coisa que possa nos prejudicar ou corromper. Procuremos antes aquelas coisas que nos podem proporcionar os verdadeiros valores da vida, o amor, e a felicidade, para assim termos corações e lares felizes.

A doutrina da morte






“Pelo que, como por um homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado, a morte, assim também a morte passou a todos os homens, por isso que todos pecaram” (Rm 5.12).

A morte não é um fenômeno natural na vida humana. Ela é a maldição divina contra o pecado e só Jesus foi capaz de cravar essa maldição no lenho de Sua cruz no Calvário.
Salmos 39.4-7; 90.4-6,10,12.

Salmos 39
4 - Faze-me conhecer, SENHOR, o meu fim, e a medida dos meus dias qual é, para que eu sinta quanto sou frágil.
5 - Eis que fizeste os meus dias como a palmos; o tempo da minha vida é como nada diante de ti; na verdade, todo homem, por mais firme que esteja, é totalmente vaidade.
6 - Na verdade, todo homem anda como uma sombra; na verdade, em vão se inquietam; amontoam riquezas e não sabem quem as levará.
7 - Agora, pois, Senhor, que espero eu? A minha esperança está em ti.

Salmos 90
4 - Porque mil anos são aos teus olhos como o dia de ontem que passou, e como vigília da noite.
5 - Tu os levas como corrente de água; são como um sono; são como a erva que cresce de madrugada;
6 - de madrugada, cresce e floresce; à tarde, corta-se e 
10 - A duração da nossa vida é de setenta anos, e se alguns, pela sua robustez, chegam a oitenta anos, o melhor deles é canseira e enfado, pois passa rapidamente, e nós voamos.
12 - Ensina-nos a contar os nossos dias, de tal maneira que alcancemos coração sábio

A doutrina da morte é estudada a partir do dilema existencial humano considerando as correntes filosóficas, passando pela definição bíblica e os tipos de morte segundo as Sagradas Escrituras. Esta lição objetiva mostrar que a morte significa para o crente uma vitória, baseada na obra vicária de Cristo no Calvário.

introdução

A morte é um assunto que evitamos falar e comentar. Entretanto, o viver humano encontra em sua jornada a ameaça da morte. Nesta lição estudaremos a questão da morte sob a perspectiva da Bíblia, pois nela, a realidade da morte e o seu impacto na vida humana são tratados com clareza e fé.


I. O DILEMA EXISTENCIAL HUMANO

Toda criatura humana enfrenta esse dilema. Não foi sua escolha vir ao mundo, mas não consegue fugir à realidade do fim de sua existência. O dilema existencial resulta da realidade da morte que tem que ser enfrentada. Em Eclesiastes, o pregador diz: “Todos vão para um lugar; todos são pó e todos ao pó voltarão”, Ec 3.20,21. São palavras da Bíblia e não de nenhum materialista contemporâneo. Quanto à realidade da vida e da morte, o homem é, dentro da criação, o único que sabe que vai morrer. Analisemos alguns sistemas filosóficos os quais discutem esse assunto.


1. Existencialismo. Seu interesse é, essencialmente, com as questões inevitáveis de vida e morte. Preocupa-se com a vida, mas reconhecem a presença da morte constante na existência humana. Os seus filósofos vêem a morte como o fim de uma viagem ou como um perpétuo acompanhante do ser humano desde o berço até a sepultura. Para eles, a morte é um elemento natural da vida.

Ora, essas idéias são refutadas pela Bíblia Sagrada. A morte nada tem de natural. É algo inatural, impróprio e hostil à natureza humana. Deus não criou o ser humano para a morte, mas ela foi manifestada como juízo divino contra o pecado (Rm 1.32). Foi introduzida no mundo como castigo positivo de Deus contra o pecado (Gn 2.17; 3.19; Rm 5.12,17; Rm 6.23; 1 Co 15.21; Tg 1.15).

2. Materialismo. Não admite as coisas espirituais. Do ponto de vista dos materialistas, tudo é matéria. Entendem que a matéria é incriada e indestrutível substância da qual todas as coisas se compõem e à qual todas se reduzem. Afirmam ainda que, a geração e a corrupção das coisas obedecem a uma necessidade natural, não sobrenatural, nem ao destino, mas às leis físicas. Portanto, o sentido espiritual da morte não é aceita pelos materialistas.

O cristão verdadeiro não foge à realidade da morte, mas a enfrenta com confiança no fato de que Cristo conquistou para Ele a vida após a morte — a vida eterna (Jo 11.25).

3. Estoicismo. Os estóicos seguem a idéia fatalista que ensina que a morte é algo natural e devemos admiti-la sem temê-la, uma vez que o homem não consegue fugir do seu destino.

4. Platonismo. O filósofo grego Platão ensinava que a matéria é má e desprezível, só o espírito é que importa. Porém, não é assim que a Bíblia ensina. O corpo do cristão, a despeito de ser uma casa material, temporária e provisória, é templo do Espírito Santo (1 Co 3.16,17). Somos ensinados a proteger o corpo para a manifestação do Espírito de Deus.


II. DEFINIÇÃO BÍBLICA PARA A MORTE

1. O sentido literal e metafórico da palavra morte.

a) Separação. No grego a palavra morte é thanatos que quer dizer separação. A morte separa as partes materiais e imateriais do ser humano. A matéria volta ao pó e a parte imaterial separa-se e vai ao mundo dos mortos, o Sheol-Hades, onde jaz no estado intermediário entre a morte e a ressurreição (Mt 10.28; Lc 12.4; Ec 12.7; Gn 2.7).
b) Saída ou partida. A morte física é como a saída de um lugar para outro (Lc 9.31; 2 Pe 1.14-16).
c) Cessação. Cessa a existência da vida animal, física (Mt 2.20).
d) Rompimento. Ela rompe as relações naturais da vida material. Não há como relacionar-se com as pessoas depois que morrem. A idéia de comunicação com pessoas que já morreram é uma fraude diabólica.
e) Distinção. Ela distingue o temporal do eterno na vida humana. Toda criatura humana não pode fugir do seu destino eterno: salvação ou perdição (Mt 10.28).

2. O sentido bíblico e doutrinário da morte.

a) A morte como o salário do pecado (Rm 6.23). O pecado, no contexto desse versículo, é representado pela figura de um cruel feitor de escravos que dá a morte como pagamento. O salário requerido pelo pecado é merecidamente a morte. Como pagamento, a morte não aniquila o pecador. A verdade que a Bíblia nos comunica é que a morte não é a simples cessação da existência física, mas é uma conseqüência dolorosa pela prática do pecado, seu pagamento, a sua justa retribuição. Quando morre, o pecador está ceifando na forma de corrupção aquilo que plantou na forma de pecado (Gl 6.7,8; 2 Co 5.10). Portanto, a morte física é o primeiro efeito externo e visível da ação do pecado (Gn 2.17; 1 Co 15.21; Tg 1.15).

b) A morte é sinal e fruto do pecado. O homem vive inevitavelmente dentro da esfera da morte e não pode fugir da condenação. Somente quem tem a Cristo e o aceitou está fora dessa esfera. Só em Cristo o homem consegue salvar-se do poder da morte eterna. Tiago mostra-nos uma relação entre o pecado e a morte, quando diz: “Mas cada um é tentado, quando atraído e engodado pela sua própria concupiscência. Depois, havendo a concupiscência concebido, dá à luz o pecado; e o pecado, sendo consumado, gera a morte”, Tg 1.14,15. O pecado, portanto, frutifica e gera a morte.

c) A morte foi vencida por Cristo no Calvário. A resposta única, clara, evidente e independente de quaisquer idéias filosóficas a respeito da morte é a Palavra de Deus revelada e pronunciada através de Cristo Jesus no Calvário (Hb 1.1). Cristo é a última palavra e a única solução para o problema do pecado e a crueldade da morte (Rm 5.17).

III. TIPOS DISTINTOS DE MORTE

A Bíblia fala de três tipos distintos de mortes: física, espiritual e eterna.
1. Morte física. O texto que melhor elucida esta morte é 2 Sm 14.14, que diz: “Porque certamente morreremos e seremos como águas derramadas na terra, que não se ajuntam mais”. O que acontece com o corpo morto quando é sepultado? Depois de alguns dias, terá se desfeito e esvaído como águas derramadas na terra. E isso que a morte física acarreta literalmente.
2. Morte espiritual. Este tipo tem dois sentidos na perspectiva bíblica: negativo e positivo. No sentido negativo, a morte pode ser identificada pela expressão bíblica “morte no pecado”. E um estado de separação da comunhão com Deus. Significa estar debaixo do pecado, sob o seu domínio (Ef 2.1,5). O seu efeito é presente e futuro. No presente, refere-se a uma condição temporal de quem está separado da vida de Deus (Ef 4.18). No futuro, refere-se ao estado de eterna separação de Deus, o que acontecerá no Juízo Final (Mt 25.46).

No sentido positivo é a morte espiritual experimentada pelo crente em relação ao mundo. Isto é: a sua pena do pecado foi cancelada e, agora vive livre do domínio do pecado (Rm 6.14). Quanto ao futuro, o cristão autêntico terá a vida eterna. Ou seja: a redenção do corpo do pecado (Ap 21.27; 22.15).

3. Morte eterna. É chamada a segunda morte, porque a primeira é física (Ap 2.11). Identificada como punição do pecado (Rm 6.23). Também denominada castigo eterno. E a eterna separação da presença de Deus — a impossibilidade de arrependimento e perdão (Mt 25.46). Os ímpios, depois de julgados, receberão a punição da rejeição que fizeram à graça de Deus e, serão lançados noGeena (Lago de Fogo) (Ap 20.14,15; Mt 5.22,29,30; 23.14,15,33). Restringe-se apenas aos ímpios (At 24.15). Esse tipo de morte tem sido alvo de falsas teorias que rejeitam o ensino real da Bíblia.

CONCLUSÃO

A morte é a prova máxima da fé cristã, que produz nos crentes uma consciência de vitória (1 Pe 4.12,13). Os sofrimentos e aflições dessa vida são temporais, e aperfeiçoam nossa esperança para enfrentar a morte física, que se constitui num trampolim para a vida eterna. Ela se torna a porta que se abre para o céu de glória. Quando um cristão morre, ele descansa, dorme (2 Ts 1.7). Ao invés de derrota, a morte significa vitória, ganho (Fp 1.21). A Bíblia consola o cristão acerca dos mortos em Cristo quando declara que a morte do crente “é agradável aos olhos do Senhor”, Sl 116.15. Diz também, que morrer em Cristo é estar “presente com o Senhor”, 2 Co 5.8.

Podemos apresentar quatro razões bíblicas para a morte:
1. Necrológica. A palavra nekros (no grego) quer dizer “morto” e refere-se àquilo que não tem vida, seja um cadáver ou matéria inanimada. Essa palavra tem na sua raiz nek o sentido de “calamidade”, “infortúnio”, e passou a fazer parte do vocabulário médico para indicar o estado de morte de uma pessoa, ou então, para significar o processo de morte dalguma parte do corpo, devido a alguma doença. Do ponto de vista da Bíblia, necrológico indica a parte física do homem, seu corpo (soma). A Carta aos Hebreus fala da separação que a morte faz entre o corpo e a parte espiritual do homem, quando diz: “E como aos homens está ordenado morrerem uma vez, vindo, depois disso o juízo” (Hb 9.27). Esse texto indica que há algo que sobrevive no homem após a morte, ou seja, após a necrose do seu corpo.
2. Antropológica. Vem de antropos (no grego) que quer dizer “homem”, para fazer diferença com os animais irracionais. E o homem criado por Deus com a capacidade de pensar, sentir e realizar (Gn 1.26,27; 2.7). Na antropologia bíblica o corpo humano é visto como uma dádiva de Deus ao homem e, por isso, o corpo tem a sua própria dignidade. Do ponto de vista bíblico é dignificado pela sua razão de ser, como instrumento de serviço e glorificação do Criador. Por isso, é o templo do Espírito de Deus (1 Co 3.16; 6.19). Portanto, a razão antropológica nesse sentido refere-se ao que o homem é, o que pensa acerca da morte, como ele a enfrenta e o que sobrevive dele depois da morte.
3. Pneumatológica. Essa é a parte espiritual do homem. A palavra pneuma refere-se ao espírito. Em primeiro lugar, valorizamos o corpo físico e a sua dignidade na existência humana; em segundo, tratamos do homem como ser racional; em terceiro lugar, preocupamo-nos em revelar o milagre da transformação do corpo físico do crente em corpo espiritual. Nossos corpos materiais e mortais serão ressuscitados em “soma pneumatikon”, isto é, “corpo espiritual” (1 Co 15.54). A nossa esperança é que Cristo ressuscitou primeiro e definitivamente e, assim. Ele é o “primogênito dentre os mortos” (Cl 1.18; Ap 1.5). Ele ganhou a vitória final sobre a morte, o túmulo e o Diabo (At 2.24).
4. Escatológica. Nesse ponto reside a preocupação com a esperança. Qual é a esperança cristã? E a ressurreição de nossos corpos na vinda do Senhor, a transformação dos mesmos se estivermos vivos no arrebatamento da Igreja. (Ver 1 Co 15.54.)


As falsas teorias que rejeitam o ensino real da Bíblia sobre a morte eterna para os ímpios:
A teoria universalista ensina que Deus é bom demais para excluir alguém. Jesus morreu por todos, por isso, todos serão salvos. A teoria restauracionista ensina que Deus, ao final de todas as coisas, restaurará todas as coisas e todos, enfim, serão salvos. A teoria do purgatório ensina que, quando uma pessoa morre neste mundo, tem a oportunidade de recuperação num período probatório. Nesse período, a culpa dos pecados cometidos poderá ser aliviada enquanto aquele pecador paga por seus pecados, tendo, ainda, a ajuda das orações pelos mortos da parte dos amigos e parentes. Outra teoria é a da aniquilação. Seus adeptos tomam por base 2 Ts 1.8,9. Destacam a expressão “eterna perdição” e a traduzem por eterna extinção. A palavra “extinguir” no lugar de “aniquilar” dá uma idéia que contraria a doutrina do castigo eterno como ensinada na Bíblia. De fato, o sentido real da expressão é de banimento da presença de Deus, e não de extinção, como a folha de papel se extingue no fogo.

CUIDADO COM A LINGUA

TESTEMUNHO

Certo homem de DEUS teve uma revelação, que nos leva a refletir como estou usando minha língua?!
Sobre a revelação ele pregava:
 “Venho por meio desta mensagem, advertir muitos cristãos a modificarem o seu modo de vida, porque através do ESPÍRITO SANTO de DEUS! Numa visão (revelação divina) contemplei! Muitos cristãos com a bíblia na mão caminhando para o fogo do inferno, o abismo sem retorno, por causa do mau uso da língua. Eu me preocupei em avisar os humildes de coração a fim de despertar os servos do Senhor a sair do erro.

ABUSO DA LINGUA

RESPEITO PELA VIDA HUMANA

nenhum homicida tem a vida eterna permanecendo nele."  (I João 3 : 15)
O sexto mandamento estabelece a santidade da vida, proibindo sua destruição. Não somente isto, mas expressa também , o princípio fundamental que deve regulamentar as relações humanas, a saber, o respeito ao semelhante e a si  próprio. Estudando o mandamento a luz dos ensinos de Jesus, veremos que ele não se limita a proibir o homicídio, mas abrange também as inclinações do coração, que pode levar o homem a sua pratica, por isso que ninguém deve abrigar maus sentimentos contra ninguém.

MORTE E VIDA ESTAO NO PODER DA LINGUA; E AQUELE QUE A AMA COMERA DO SEU FRUTO.

vida está no poder da minha língua, por isso, vou pensar antes de falar qualquer coisa. ministrarei a vida com ela. Falo palavras de vida".

Não mataras ex.20.13

Respeitar a vida humana é dever fundamental para com o próximo. A vida vem de DEUS, e é santa em si sua finalidade. Ninguém tem o direito de tirá-La. A legislação mosaica estabelece a pena de morte para os seguintes casos:
X assassinato- morte deliberada (por decisão) Ex 21.1
X morte- por malicia- a intenção não era matar, mas a vitima vinha a morrer Num.35.18-21

Jesus interpreta o sexto mandamento.


Ao interpretar a lei, Jesus desceu a raiz do mal: as causas geradas das atitudes e dos atos. Para ele o mal não reside só no fato consumado, mas no motivos e tendências que se aninham no coração do homem.
Por isso Jesus classificou de réu, sujeito as penalidades, aqueles que, embora não tenham de fato matado alguém, mas em seu coração deu lugar ao sentimento que produz um assassinato desejo de morte, que é:
Cólera, malicia e a maledicência. (MT 5:21)


O que era o juízo?
Juízo era um tribunal regional constituído de sete homens que tinha direito de condenar o réu a morte de espada. Alem disso Jesus ensinou que o mandamento “ não mataras” compreende também o respeito a personalidade do próximo, e não somente a vida. A injuria, o vilipendio,o menosprezo, a afronta ao semelhante são pecados tão horrorosos  quanto homicídio.

Por isso Jesus ensinou que:

Chamar  o irmão de raca se constitui  em crime digno de ser julgado pelo sinedrio.
Esse era um tribunal constituído de setenta homens e podia condenar a morte por apedrejamento e ainda mais, se alguém chamasse o outro de  louco, seria réu do fogo do inferno (MT 5.22).
Chamar alguém de louco era como considerado de refinado materialista e tremendamente profano, que não valia nada.
Segundo o senhor Jesus, a respeito do sexto mandamento envolve não apenas a vida mas também a própria personalidade da pessoa, seu nome e sua honra.

O DEVE DO AMOR CELESTIAL

O ódio e a essência do crime o ato de homicídio é apenas a exteriorização do pecado já existente no intimo do coracao do criminoso dai a afirmação do versículo 15.
Somente o amor pode evitar o domínio do ódio pela cólera.
O evangelho é a religião do amor, na sua moral não basta que o homem não mate é preciso que ame e nisso é que se manifesta a autenticidade do evangelho; como a religião provinda do coração de DEUS. É e  amando o próximo que o servo de DEUS demonstra evidencia QUE TAMBÉM ama o próprio DEUS. Jamais alguém poderá conservar atos ostensivos que destroem a ética e os sentimentos humanos. É em momentos de desatinos são cometidos contra a integridade do próximo.
Fazer acepção de pessoas, escarnecer das pessoas ou consideralas desprezíveis aos próprios olhos.
O racismo e qualquer tipo de morte  ficaria impune diante de DEUS?
O CULTO A DEUS só é aceitável quando o cultuador está em paz com DEUS e com seu semelhante.

sexta-feira, 6 de setembro de 2019

Vivendo sem tempo

Daniel Lima
A relação de nossa sociedade com o tempo é muito curiosa. Vivemos em um corre-corre sem fim durante a semana, para poder curtir um tempo de descanso no final de semana. Na prática cultuamos o ativismo, embora nosso discurso seja de aproveitar o tempo. Investimos anos em cursos, formação e trabalho, perseguindo um sonho ilusório de um tempo de qualidade no final da vida.
Gerações têm conceitos diferentes sobre aproveitar o tempo. O grupo etário conhecido como geração Y (nascidos entre 1980 a 2000), tão criticado por sua falta de compromisso e dedicação, talvez tenha uma relação mais saudável com o tempo. Parece-me que não tem tanta pressa em chegar e mais atenção ao caminhar. Confesso que, legítimo herdeiro de minha geração, tenho de lidar com uma impressão de que às vezes eles desperdiçam tempo...
Afinal, como aproveitar o tempo, o que a Bíblia nos fala sobre o tempo? Eclesiastes nos diz que há tempo para todo propósito debaixo do céu (Eclesiastes 3.1); no entanto, é no verso 11 deste capítulo que Salomão introduz um conceito que deveria nortear nosso pensamento sobre o tempo: “Ele fez tudo apropriado ao seu tempo. Também pôs no coração do homem o anseio pela eternidade; mesmo assim ele não consegue compreender inteiramente o que Deus fez”.
Nosso anseio é pelo eterno: não nos satisfazemos com o agora, mas ansiamos pelo tempo que não tem fim.
Por um lado, o autor afirma que Deus tem um tempo para cada coisa. Isso deveria nos dar a tranquilidade de que nem tudo precisa acontecer agora... Hoje em dia, o imediatismo imaturo parece se estender pela idade adulta. Ao invés de esperarmos o momento certo para as coisas, queremos tudo já e tomamos decisões que prejudicam o resultado final.
No entanto, a expressão seguinte – “pôs no coração do homem o anseio pela eternidade” – é extremamente reveladora. Somos ao mesmo tempo presos ao imediato e ligados ao eterno. Presos ao imediato, pois o passado não volta mais e o futuro ainda não chegou. Contudo, nosso anseio é pelo eterno: não nos satisfazemos com o agora, mas ansiamos pelo tempo que não tem fim. Este trecho do livro de Eclesiastes nos oferece uma indicação de como devemos encarar o tempo. Por um lado, aproveitando cada período, por outro entendendo que somos eternos. É também reveladora a expressão final do verso, que afirma que não compreendemos por completo os propósitos de Deus.
A passagem de Efésios 5.15-16 não apenas apoia, mas expande a ideia de aproveitar o tempo:
15Tenham cuidado com a maneira como vocês vivem; que não seja como insensatos, mas como sábios, 16aproveitando ao máximo cada oportunidade, porque os dias são maus.
A exortação é para vivermos como sábios, o que significa ter discernimento, não viver sem pensar. Ao explicar o sentido da exortação, Paulo inclui aproveitar o “tempo”. O termo usado como tempo aqui é kairós, que tem sido traduzido corretamente como oportunidade. Este termo se difere de kronos, que significa tempo sequencial.
Paulo certamente conhecia a exortação de Provérbios de que “o temor do Senhor é o princípio da sabedoria” (Provérbios 9.10a). Por isso entendemos que, ao enfatizar que fossemos sábios aproveitando o tempo, ele não queria dizer aproveitar o tempo de modo irresponsável ou sem pensar nas consequências. Assim, Paulo nos exorta a aproveitar o momento, as oportunidades que se apresentam, mas com sabedoria. Isso significa aproveitar o momento com uma perspectiva eterna.
Deixe-me resumir em algumas dicas:
  • Eternidade – somos seres eternos. Isso significa que os momentos de sofrimento ou alegria que passamos devem ser entendidos dentro de uma perspectiva da eternidade. (Romanos 8.18).
  • Consequência – nossas decisões têm um impacto enorme. Algumas decisões afetam nossa eternidade, mas todas vão impactar nossa vida (Gálatas 6.7).
  • Oportunidade – Deus nos dá algumas oportunidades que são como portas que se abrem e fecham. Devemos ser sábios ao fazer escolhas quanto ao uso do tempo que nos é dado.
  • Desfecho – cremos em um tempo que é linear e não cíclico, ou seja, caminhamos rumo a um desfecho da história, quando estaremos para sempre com Cristo ou longe dele (1Tessalonicenses 4.17).
  • Perspectiva – comparada com a eternidade, nossas vidas são como um breve suspiro. Vamos investir este tempo naquilo que é eterno e não em coisas passageiras.
Minha oração é que você e eu sejamos sábios ao vivermos nossas vidas. Que o tempo seja um recurso dado por Deus e não um tirano que nos desgasta. Viva cada momento com discernimento, buscando como causar o maior impacto para a eternidade.

Postagem

  Biografia: Bernhard Johnson Bernhard Johnson nasceu em Alameda, Califórnia - EUA, em 20 de junho de 1931. Iniciou seu profícuo ministério,...