A Blasfêmia contra o Espírito Santo
“Portanto vos digo: Todo pecado e blasfêmia se perdoará aos homens; mas a blasfêmia contra o Espírito não será perdoada. Se alguém disser alguma palavra contra o Filho do Homem, isso lhe será perdoado; mas se alguém falar contra o Espírito Santo, não lhe será perdoado, nem neste mundo, nem no vindouro.” (Mateus 12.31-32)
Poucos tópicos bíblicos geram mais discussão do que o pecado contra o Espírito Santo. Todos parecem saber que esse tipo de falta é imperdoável, mas as opiniões diferem amplamente quanto ao que ele é.
Há quem diga que é o suicídio, uma vez que nosso corpo é templo do Espírito. Outros preferem dizer que é o adultério, pois os cônjuges estariam negando uma união abençoada por Deus. E por aí vão as divagações.
O que se tem certeza é de que, para quem comete este pecado, conforme disse Jesus, não há perdão, sendo tal pessoa acusada de cometer pecado eterno.
“Mas aquele que blasfemar contra o Espírito Santo, nunca mais terá perdão, mas será réu de pecado eterno.” (Marcos 3.29)
Antes de mais nada, cabe saber o significado da palavra “blasfemar”. Nada mais é do que injuriar, caluniar, insultar alguém.
Daí, a chave para desvendar qual tipo de erro é o pecado contra o Espírito fica em entender que a blasfêmia é um pecado que só pode ser feito por meio de palavras. Ela configura numa declaração sua contra a pessoa de outrem, no caso, o Espírito Santo. É um pecado que você comete com a sua boca ou escrevendo-o. Assim sendo, é um pecado verbal.
A blasfêmia contra o Espírito Santo tem a ver com o dizer algo contra Ele.
Trata-se de atribuir a ação do Espírito Santo a Satanás, ou igualando ambas ao mesmo patamar. Exemplo disso foi o que os fariseus praticaram quando Jesus realizou alguns milagres, afirmando que Ele fez tais obras em nome de Belzebu, o maioral dos demônios.
Trazendo à nossa realidade, este pecado se caracteriza quando alguém, que se declara cristão, deixa de acreditar na obra do Espírito Santo e confessa sua falta de fé através de palavras, sejam estas faladas ou escritas.
Muitos podem até estar cometendo este tipo de transgressão e nem se dão conta. É preciso uma auto-análise para que verifiquemos constantemente se não estamos faltando com o devido respeito à pessoa do Espírito Santo.
Somos responsáveis por nossas palavras e atos. O que dizemos e fazemos reflete nossa verdadeira natureza. Não há nada que saia de nossa boca que não estivesse antes em nossa mente. Precisamos, pois, vigiar nossa língua e nosso coração.
Anônimo disse...
ResponderExcluirQualquer coisa que um protestante diga sobre o assunto não pode ser provado pela tese que eles abraçam "Só a Bíblia."
O protestante não tem como saber se pecou ou se está pecando contra o Espírito Santo. O protestante grita "Somente a Bíblia" e a Bíblia não define quais são estes pecados, tal como não ensina a votar, escolher as escolas dos filhos ou fazer aplicações financeiras. O protestante está amarrado pelo conceito que criou para si e para os demais. Somos julgados pelos critérios que estabelecemos para os outros. Quando um protestante diz "somente a Bíblia" está obrigando-se a este critério e como a Bíblia não diz quais são os pecados contra o espírito Santo o protestante está sem rumo. Os católicos como seguem o magistério da igreja, coluna e sustentáculo da verdade(Timóteo), podem saber quais são os pecados, assim definidos pelo catecismo da Igreja Católica.A Bíblia não é a única fonte de revelação. Se fosse, no mínimo a própria Bíblia dveria dizer de si mesmo algo nesse sentido. E não diz. Diz apenas que a Igreja é coluna e sustentáculo da verdade. Ou seja, sem a Igreja a verdade não fica de pé. Os protestantes não tem como saber quais são os pecados contra o Espírito Santo e se alguém disser que leu em algum livro ou ouvir de algum pregador, estará obrigado a não acreditar pois toda e qualquer opinião protestante deve pautar-se pela Bíblia. Por isso se diz: "Bem aventurado aquele que não se condena naquilo que aprova."
28 de agosto de 2011 19:03