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segunda-feira, 19 de dezembro de 2022

 

Mateus 19:13-15

Depois trouxeram crianças a Jesus, para que lhes impusesse as mãos e orasse por elas. Mas os discípulos os repreendiam. Então disse Jesus:

“Deixem vir a mim as crianças e não as impeçam; pois o Reino dos céus pertence aos que são semelhantes a elas”. Depois de lhes impor as mãos, partiu dali. Mateus 19:13-15

Pensamento: Jesus não diz que o Reino dos Céus pertence a crianças. Ele diz que o Reino pertence “aos que são semelhantes a elas”. Ele aceitou as crianças e demonstrou seu carinho para com elas, mas aproveitou o momento para assinalar que outros que compartilham suas características (humildes, ingênuos, indefesos, necessitados) são bem vindos.

Jesus nunca rejeitou ninguém que o buscasse de coração sincero. A única barreira entre nós e Jesus é o nosso orgulho, nossa sofisticação ou nossa inteligência. As crianças, como as pessoas profundamente quebrantadas, sabem que só Jesus pode ajudar. E ele de modo algum as rejeita.

Jesus tem um amor especial por aqueles que parecem que pouco podem fazer para ele. No Reino dos Céus parece que quanto menos uma pessoa pode fazer, mais Jesus oferece a ela. Lembra o ladrão na cruz?

Jesus, com sua missão de impacto eterno, com tantas almas para salvar, ainda separou tempo para impor as mãos e orar por algumas crianças. Você está vendo as pessoas igualmente importantes para Jesus ao seu redor? Você tem tempo para elas?

Oração: Pai amoroso, obrigado pelo carinho e apoio que o Senhor fez chegar até a mim hoje mesmo. Ajude-me a ser um mensageiro do Senhor e fazer o mesmo para outro querido filho seu. Obrigado pela gloriosa missão do toque de amor e da oração. E obrigado pelas crianças que nos lembram tanto, com sua fé genuína, de seu filho Jesus. Em nome de Jesus oramos. Amém.

segunda-feira, 8 de agosto de 2022

 A Crucificação de Cristo,

a partir de um ponto de vista médico

de C. Truman Davis

Lendo o livro de Jim Bishop “O Dia Que Cristo Morreu”, eu percebi que durante vários anos eu tinha tornado a crucificação de Jesus mais ou menos sem valor, que havia crescido calos em meu coração sobre este horror, por tratar seus detalhes de forma tão familiar – e pela amizade distante que eu tinha com nosso Senhor. Eu finalmente havia percebido que, mesmo como médico, eu não entendia a verdadeira causa da morte de Jesus. Os escritores do evangelho não nos ajudam muito com este ponto, porque a crucificação era tão comum naquele tempo que, aparentemente, acharam que uma descrição detalhada seria desnecessária. Por isso só temos as palavras concisas dos evangelistas “Então, Pilatos, após mandar açoitar a Jesus, entregou-o para ser crucificado.”

Eu não tenho nenhuma competência para discutir o infinito sofrimento psíquico e espiritual do Deus Encarnado que paga pelos pecados do homem caído. Mas parecia a mim que como um médico eu poderia procurar de forma mais detalhada os aspectos fisiológicos e anatômicos da paixão de nosso Senhor. O que foi que o corpo de Jesus de Nazaré de fato suportou durante essas horas de tortura?

Dados históricos

Isto me levou primeiro a um estudo da prática de crucificação, quer dizer, tortura e execução por fixação numa cruz. Eu estou endividado a muitos que estudaram este assunto no passado, e especialmente para um colega contemporâneo, Dr. Pierre Barbet, um cirurgião francês que fez uma pesquisa histórica e experimental exaustiva e escreveu extensivamente no assunto.

Aparentemente, a primeira prática conhecida de crucificação foi realizado pelos persas. Alexandre e seus generais trouxeram esta prática para o mundo mediterrâneo–para o Egito e para Cartago. Os romanos aparentemente aprenderam a prática dos cartagineses e (como quase tudo que os romanos fizeram) rapidamente desenvolveram nesta prática um grau muito alto de eficiência e habilidade. Vários autores romanos (Lívio, Cícero, Tácito) comentam a crucificação, e são descritas várias inovações, modificações, e variações na literatura antiga.

Por exemplo, a porção vertical da cruz (ou “stipes”) poderia ter o braço que cruzava (ou “patibulum”) fixado cerca de um metro debaixo de seu topo como nós geralmente pensamos na cruz latina. A forma mais comum usada no dia de nosso Senhor, porém, era a cruz “Tau”, formado como nossa letra “T”. Nesta cruz o patibulum era fixado ao topo do stipes. Há evidência arqueológica que foi neste tipo de cruz que Jesus foi crucificado. Sem qualquer prova histórica ou bíblica, pintores Medievais e da Renascença nos deram o retrato de Cristo levando a cruz inteira. Mas o poste vertical, ou stipes, geralmente era fixado permanentemente no chão no local de execução. O homem condenado foi forçado a levar o patibulum, pesando aproximadamente 50 quilos, da prisão para o lugar de execução.

Muitos dos pintores e a maioria dos escultores de crucificação, também mostram os cravos passados pelas palmas. Contos romanos históricos e trabalho experimental estabeleceram que os cravos foram colocados entre os ossos pequenos dos pulsos (radial e ulna) e não pelas palmas. Cravos colocados pelas palmas sairiam por entre os dedos se o corpo fosse forçado a se apoiar neles. O equívoco pode ter ocorrido por uma interpretação errada das palavras de Jesus para Tomé, “vê as minhas mãos”. Anatomistas, modernos e antigos, sempre consideraram o pulso como parte da mão.

Um titulus, ou pequena placa, declarando o crime da vítima normalmente era colocado num mastro, levado à frente da procissão da prisão, e depois pregado à cruz de forma que estendia sobre a cabeça. Este sinal com seu mastro pregado ao topo teria dado à cruz um pouco da forma característica da cruz latina.

O suor como gotas de sangue

O sofrimento físico de Jesus começou no Getsêmani. Em Lucas diz: “E, estando em agonia, orava mais intensamente. E aconteceu que o seu suor se tornou como gotas de sangue caindo sobre a terra.” (Lc 22:44) Todos os truques têm sido usados por escolas modernas para explicarem esta fase, aparentemente seguindo a impressão que isto não podia acontecer. No entanto, consegue-se muito consultando a literatura médica. Apesar de muito raro, o fenômeno de suor de sangue é bem documentado. Sujeito a um stress emocional, finos capilares nas glândulas sudoríparas podem se romper, misturando assim o sangue com o suor. Este processo poderia causar fraqueza e choque. Atenção médica é necessária para prevenir hipotermia.

Após a prisão no meio da noite, Jesus foi levado ao Sinédrio e Caifás o sumo sacerdote, onde sofreu o primeiro traumatismo físico. Jesus foi esbofeteado na face por um soldado, por manter-se em silêncio ao ser interrogado por Caifás. Os soldados do palácio tamparam seus olhos e zombaram dele, pedindo para que identificasse quem o estava batendo, e esbofeteavam a Sua face.

A condenação

De manhã cedo, Jesus, surrado e com hematomas, desidratado, e exausto por não dormir, é levado ao Pretório da Fortaleza Antônia, o centro de governo do Procurador da Judéia, Pôncio Pilatos. Você deve já conhecer a tentativa de Pilatos de passar a responsabilidade para Herodes Antipas, tetrarca da Judéia. Aparentemente, Jesus não sofreu maus tratos nas mãos de Herodes e foi devolvido a Pilatos. Foi em resposta aos gritos da multidão que Pilatos ordenou que Bar-Abbas fosse solto e condenou Jesus ao açoite e à crucificação.

Há muita diferença de opinião entre autoridades sobre o fato incomum de Jesus ser açoitado como um prelúdio à crucificação. A maioria dos escritores romanos deste período não associam os dois. Muitos peritos acreditam que Pilatos originalmente mandou que Jesus fosse açoitado como o castigo completo dele. A pena de morte através de crucificação só viria em resposta à acusação da multidão de que o Procurador não estava defendendo César corretamente contra este pretendente que supostamente reivindicou ser o Rei dos judeus.

Os preparativos para as chicotadas foram realizados quando o prisioneiro era despido de suas roupas, e suas mãos amarradas a um poste, acima de sua cabeça. É duvidoso se os Romanos teriam seguido as leis judaicas quanto às chicotadas. Os judeus tinham uma lei antiga que proibia mais de 40 (quarenta) chicotadas.

O açoite

O soldado romano dá um passo a frente com o flagrum (açoite) em sua mão. Este é um chicote com várias tiras pesadas de couro com duas pequenas bolas de chumbo amarradas nas pontas de cada tira. O pesado chicote é batido com toda força contra os ombros, costas e pernas de Jesus. Primeiramente as pesadas tiras de couro cortam apenas a pele. Então, conforme as chicotadas continuam, elas cortam os tecidos debaixo da pele, rompendo os capilares e veias da pele, causando marcas de sangue, e finalmente, hemorragia arterial de vasos da musculatura.

As pequenas bolas de chumbo primeiramente produzem grandes, profundos hematomas, que se rompem com as subseqüentes chicotadas. Finalmente, a pele das costas está pendurada em tiras e toda a área está uma irreconhecível massa de tecido ensangüentado. Quando é determinado, pelo centurião responsável, que o prisioneiro está a beira da morte, então o espancamento é encerrado.

Então, Jesus, quase desmaiando é desamarrado, e lhe é permitido cair no pavimento de pedra, molhado com Seu próprio sangue. Os soldados romanos vêm uma grande piada neste Judeu, que se dizia ser o Rei. Eles atiram um manto sobre os seus ombros e colocam um pau em suas mãos, como um cetro. Eles ainda precisam de uma coroa para completar a cena. Um pequeno galho flexível, coberto de longos espinhos é enrolado em forma de uma coroa e pressionado sobre Sua cabeça. Novamente, há uma intensa hemorragia (o couro do crânio é uma das regiões mais irrigadas do nosso corpo).

Após zombarem dele, e baterem em sua face, tiram o pau de suas mãos e batem em sua cabeça, fazendo com que os espinhos se aprofundem em sua cabeça. Finalmente, cansado de seu sádico esporte, o manto é retirado de suas costas. O manto, por sua vez, já havia aderido ao sangue e grudado nas feridas. Como em uma descuidada remoção de uma atadura cirúrgica, sua retirada causa dor toturante. As feridas começam a sangrar como se ele estivesse apanhando outra vez.

A cruz

Em respeito ao costume dos judeus, os romanos devolvem a roupa de Jesus. A pesada barra horizontal da cruz á amarrada sobre seus ombros, e a procissão do Cristo condenado, dois ladrões e o destacamento dos soldados romanos para a execução, encabeçado por um centurião, começa a vagarosa jornada até o Gólgota. Apesar do esforço de andar ereto, o peso da madeira somado ao choque produzido pela grande perda de sangue, é demais para ele. Ele tropeça e cai. As lascas da madeira áspera rasgam a pele dilacerada e os músculos de seus ombros. Ele tenta se levantar, mas os músculos humanos já chegaram ao seu limite.

O centurião, ansioso para realizar a crucificação, escolhe um observador norte-africano, Simão, um Cirineu, para carregar a cruz. Jesus segue ainda sangrando, com o suor frio de choque. A jornada de mais de 800 metros da fortaleza Antônia até Gólgota é então completada. O prisioneiro é despido – exceto por um pedaço de pano que era permitido aos judeus.

A crucificação

A crucificação começa: Jesus é oferecido vinho com mirra, um leve analgésico. Jesus se recusa a beber. Simão é ordenado a colocar a barra no chão e Jesus é rapidamente jogado de costas, com seus ombros contra a madeira. O legionário procura a depressão entre os osso de seu pulso. Ele bate um pesado cravo de ferro quadrado que traspassa o pulso de Jesus, entrando na madeira. Rapidamente ele se move para o outro lado e repete a mesma ação, tomando o cuidado de não esticar os ombros demais, para possibilitar alguma flexão e movimento. A barra da cruz é então levantada e colocado em cima do poste, e sobre o topo é pregada a inscrição onde se lê: “Jesus de Nazaré, Rei dos Judeus”.

O pé esquerdo agora é empurrado para trás contra o pé direito, e com ambos os pés estendidos, dedos dos pés para baixo, um cravo é batido atraves deles, deixando os joelhos dobrados moderadamente. A vítima agora é crucificada. Enquanto ele cai para baixo aos poucos, com mais peso nos cravos nos pulsos a dor insuportável corre pelos dedos e para cima dos braços para explodir no cérebro – os cravos nos pulsos estão pondo pressão nos nervos medianos. Quando ele se empurra para cima para evitar este tormento de alongamento, ele coloca seu peso inteiro no cravo que passa pelos pés. Novamente há a agonia queimando do cravo que rasga pelos nervos entre os ossos dos pés.

Neste ponto, outro fenômeno ocorre. Enquanto os braços se cansam, grandes ondas de cãibras percorrem seus músculos, causando intensa dor. Com estas cãibras, vem a dificuldade de empurrar-se para cima. Pendurado por seus braços, os músculos peitorais ficam paralisados, e o músculos intercostais incapazes de agir. O ar pode ser aspirado pelos pulmões, mas não pode ser expirado. Jesus luta para se levantar a fim de fazer uma respiração. Finalmente, dióxido de carbono é acumulado nos pulmões e no sangue, e as cãibras diminuem. Esporadicamente, ele é capaz de se levantar e expirar e inspirar o oxigênio vital. Sem dúvida, foi durante este período que Jesus consegui falar as sete frases registradas:

Jesus olhando para os soldados romanos, lançando sorte sobre suas vestes disse: “Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem. “ (Lucas 23:34)

Ao ladrão arrependido, Jesus disse: “Em verdade te digo que hoje estarás comigo no paraíso.” (Lucas 23:43)

Olhando para baixo para Maria, sua mãe, Jesus disse: “Mulher, eis aí teu filho.” E ao atemorizado e quebrantado adolescente João, “Eis aí tua mãe.” (João 19:26-27)

O próximo clamor veio do início do Salmo 22, “Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?”

Ele passa horas de dor sem limite, ciclos de contorção, câimbras nas juntas, asfixia intermitente e parcial, intensa dor por causa das lascas enfiadas nos tecidos de suas costas dilaceradas, conforme ele se levanta contra o poste da cruz. Então outra dor agonizante começa. Uma profunda dor no peito, enquanto seu pericárdio se enche de um líquido que comprime o coração.

Lembramos o Salmo 22 versículo 14 “Derramei-me como água, e todos os meus ossos se desconjuntaram; meu coração fez-se como cera, derreteu-se dentro de mim.”

Agora está quase acabado – a perda de líquidos dos tecidos atinge um nível crítico – o coração comprimido se esforça para bombear o sangue grosso e pesado aos tecidos – os pulmões torturados tentam tomar pequenos golpes de ar. Os tecidos, marcados pela desidratação, mandam seus estímulos para o cérebro.

Jesus clama “Tenho sede!” (João 19:28)

Lembramos outro versículo do profético Salmo 22 “Secou-se o meu vigor, como um caco de barro, e a língua se me apega ao céu da boca; assim, me deitas no pó da morte.”

Uma esponja molhada em “posca”, o vinho azedo que era a bebida dos soldados romanos, é levantada aos seus lábios. Ele, aparentemente, não toma este líquido. O corpo de Jesus chega ao extremo, e ele pode sentir o calafrio da morte passando sobre seu corpo. Este acontecimento traz as suas próximas palavras – provavelmente, um pouco mais que um torturado suspiro “Está consumado!”. (João 19:30)

Sua missão de sacrifício está concluída. Finalmente, ele pode permitir o seu corpo morrer.

Com um último esforço, ele mais uma vez pressiona o seu peso sobre os pés contra o cravo, estica as suas pernas, respira fundo e grita seu último clamor: “Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito!” (Lucas 23:46).

O resto você sabe. Para não profanar a Páscoa, os judeus pediam para que o réus fossem despachados e removidos das cruzes. O método comum de terminar uma crucificação era por crucificatura, quebrando os ossos das pernas. Isto impedia que a vítima se levantasse, e assim eles não podiam aliviar a tensão dos músculos do peito e logo sufocaram. As pernas dos dois ladrões foram quebradas, mas, quando os soldados chegaram a Jesus viram que não era necessário.

Conclusão

sábado, 8 de janeiro de 2022

 Quebrando a Corrente 

de T.D. Jakes

Onde estão os nossos pais? Sem teto, no escritório, na prisão, em hospitais, ou simplesmente em negação. Eles estão perdidos, e a equipe de buscas há muito tempo desistiu de trazê-los de volta. Mas, nós não podemos desistir de lutar. Precisamos começar hoje, agora mesmo, a quebrar a corrente do abandono. Todos nós temos motivos – muito bem justificados – para não darmos para outros o que nunca recebemos. No entanto, o ciclo vicioso tem que ser quebrado em sua geração, e jamais passado adiante. A disfunção perpétua faz novas vítimas a cada filho que nasce. Uma das minhas escrituras favoritas simplesmente diz “O que vocês querem dizer quando citam este provérbio sobre Israel: “‘Os pais comem uvas verdes, e os dentes dos filhos se embotam’? “Juro pela minha vida, palavra do Soberano, o SENHOR, que vocês não citarão mais esse provérbio em Israel.” Ezequias 18:2-3

Precisamos parar o legado de abandono e começar a dar um exemplo para nossos filhos e filhas. A seguir, algumas maneiras através das quais homens podem resistir ao impulso de fugir e assumir um papel mais positivo nas vidas de seus filhos:

Homens precisam permanecer ativos e envolvidos intimamente nas vidas de seus filhos.
No reino animal e até entre os insetos, não é raro o macho evitar ou até abandonar a prole. De fato, a mãe é tão protetora que ela afasta o macho. Muitos homens experimentam uma dinâmica parecida na qual seu instinto natural é de se afastar e se desligar, que é aumentando pela tendência de suas esposas a resistirem ao envolvimento masculino no processo de criação dos filhos. Por isso, às vezes o homem precisa se esforçar para manter o seu lugar nas vidas de seus filhos. Eles precisam lutar contra si mesmos e seus próprios conflitos internos sobre suas responsabilidades para com seus filhos.

Muitos homens temem errar, temem que não serão bons pais, porque eles mesmos não tiveram um bom modelo de pai. Mas, filhos são muito mais graciosos, aceitando as falhas de seus pais, muito mais do que nós somos conosco. Eles simplesmente querem a nossa atenção e amor. Eles simplesmente nos querem presentes e participando de suas vidas, ajudando-os com tarefas de casa, assistindo um filme com eles, levando-os ao mercado. Eles só nos querem por perto.

Homens precisam aceitar o risco de ser transparentes.
Muitos homens pensam que têm que ser Super Homem para seus filhos. Eu confesso que pensei que meu pai era invencível quando era criança. Mas, eu também o vi esmorecer. Quando ele ficou doente, eu vi o corpo dele quebrar e seu órgãos falirem. Eu queria tanto que ele tivesse falado comigo sobre seu sofrimento, sua dor. Talvez aí eu teria chegado mais perto daquele homem que eu nunca realmente conheci. Talvez ele teria compartilhado comigo as lições de valor incalculável que a vida ensina a um homem. Por mais que não quisesse vê-lo enfermo, eu queria tanto um testemunho honesto sobre aquilo que ele estava passando.

Freqüentemente, os homens deixam de compartilhar as partes mais profundas de si mesmos com seus filhos por medo de desapontá-los. Mas, guardar certas coisas significa não dar de si por completo àqueles que mais poderiam se beneficiar das suas experiências. Compartilhar suas fraquezas é uma das maneiras mais certas de fortalecer os laços entre você e seus filhos.

Eu gostaria de também me dirigir às mulheres neste momento e implorá-las a serem mais cientes do poder que possuem sobre a maneira como seus filhos vêem o pai deles. É uma coisa um homem se expor a seus filhos, e totalmente outra coisa a mãe deles destruí-lo diante de seus olhos. Senhoras, sua raiva para com seus maridos machuca seus filhos. É um assalto à masculinidade de seu filho ouvir você condenar o pai dele, criticar o gênero masculino, e expressar sua decepção por ter acreditado que o pai deles pudesse ser diferente que qualquer outro homem. Pense na mensagem que isso transmite a um coração sensível, que anseia em buscar seu lugar no mundo. Jovens moças são também afetadas, pois seus corações endurecem e elas começam a desconfiar de todo homem. Ou elas se tornam vítimas de homens abusivos, pois nunca aprenderam a esperar mais.

Homens precisam lutar para estarem presentes no lar.
Para muitos homens, seu pai pode nunca tê-los abandonado fisicamente, mas, mesmo assim sua ausência foi sentida como um tremendo buraco. O pai podia até estar presente, mas, seus filhos não o conheceram. O pai se isolou e anestesiou sua dor assistindo televisão, bebendo, ou trabalhando na garagem. E quando seu filho corria atrás dele, como um jovem touro, ávido por qualquer tipo de engajamento e interação, o pai fugia como experiente matador, quase que dizendo “Estou aqui mesmo, filho, fisicamente presente, fornecendo o teto para sua cabeça. Mas, não estou aqui, filho, minhas emoções e coração estão embrulhados e guardados. Você não me alcançará.”

Tantos homens se sentem lesados, pelo menos em parte, por esta mensagem confusa da presença de seu pai, querendo saber se há algo errado neles por quererem algo mais do que a simples presença física de seu pai. Mas, meninos precisam de muito mais do que um corpo masculino em casa. Precisamos ver um homem em contato com todas as facetas da sua identidade, que pode sentir e expressar toda a faixa de emoções. Precisamos de um homem que interage conosco, se envolve, e realmente nos nutre.

Tem se tornado tão fácil os pais fugirem da responsabilidade do seu chamado diante de qualquer provocação. Mas, eles precisam estar prontos para encarar seus medos e inseguranças e ficar firmes. Eles precisam perseverar independente da confusão e insegurança, e se tudo que eles podem fazer é simplesmente estar presentes, eles terão feito muito para quebrar o ciclo de dor.

 100% Puro: Vitória Sobre Tentação

de Dennis Downing

Havia uma vez um homem que tinha como animal de estimação um leopardo. Um dia o leopardo estava lambendo a mão de seu mestre quando um dos seus dentes raspou aquela mão. De repente, o leopardo saboreando o gosto de sangue virou e atacou seu mestre. O animal de estimação matou seu dono. Você talvez não iria ser tão insensato de criar um animal silvestre tão perigoso quanto um leopardo. Mas, você pode estar criando algo mais perigoso ainda se você alimenta hábitos ou amizades ou contatos com pessoas ou situações que podem acabar com sua vida espiritual. Você está criando um animal de estimação perigoso?

Os Provérbios do Diabo

Nosso adversário, o diabo, é muito esperto. Ele sabe apelar também para nosso desejo de ser esperto e inteligente. Às vezes queremos ser inteligentes e aproveitar ao máximo as oportunidades que temos. Mas, creio que às vezes nosso inimigo coloca pensamentos nas nossas cabeças que podem nos levar a uma grande queda. Pelo menos, ele deve ficar contente quando nos vê pensando assim. Em seguida vou relatar alguns “provérbios do diabo” que tenho observado. São pensamentos que, quando seguidos, podem nos levam a pecar.

1. “O pasto está sempre mais verde do outro lado da cerca.”

Já notou que o namorado daquela moça popular na escola sempre parece mais bonito, e charmoso que o seu? Talvez é a roupa dela, o cabelo dela, ou o fato que os pais dela tem mais dinheiro que os seus.

Já olhou para algum amigo e pensou “Poxa, se eu tivesse um carro como ele…” “Se eu tivesse um computador, se eu tivesse um bom emprego, se eu tivesse ….” Sempre parece que há algo melhor, maior, mais bonito, mais desejável com a outra pessoa.

Prov 27:20 “O inferno e o abismo nunca se fartam, e os olhos do homem nunca se satisfazem.”

De certa forma o que estamos dizendo a Deus com isso é “Eu não estou satisfeito com aquilo que o Senhor me deu. O Senhor errou na medida. Eu mereço melhor.” Com isso o inimigo começa a ganhar espaço para trabalhar nas nossas mentes e nas nossas vidas. Solução: Agradecer a Deus por tudo que você tem.

2. “Deus vai me impedir de pecar.”

Você já brincou um jogo sobre a tentação? Ele vai da seguinte forma: Você está enfrentando uma tentação. Então, você pense para si mesmo “Se Deus não quiser que eu faça isso, então ele vai me parar.” Eu já vi gente que orava algo assim “O, Senhor, se eu realmente não devo ir para aquela festa ou sair com tal rapaz, então impeça ele de chegar aqui ou me faça parar no caminho.” A Bíblia não diz que Deus sempre vai provar uma força para resistir?

1 Cor 10:13 “Não vos sobreveio tentação que não fosse humana; mas Deus é fiel e não permitirá que sejais tentados além das vossas forças; pelo contrário, juntamente com a tentação, vos proverá livramento, de sorte que a possais suportar.”

É verdade que a Bíblia nos prometa livramento, uma saída para não pecar. Mas, muitas vezes enfrentamos a tentação e nada acontece. Caímos e pecamos como se Deus não tivesse nos ajudando. Parece que Deus não respondeu a seu pedido. Será então que Deus permitiu?

Na hora em que José foi tentado pela mulher de Potifar (Gen 39:6-20) ele recebeu alguma visão ou revelação que o ajudasse a resistir? Quando Daniel foi ameaçado com a morte se continuasse orando para Deus, ele recebeu alguma ajuda especial?

Como foi então que estes homens resistiram? De onde veio o livramento? José resistiu a tentação porque ele já havia decidido não pecar contra Deus. Daniel continuou fiel a Deus porque já havia decidido que sua confiança era em Deus.

Geralmente pensamos que o livramento vem na hora da tentação, como se Deus fosse mandar um anjo para nos obrigar a parar de ir àquela festa ou entrar naquele quarto de motel. Mas a hora do livramento de Deus vem bem antes.

Efé 6:13 “Portanto, tomai toda a armadura de Deus, para que possais resistir no dia mau e, depois de terdes vencido tudo, permanecer inabaláveis.”

Paulo nos chama a colocar toda a armadura de Deus antes de chegar a tentação. Note que ele não diz, quando chegar a tentação, corra para calçar seus pés com o Evangelho. Quando é a hora do livramento de Deus? É hoje.

Solução: Se preparar agora. Se fortalecer hoje contra o inimigo. A hora de colocar a armadura que nos ajudará a resistir a tentação é agora, antes da tentação.

3. “É só uma vez.”

A primeira vez pode ser também a última para sua condenação.
Quantas vezes Davi cometeu adultério? - uma
O adultério de Davi, uma só vez, levou às seguintes conseqüências:
- uma outra pessoa foi levada a pecar - Bate Seba
- o marido dela, Urias, foi assassinado
- a morte do filho de Davi, o filho de Bate Seba
- a briga entre os filhos de Davi sobre uma mulher
- a morte de dois dos filhos de Davi
- o povo de Deus ficou dividido entre Absalão e Davi

Tudo isso veio como resultado de apenas um pecado.

Sua primeira vez com alguns pecados pode ser sua última:
1. É com a primeira vez que você transar com alguém que perde para sempre sua virgindade.
2. É com uma única vez de ter relações sexuais que você pega a AIDS ou outras doenças sexualmente transmissíveis.
3. É com o primeira copo de bebida que o alcoólatra começa sua queda para o vício. Não foi o último copo que o destruiu, mas o primeiro.

Solução: Fugir

Um dos primeiros passos que precisamos tomar é de fugir daquilo que nos tenta. Há várias tentações na Bíblia e em alguns casos somos exortados a resistir. Paulo aconselha os irmãos em Éfeso a ficarem firmes contra “as ciladas do diabo.” (Efé 6:11). Tiago e Pedro aconselham os irmãos a resistirem o diabo (Tiago 4:7; 1 Pedro 5:9). Há situações em que não tem saída. Se um Cristão está sendo ameaçado pelo governo por pregar o Evangelho, ele não tem como fugir. Ele tem que ficar firme, resistir e pregar.

Mas, há outras situações em que nós podemos nos proteger. O conselho de Paulo é um só “Fugi da impureza.” (1 Cor 6:18 “porneia”) ele diz para os Cristão em Corinto.

Há situações em que o melhor é simplesmente sair correndo. Para o jovem Timóteo, Paulo aconselha que ele também foge das paixões 2 Timóteo 2:22 “Foge, outrossim, das paixões da mocidade. Segue a justiça, a fé, o amor e a paz com os que, de coração puro, invocam o Senhor.”

Chaves Para a Vitória

Uma das chaves para resistir a tentação é cuidando do olho e não olhando coisas que provocam pensamentos pecaminosos. A Bíblia fala do poder do olho. Sl 101:3 “Não porei coisa injusta diante dos meus olhos; aborreço o proceder dos que se desviam; nada disto se me pegará.”
Pr 17:24 “A sabedoria é o alvo do inteligente, mas os olhos do insensato vagam pelas extremidades da terra.”
Pr 27:20 “O inferno e o abismo nunca se fartam, e os olhos do homem nunca se satisfazem.”
Ec 1:8 “Todas as coisas são canseiras tais, que ninguém as pode exprimir; os olhos não se fartam de ver, nem se enchem os ouvidos de ouvir.”
Ec 6:7 “Todo trabalho do homem é para a sua boca; e, contudo, nunca se satisfaz o seu apetite.”
Mat 5:29 “Se o teu olho direito te faz tropeçar, arranca-o e lança-o de ti; pois te convém que se perca um dos teus membros, e não seja todo o teu corpo lançado no inferno.”
Mat 6:22-23 “São os olhos a lâmpada do corpo. Se os teus olhos forem bons, todo o teu corpo será luminoso; se, porém, os teus olhos forem maus, todo o teu corpo estará em trevas. Portanto, caso a luz que em ti há sejam trevas, que grandes trevas serão!”

A melhor arma contra a tentação? Agradecimento a Deus.

Sabe a pessoa mais difícil de se tentar? - Aquela que está satisfeita. Alguém disse: “Há duas maneiras de ser rico - possuir cada vez mais, ou ficar satisfeito com aquilo que você tem.” A pessoa satisfeita, contente com tudo que Deus já deu, é um alvo duro para o inimigo.

Outra arma poderosa contra a tentação é de encher nossas mentes com a Palavra de Deus. Decorando versículos e mantendo um tempo de leitura e estudo na Bíblia diariamente ajudam a manter os nosso pensamentos nas coisas lá do alto. Para quem acessa a Internet regularmente, um devocional diário como nosso “Jesus disse…” pode ajudar bastante. Este devocional traz a cada dia palavras do próprio Senhor junto com uma reflexão e uma oração para manter nossas mentes puras e focalizadas em Jesus. A assinatura do devocional, como todo material do site da Hermenêutica, é gratuita.

Mas, se cairmos? O que podemos fazer?

Às vezes caímos na tentação. Pecamos. Aí, ficamos desanimados. Ficamos frustrados conosco mesmo.

Às vezes até dá vontade de desistir. Podemos até sentir como hipócritas. Uma das mentiras mais devastadoras do inimigo é esta - “Você não consegue.” “Você não presta.” Quem diz isso não é Deus, é seu inimigo. Porque Deus espera você voltar para Ele. A solução? - Se levantar de novo.

Prov 24:16 “ porque sete vezes cairá o justo e se levantará; mas os perversos são derrubados pela calamidade.”

Postagem

  Biografia: Bernhard Johnson Bernhard Johnson nasceu em Alameda, Califórnia - EUA, em 20 de junho de 1931. Iniciou seu profícuo ministério,...