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sexta-feira, 11 de junho de 2021

 

Quando você pode ter Cristo, todo o resto é esterco!


 Josemar Bessa
quando-voce-pode-ter-Cristo-todo-o-resto-e-estercoO  evangelho é sobre morte e não sobre fazer grandes coisas. O evangelho é sobre fazer a única coisa que vale a pena, viver para a glória de Deus. Cristo não te salva de modo que daí em diante você possa fazer grandes coisas.

Cristo morreu para que você ficasse livre de viver para você mesmo e vivesse para Ele: “Ele morreu... para que os que vivem não vivam mais para si mesmos, mas para aquele que por eles morreu e ressuscitou” (2 Coríntios 5:15).

O objetivo da morte de Cristo é a exaltação de Cristo. A essência do pecado é que a vida do homem não glorifica a Deus – “Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus.” (Romanos 3:23)

Quando dizemos ao mundo que Deus tem um plano maravilhoso para sua vida e quer que ele faça grandes coisas, o que o mundo ouve é: “Deus quer que eu seja incrível e maravilhoso! Eu gosto disso, porque eu quero se incrível e maravilhoso... realmente este é um grande plano", pensam, "um casamento maravilhoso, filhos inteligentes e maravilhosos, saúde maravilhosa, emprego, empresa, dinheiro... tudo maravilhoso... eu fazendo coisas grandes...”

O Evangelho é sobre morte. Nós morremos com Cristo e fomos ressuscitados para uma nova vida, uma vida que não tem mais seus interesses nos velhos afetos e concupiscências da velha vida, coisas que na verdade se tornaram esterco perto do desfrute daquilo que realmente fomos criados para desfrutar: “E, na verdade, tenho também por perda todas as coisas, pela excelência do conhecimento de Cristo Jesus, meu Senhor; pelo qual sofri a perda de todas estas coisas, e as considero como esterco, para que possa ganhar a Cristo.” (Filipenses 3:8)

Isso é Evangelho! Quando você pode ter Cristo, todo o resto é esterco. Mas hoje temos um “evangelho” que joga fora Cristo e oferece pilhas de esterco do e ao mundo como resposta para os seus anseios.

Como eu disse antes, o evangelho é sobre fazer a única coisa que vale a pena, viver para a glória de Deus. Mas isso não parece grande coisa para o mundo.

“Ele morreu... para que os que vivem não vivam mais para si mesmos...” (2 Coríntios 5:15)

Esse é o plano maravilhoso do evangelho. É uma coisa tremenda perceber que quando você morreu em Cristo, você ressuscitou com Ele para viver uma vida justa. Nós já não vivemos para nós mesmos. É por isso que Paulo disse em Atos 20, “não importa o que acontece comigo, isso realmente não importa. Eu não conto nenhuma dessas coisas como preocupação, porque eu não considero a minha vida preciosa para mim mesmo. Minha vida não importa. Tudo o que importa é que eu viva o que Deus comprometeu-me a fazer. Tudo o que importa é que Cristo viva em mim." E então ele diz: "Para mim o viver é Cristo". Isso é tudo, é tudo o que importa. Sua vontade, seu propósito, seus objetivos, sua glória, sua honra, a sua verdade... nada mais, nada mais. Saulo de Tarso realmente se foi, está morto, enterrado, e Paulo é uma nova criação com uma nova direção.

Assim, viver para o ego, o “eu”,  foi perdido para sempre e o mundo todo precisava saber disso, e Deus nisso ser glorificado. Ele não estava nisso para conseguir o sucesso em alguma realização que sonhara antes de ser chamado por Cristo, prestígio, dinheiro, reconhecimento, relacionamentos...

Agora era Cristo, Cristo, Cristo... "Para mim o viver é Cristo".

Agora, isso não é verdade só sobre a “Teologia da Prosperidade” e afins. Isso toca também naqueles que parecem estar mais distantes das heresias mais óbvias de nossos dias também. A verdade bíblica precisa ser mais do que um conjunto de crenças que assumimos. Ela deve ser a lente através da qual olhamos para nós mesmos e o mundo.

Há muitos cristãos e igrejas que não negam qualquer doutrina fundamental da fé cristã (muitos infelizmente negam), mas eles ainda não tem um núcleo teológico. Eles têm, em vez disso, uma declaração de fé mofada que mal entendem e acreditam e não ousam pregar com paixão.

Eles são animados e motivados pela política, crescimento da igreja, preocupações relacionais, sociais e similares, mas o evangelho é apenas assumido. "Sim, sim, claro que acreditamos..." Suas grandes motivações podem ser compartilhadas por homens que nunca nasceram de novo, porque elas são apenas ecos deste mundo. A motivação não é a mesma de Paulo, porque a motivação de Paulo não podia ser compartilhada com o mundo, pois o mundo jamais bradaria com prazer: "Para mim o viver é Cristo e o resto é esterco”.

Um espelho não pode ser um guia! "Uma literatura que espelha a sociedade é um guia inútil para ela." (Flannery O'Connor 1925-1964) - Um espelho não pode ser um guia - Um "evangelho" que espelha a sociedade, a cultura, seus valores... é completamente inútil e não relevante, como muitos acham. O brado de Paulo não é um espelho do mundo, mas um mapa para a vida para a qual o homem foi criado:

“Mas o que para mim era ganho reputei-o perda por Cristo. E, na verdade, tenho também por perda todas as coisas, pela excelência do conhecimento de Cristo Jesus, meu Senhor; pelo qual sofri a perda de todas estas coisas, e as considero como escória, para que possa ganhar a Cristo, e seja achado nele, não tendo a minha justiça que vem da lei, mas a que vem pela fé em Cristo, a saber, a justiça que vem de Deus pela fé; para conhecê-lo, e à virtude da sua ressurreição, e à comunicação de suas aflições, sendo feito conforme à sua morte.” (Filipenses 3:7-10)

Fonte: Josemar Bessa

 

Casamentos são construídos momento a momento

 
 Paul Tripp
casamentos-sao-construidos-momento-a-momentoEm What Did You Expect?, Paul Tripp lembra aos leitores de que a reconciliação em um casamento é um estilo de vida, não apenas uma resposta quando as coisas vão mal:

Se você é um pecador casado a um pecador, então é muito perigoso permitir-se um descanso enquanto casal. Vocês simplesmente não viverão um dia juntos sem que algum ato de falta de consideração, interesse próprio, raiva, arrogância, autojustificação, amargura ou deslealdade surja em sua torpe cabeça. Frequentemente será benigno e brando, mas ainda estará lá.

Se vocês desejam ter um casamento que vive em unidade, compreensão e amor, precisam ter uma abordagem “pequenos momentos” em seu casamento. Deus esboçou para nós uma vida que não caminha de momentos grandes e definidores para momentos grandes e definidores. Provavelmente, vocês se lembrarão de duas ou três situações que mudaram suas vidas, e que vocês tenham passado juntos. Todos os dias, deitamos pequenos tijolos na fundação do que nossa vida será. Os tijolos das palavras, das ações, das pequenas decisões, dos pequenos pensamentos e desejos menores – todos trabalham juntos para formar o edifício funcional que é o casamento.

Portanto, você deve ver a si mesmo como um pedreiro matrimonial. Você está diariamente na tarefa de adicionar outra camada de tijolos, que determinará a forma de seu casamento nos dias, semanas e anos porvir. As coisas em um casamento vão mal progressivamente. As coisas tornam-se doces e belas progressivamente. O problema é que simplesmente não prestamos atenção e, por isso, nos permitimos a pensar, desejar, dizer e fazer coisas que não deveríamos.

Aqui estão algumas questões úteis para se considerar:

Você luta pelo seu jeito nas pequenas coisas ou vê isso como uma oportunidade para servir?

Você se permite ir para cama irritado depois de pequenas discordâncias?

Você sai para trabalhar dia após dia sem um momento de carinho?

Você se permite fazer pequenas coisas rudes, que você nunca teria feito no namoro?

Você ainda pede perdão nos pequenos momentos de erro?

Você reclama de como o outro faz coisas menores, quando isso realmente não faz alguma diferença?

Você toma decisões sem consulta?

Você investe em uma amizade íntima no seu casamento?

Você reclama das fraquezas do outro? Ou você as vê como uma oportunidade de encorajar?

Você procura pequenas oportunidades para expressar amor?

Você mantém um registro de erros?

Você regularmente expressa apreciação e respeito?

Você guarda pequenas feridas que antigamente vocês teriam discutido?

Você transforma pequenos pedidos em exigências regulares?

Vocês podem ter um bom casamento, mas precisam entender que um bom casamento não é um dom misterioso. Não, pelo contrário, é um conjunto de compromissos que é forjado em um estilo de vida momento-a-momento.

Fonte: iPródigo

 

26 razões para parar de ver pornografia



26 razoes para parar de ver pornografiaConsequências destrutivas que a pornografia tem sobre um homem

As seguintes consequências são o que acontece quando um cristão vê pornografia.

A lista cobre uma grande área dos resultados negativos que a pornografia tem sobre um homem que é seguidor de Jesus:

01. Alienação de Deus. Você não mais se sente próximo de Deus. Você não experimenta o poder de Deus. Você não mais tem a alegria de sua salvação.

02. Cega você para as consequências. Temporariamente te desliga da sua caminhada com Deus, de seus relacionamentos com sua esposa, seus filhos e outros. Te cega sobre o que te acontecerá espiritual, física, emocional, mental, social, vocacional e relacionalmente.

03. Cria expectativas irrealistas. Os homens começam a pensar que toda mulher deveria se parecer com aquelas e que esse tipo de relação é como seu relacionamento com sua esposa deve ser.

04. Distorce sua visão do sexo. A pornografia te faz acreditar que o sexo é somente para o prazer do homem e que as mulheres são simplesmente objetos a serem usados, ao invés de criações de Deus que devem ser honradas e respeitadas.

05. Nunca é o bastante. A pornografia tem um efeito crescente. Como uma droga, você precisa de mais e mais para satisfazer a lascívia. Ela te leva rapidamente a um caminho de destruição e para bem longe da paz, alegria, e relacionamentos saudáveis.

06. Liberdade sobre o que você pensa e faz é perdida. Você se torna escravo de seus pensamentos pecaminosos que levam a atos pecaminosos.

07. A culpa depois que você vê pornografia. Mas a culpa não é o suficiente para te prevenir de fazer na próxima vez.

08. A sexualidade saudável é obscurecida pela pornografia. Sexo saudável é somente o sexo marital, que inclui sexo regular, sexo altruísta e sexo amoroso.

09. Te isola e faz você se sentir totalmente sozinho e como o único que luta contra a pornografia e a lascívia.

10. Ameaça seu relacionamento com sua esposa ou futura esposa (se você é solteiro), seu testemunho de Jesus Cristo, e tudo em sua vida que é importante para você. Você põe tudo isso em risco pela pornografia.

11. Te mantém em um ciclo de autodestruição. A pornografia parece medicar a dor em sua vida, mas somente adiciona mais dor à dor. A pornografia te leva a fazer coisas que você nunca pensou que faria. O pecado te levará para mais longe que você gostaria. Ele te manterá mais longe que você gostaria. E te custará mais do que você gostaria de pagar.

12. Lascívia – lascívia sexual pecaminosa – te leva a atos sexuais pecaminosos. Pornografia posta em sua mente é como colocar gasolina no fogo do desejo sexual errôneo, resultando em pensamentos e ações destrutivas.

13. Mascara a verdadeira ferida. Você está procurando a cura e torna as coisas piores.

14. Nunca é uma experiência neutra. Você não pode ver pornografia e não ser afetado por isso. Essa experiência é sempre inconsistente com a Palavra de Deus.

15. Objetifica as mulheres. A pornografia as transforma em objetos sexuais. Ela sequestra a capacidade do homem de ver uma mulher mais velha como uma figura materna, uma mulher da mesma idade como uma irmã e uma mulher mais nova como a figura de uma filha.

16. Traz um prazer muito curto, seguido por dor e mais dor.

17. Abandonar torna-se a luta de uma vida. Uma vez que você permite que a pornografia entre, há uma batalha violenta com Satanás e com sua velha natureza para se vigiar. Uma vez que você permite que a pornografia entre em sua vida, sempre haverá uma batalha. É uma batalha vencível, mas uma batalha diária.

18. Permanece em sua mente para sempre. Satanás mantém aquela imagem repetindo em sua mente para criar um ciclo de luxúria pecaminosa e te levar de volta à pornografia. Você se torna ligado a uma imagem, não a uma pessoa.

19. A vergonha entra em sua vida. Culpa é sentir-se mal por algo que você fez. A vergonha, no entanto, é baseada em sentir-se mal por quem você é. A pornografia traz vergonha. Deus nunca traz vergonha. Satanás sempre traz vergonha.

20. A confiança é perdida com as pessoas que você mais ama e respeita.

21. Abre a porta para todo pecado sexual. A pornografia é um portal, uma entrada que traz nada de bom e tudo de doloroso, como masturbação compulsiva, desejos, práticas sexuais perigosas, visita a lugares adultos, uso de prostituição, práticas sexuais pervertidas e abuso sexual.

22. Viola mulheres. Como? Você está colocando seu selo de aprovação em uma indústria que degrada e desumaniza mulheres.

23. Um convite para olhar para outras mulheres.

24. Extingue a verdade. A pornografia promove a mentira. Você mente para os outros, mente para Deus e mente para si mesmo. Você mente mais para cobrir velhas mentiras. Você se torna uma mentira viva.

25. Te liga a uma imagem. Você fica preso e ligado à imagem ao invés de sua esposa ou futura esposa se você é solteiro.

26. Fecha seus lábios para o louvor a Deus, falar sobre sua fé, contar aos outros como eles podem experimentar Deus.

Fonte: iPródigo

sexta-feira, 4 de junho de 2021

 Fica comigo, não temas... pois estarás salvo comigo. (1 Samuel 22:23)

Desapontados Com Os Cristãos


Se olharmos um pouco ao nosso redor, veremos que agora, mais do que nunca, as pessoas estão abandonando as chamadas igrejas. Muitos que professaram o cristianismo até pouco tempo, viram suas costas à igreja por causa dos seus desapontamentos. As suas razões podem ter várias justificativas, mas uma coisa é verdade em todos os casos: aqueles que se chamam cristãos e as igrejas as quais eles pertenciam até então, não corresponderam às expectativas. Talvez você seja uma dessas pessoas que foram desapontadas por cristãos. Nós podemos entender você, e devemos admitir que a nossa conduta nem sempre foi verdadeiramente “cristã”. Frequentemente, houve egoísmo em situações que necessitavam de atenção ao nosso próximo e ao seu bem-estar!

Entretanto, uma coisa deve ser dita: se os cristãos têm falhado com frequência, o Senhor Jesus Cristo nunca causou desapontamento. Se você não quiser ter nenhuma relação com cristãos, ou com as igrejas, pelo menos não vire suas costas para o Senhor Jesus Cristo. Ele nos estende um convite amigável: “Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos” (Mateus 11:28). Com isso, Ele se refere àqueles que estão desapontados e amargurados. A todos aqueles que vêm até Ele, o Senhor Jesus promete: “Eu vos aliviarei”.

Ele nunca desapontou alguém que O buscou sinceramente, embora Ele também nos mostrará onde as coisas estão fora de ordem. Se nós entendermos isso e confessarmos nossas falhas a Ele, Ele irá nos perdoar e nos dar paz de espírito e coração. O Seu desejo é nos dar a vida e a segurança eterna.


 

O Ensino de Balaão

Na carta à igreja de Pérgamo, encontramos o alerta sobre um inimigo interno e uma séria advertência.

“No entanto, tenho contra você algumas coisas: você tem aí pessoas que se apegam aos ensinos de Balaão, que ensinou Balaque a armar ciladas contra os israelitas, induzindo-os a comer alimentos sacrificados a ídolos e a praticar imoralidade sexual. De igual modo você tem também os que se apegam aos ensinos dos nicolaítas. Portanto, arrependa-se! Se não, virei em breve até você e lutarei contra eles com a espada da minha boca” (Ap 2.14-16).

As pressões vindas do poder estatal e dos judeus foram extremamente pesadas para os crentes de Pérgamo.

As pressões vindas do poder estatal e dos judeus foram extremamente pesadas para os crentes de Pérgamo. Todavia, conseguiam resistir porque haviam vestido toda a armadura de Deus e se mantinham fiéis ao nome de Jesus, sem negar sua fé. Afinal, é o próprio Senhor que empunha a espada e rompe todas as couraças do adversário – e quem tem esse Senhor em seu coração é invencível. Em Cristo, ele se eleva acima do trono de Satanás e supera com folga todas as provações.

Ainda assim, o Senhor tem contra ela “algumas coisas”, pequenas, poucas, conforme consta das diversas traduções. Parece então ser alguma insignificância, embora seja algo tão sério; uma diminuição como a que os crentes tanto gostam para negar a importância do seu fracasso. Contudo, é aí que reside a assustadora gravidade de tudo isso: enquanto os filhos de Deus em Pérgamo resistiam vitoriosamente ao inimigo externo, cediam ao inimigo interno – e dessa forma já temos a mistura mortal de vitória e derrota; de fidelidade a Jesus até a morte, mas ainda assim a capitulação diante das demandas internas da carne. Precisamos entender os versos 14-15 à luz disso.

O ensino de Balaão se estabelecera. O ensino de Balaão consistia no conselho que Balaão dera ao rei Balaque (Nm 22–25; 31.16). Balaão queria amaldiçoar o povo de Deus, mas não conseguiu. Ele reconheceu que Balaque não teria sucesso nenhum com seu exército, porque Israel era invencível. Por isso ele desaconselhou uma batalha contra os israelitas. Contudo, ele também queria arruinar o povo de Israel e conseguiu isso ao induzi-los a participar da idolatria e da devassidão ligada a ela.

Aquela “coisinha” era um perigo mortal para Pérgamo, assim como a “inofensiva” conversa entre Eva e a serpente no paraíso foi uma armadilha com terríveis consequências.

Portanto, aquela “coisinha” era um perigo mortal para Pérgamo, assim como a “inofensiva” conversa entre Eva e a serpente no paraíso foi uma armadilha com terríveis consequências. E essa liberalidade sexual foi elevada ali em Pérgamo à condição de doutrina por membros da igreja – provavelmente de elevado conceito: “... que se apegam aos ensinos de Balaão” (Ap 2.14). Disso resultou essa pavorosa mistura em Pérgamo: por um lado, a firme fidelidade ao nome de Jesus para fora (v. 13); por outro, a fixação ao ensino de Balaão (v. 14).

Nem todos aderiram. O Senhor diz expressamente: “Você tem aí pessoas...”. Pérgamo abrigava alguns que cederam ao inimigo interno. Assim, apesar de os outros seguirem o Senhor Jesus com toda a determinação, a estrutura da igreja sofreu uma mistura por tolerar a carnalidade. Com isso, perderam a autoridade. Tais coisas são repetidas milhares de vezes até hoje.

O Senhor quer fazer a separação por meio da sua espada afiada, sua Palavra, porque ele não quer a liberalidade da carne –esta deve ser crucificada com Cristo. Em Pérgamo ocorreu devassidão na carne porque já ocorrera a devassidão espiritual – e essa devassidão espiritual se expressou na neutralidade da igreja em relação àqueles desviados.

A respeito da igreja de Éfeso, o Senhor diz: “Você odeia...” (Ap 2.6). Ela assumiu uma posição clara contra toda heresia e carnalidade. Sobre a igreja de Tiatira, por outro lado, lemos: “Você tolera...” (Ap 2.20). Em Pérgamo, esses dois grupos e esses dois ensinos – seguir decididamente a Jesus e comprometer-se com a carne – simplesmente andavam paralelamente, e o Senhor julga de forma particularmente rigorosa essa neutralidade interna da igreja.

Qual é a atitude da nossa igreja?

Postagem

  Biografia: Bernhard Johnson Bernhard Johnson nasceu em Alameda, Califórnia - EUA, em 20 de junho de 1931. Iniciou seu profícuo ministério,...