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terça-feira, 1 de junho de 2010

A estação da morte


A morte é o maior mistério do universo. Todos morrem, aliás, a única certeza que possuímos nesta vida terrena é que, um dia, nos encontraremos com ela. A morte é apenas uma estação.

Um lugar de transição, onde deixaremos esse invólucro humano, essa roupagem de carne que, no decorrer da vida, vai sendo desgastada pelo tempo.

A morte para a pessoa cristificada não pode ser vista como uma inimiga. Morrer é tão natural como nascer. Um ser humano, quando está sendo gerado no útero materno no período de nove meses de gestação, vai sendo formado dia a dia. Recebe todos os nutrientes e proteínas do corpo da mãe. Em momento algum há o desconforto, pois, no período em que a gravidez se desenvolve, o ser humano está protegido de todas as agressões externas, com exceção é claro da agressividade de um aborto criminoso, que é a maior forma de violência contra a vida, pois um ser que deveria estar protegido para ter o direito de nascer é abruptamente destrocado por ferros e por mãos criminosas que não avaliam a vida da forma como deve ser avaliada. A verdade é que, quando o ser humano nasce, começa uma nova dimensão de vida onde há um processo de construção da personalidade. Os sentimentos darão a carga emocional da alma no decorrer do tempo em que vive. A morte é um elemento surpresa porque nunca sabemos quando é que ocorrerá. Para alguns, a morte vem cedo demais; para outros, ela se prolonga para acontecer dentro dos critérios cronológicos que utilizamos para contabilizar o fator tempo. Portanto, o problema não é morrer, mas sim como morrer. Ser cristificado é ter uma vida equilibrada em harmonia com os sentimentos que são depurados no coração, para que estejam preparados para o grande encontro. Não podemos deixar que sentimentos medíocres nos deixem presos a esse corpo, pois ele é apenas um veículo humano da vida que nos transporta para outra dimensão, conhecida por todos os humanos, mas que, enquanto estivermos nesse veículo humano da vida, a fé é a pista principal que nos leva ao encontro do Amor de Deus. A fé não é um sentimento, mas uma decisão da vontade.

Fé é certeza das coisas que se esperam e prova das coisas que não se vêem. Devemos absorver os ensinamentos de Cristo e crer no poder remidor do Seu Sangue que nos proporciona, mediante a Sua imensa graça, a alegria da salvação. Todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus. Mas, graças a Deus que nos dá a vitória pelo poder do sangue de Jesus Cristo que venceu a morte e, pelo poder da Sua ressurreição, nós somos mais do vencedores, pois Ele nos amou primeiro. Essa convicção da salvação nos livra do temor da morte.

A fé em Jesus nos direciona para a vida eterna. Nessa perspectiva, a morte é apenas uma sombra. Como diz Davi, o pastor profeta: “ainda que eu andasse pelo vale da sombra da morte não temeria mal algum”. A certeza de que o Senhor é o meu pastor dá o livramento sobre a carranca feia da morte, que passa a ser apenas uma sombra. É uma nuvem que cobre temporariamente o vale da vida, mas, quando ela passa, aí resplandece novamente o Sol da justiça, onde não há sombras permanentes.

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  Biografia: Bernhard Johnson Bernhard Johnson nasceu em Alameda, Califórnia - EUA, em 20 de junho de 1931. Iniciou seu profícuo ministério,...