Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão João 14:6
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terça-feira, 16 de julho de 2024
quarta-feira, 17 de janeiro de 2024
O USO DO VINHO E ALCOOL NA BÍBLIA
A Bíblia tem três tipos de textos quando se refere ao vinho. Há os textos narrativos ou descritivos; há os textos positivos e os textos negativos.
A Bíblia narra o uso do vinho, mas uma narrativa não é uma autorização. Como no caso de Noé (Gn 9:21) que usou da bebida forte, se embriagou, se pôs nú dentro de sua tenda e trouxe vergonha para a família. Nesse episódio, claramente é narrado o erro de Noé ao usar a bebida alcoólica, e não se trata de uma aprovação daquilo que ele fez.
O vinho e as bebidas fortes não eram o ideal de Deus para a humanidade. Isso porque a droga que essas bebidas contém é o álcool. E comprovadamente a medicina já provou que o álcool é nocivo para o organismo humano. E Deus jamais aprovaria algo que prejudicasse a saúde dos humanos.
Outro uso indevido foi o caso de Nadabe e Abiú, que sofreram uma penalidade por entrar alcoolizados na presença de Deus no Tabernáculo (Lv 10:1,2) e a seguir Deus se pronuncia dizendo – “Vinho ou bebida forte tu e teus filhos não bebereis quando entrardes na tenda da congregação, para que não morrais; estatuto perpétuo será isso entre as vossas gerações, para fazerdes diferença entre o santo e o profano e entre o imundo e o limpo e para ensinardes aos filhos de Israel todos os estatutos que o SENHOR lhes tem falado por intermédio de Moisés” vs9-10. Note que Deus relaciona o uso do álcool como “profano” e “imundo”. E Arão e seus filhos deveriam ensinar isso como estatuto ao povo. Nesse trecho de Levítico encontramos a restrição do álcool como mandamento, não somente para os sacerdotes, mas para todo povo. E essa recomendação está nos mandamentos e conselhos bíblicos.
Uma outra evidência de que o uso do álcool não era tolerado era que o Tabernáculo nas cerimônias e refeições pactuais, o pão e o vinho deveriam ser sem fermento (Nm 9:11). E isso se estende a Santa Ceia no NT, da qual os pães e o vinho foram transferidos dessas cerimônias do Tabernáculo. É um equívoco primário imaginar que o vinho da Santa Ceia seja o alcoolizado.
Salomão conhecedor dessas restrições afirma – “O vinho é zombador e a bebida fermentada provoca brigas; não é sábio deixar-se dominar por eles” Pv 20:1. “Não se deixe atrair pelo vinho quando está vermelho, quando cintila no copo e escorre suavemente!” Pv 23:31.
No NT Paulo relaciona o hábito de beber e embriagar-se com o pecado. “Ora, as obras da carne são manifestas: ... embriaguez, orgias e coisas semelhantes. Eu os advirto, como antes já os adverti: Aqueles que praticam essas coisas não herdarão o Reino de Deus” Gl 5:19,21. “Não se embriaguem com vinho, que leva à libertinagem, mas deixem-se encher pelo Espírito” Ef 5:18.
Nas profecias o vinho é símbolo de corrupção e do mal. “Babilônia que fez todas as nações beberem do vinho da fúria da sua prostituição!" Ap 14:8. “beberá do vinho do furor de Deus que foi derramado sem mistura no cálice da sua ira. Será ainda atormentado com enxofre ardente na presença dos santos anjos e do Cordeiro” Ap 14:10.
O uso da palavra “vinho” no texto bíblico
No entanto precisamos entender que quando o texto bíblico se refere ao vinho, o contexto irá determinar se o vinho era puro ou fermentado. Por exemplo em umas das promessas de Deus é dito – “seus celeiros ficarão plenamente cheios, e os seus barris transbordarão de vinho” Pv 3:9-10. Obviamente isso se refere ao vinho puro, não fermentado. O Deus que recomendou que o povo fosse ensinado a não usar a bebida forte (Lv 10:10) não iria se contradizer nessa promessa.
Jesus transformou a água em vinho no seu primeiro milagre nas Bodas de Caná (Jo 2:10) e uma evidência de que era o vinho fresco, sem fermento, é a observação do ‘mestre sala’, durante a festa, afirmando que o noivo havia deixado o ‘melhor vinho’ para o final. O vinho ‘inferior’ na cultura judaica, que era abstêmia do álcool, era o vinho fermentado.
O vinho fermentado ainda era usado como medicamento. Dai o conselho de Paulo – “Não continue a beber somente água; tome também um pouco de vinho, por causa do seu estômago e das suas frequentes enfermidades” 1Tm 5:23. O VT descreve essa prática também – “Dê bebida fermentada aos que estão prestes a morrer, vinho aos que estão angustiados” Pv 31:6. Mas percebemos que a Bíblia recomenda por questões medicinais mas jamais de forma recreativa.
Conclusão
Os textos restritivos sobre o uso do vinho fermentado nos ajudam a entender que isso era uma norma bíblica. Já os textos descritivos são apenas como advertências sobre o erro daqueles que usaram o vinho fermentado. E os textos que falam do uso do vinho, se referem ao vinho sem fermento, o vinho puro.
JOVEM E A MODA
JOVEM E A MODA
O vestuário do crente faz parte de seu testemunho ao mundo, quanto a uma nova vida transformada e diferente da moda da sociedade secular onde está inserido.
A Bíblia ensina a modéstia, que é se vestir de maneira decente. A modéstia vem de uma beleza interior, que é reflexo da vida com Deus (1Pd 3.3,4). A roupa e a moda mudam com o tempo, mas se seguirmos a regra da modéstia não vamos cair em pecado. Não há nada errado em se cuidar e vestir bem, desde que os motivos sejam puros.
IEADPE
CALÇA COMPRIDA PARA MULHERES É PECADO?
A calça comprida nunca foi bem vista pelas regras de virtude e modéstia da igreja. As primeiras mulheres que ousaram vestir as calças jeans sofreram calúnias e em algumas igrejas exclusões.
Mas as vantagens em usar uma calça em um acampamento, cidades muito frias, e outros bons motivos criados (moda), acabaram derrubando as regras. As mulheres tiveram liberdade de usá-la no trabalho, em reuniões sociais e atualmente até mesmo dentro da igreja.
O argumento bíblico era Deuteronômio 22:5 – “A mulher não usará roupa de homem...”; e havia um agravante que o corpo da mulher ficava muito exposto. As calças jeans, naturalmente apertadas, deixam as formas femininas bem acentuadas aos olhos masculinos. A confusão estava armada. Por décadas a discussão se arrastou. Até hoje em igrejas tradicionais e interioranas, as calças não são permitidas, nem no convívio domiciliar das mulheres.
Mas recentes descobertas revelaram que as mulheres que se mantiveram fiéis a diretriz de suas igrejas foram premiadas.
Acontece que as calças geralmente são do tecido ‘brim’, um material muito grosso; para agravar mais ainda são muito justas. Isso favoreceu o surgimento de doenças ginecológicas, não necessariamente as DST. Foram evidenciadas vulvovaginites (infecções) principalmente por fungos.
As roupas íntimas de materiais sintéticos, preferidas por serem mais sensuais, as calças jeans apertadas e grossas, aumentam a temperatura dos genitais e causam um desequilíbrio na microbiota (microorganismos) favorecendo o crescimento de fungos.
Até em moças que não tinham uma vida sexual ativa as vaginites são um problema ginecológico corriqueiro causado pelo uso excessivo das calças em grande parte do dia. A rotina de sair cedo para trabalhar ou estudar e permanecer com calças apertadas durante 8 a 10 horas diárias, permanecendo sentadas e com pouco movimento foram um agravante extra.
Os problemas não são somente estes; com os órgãos reprodutores pressionados pelo modelito justo das calças, os ovários, trompas e útero recebem menos irrigação sanguínea e somatizam nos problemas de infertilidade junto com fatores como sedentarismo, estresse e promiscuidade.
Os fungos desenvolvem vulvovaginite caracterizada por “queimação vaginal e prurido, dispareunia e um corrimento leitoso” (Henry, 1999). As mulheres casadas sentem desconforto nas relações sexuais e em estágios avançados da infecção, dor e ardência. A ida ao ginecologista para diagnóstico laboratorial e tratamento é a regra.
As saias e os vestidos, opostamente, permitem uma ventilação e irrigação melhor dos genitais. Mulheres que usam vestidos preservam melhor sua saúde sexual.
Essa questão envolvendo prejuízos para a saúde, coloca o assunto novamente em discussão. As orientações bíblicas sempre são sábias e de projeções inalcançáveis pelo homem; muitas das regras, conselhos e mandamentos bíblicos guardam bênçãos e motivos que só saberemos na eternidade os resultados. Alguns como estes das roupas femininas, temos a graça de saber ainda aqui na terra, e a quem interessar corrigir os hábitos a tempo.
Um trecho dos conselhos de EGW (escritora norte-americana) sobre vestuário ajudam a colocar um ponto final na questão:
"Há ainda outra moda de vestir-se que é adotado por uma classe de pessoas chamadas reformadoras do vestuário. Imitam o sexo oposto, o mais possível. Usam casquete, calças, colete, casaco e botas, sendo esta a peça mais sensata do traje.
Os que adotam e defendem esta moda, estão levando a chamada reforma do vestuário a extremos muito objetáveis. Confusão será o resultado. Alguns dos que adotam este traje podem estar corretos em seus pontos de vista gerais quanto à questão da saúde, e poderiam ser instrumentos na realização de muito maior soma de bem se não levassem a tais extremos a questão do vestuário.
Nessa moda de vestuário foi invertida a ordem de Deus, e desrespeitadas Suas direções especiais. Deut. 22:5: "A mulher não usará roupa de homem, nem o homem veste peculiar à mulher; porque qualquer que faz tais coisas é abominável ao Senhor, teu Deus."
Esta moda de vestuário Deus não deseja que Seu povo adote. Não é traje modesto, e absolutamente não se adapta a mulheres modestas e humildes, que professam ser seguidoras de Cristo. As proibições de Deus são consideradas levianamente por todos os que advogam a remoção da diferença de vestuário entre homens e mulheres.
Designava Deus que houvesse clara distinção entre o vestuário do homem e da mulher, e considerou a questão de bastante importância para dar direções explícitas a esse respeito; pois se ambos os sexos usassem o mesmo vestuário isto causaria confusão, e grande aumento de crime. Paulo pronunciaria uma repreensão, fosse ele vivo hoje, se contemplasse mulheres que professam piedade usando esta moda de vestuário".
A questão do vestuário feminino não é ponto doutrinário, mas de discussão e controvertido porque envolve questões sexuais; não se pode ignorar que a atenção (olhar) masculino pode ser despertado pelo tipo de roupa que a mulher usa; e que as mulheres que não usam tem uma saúde melhor.
Usar ou não usar a calça comprida não tem haver com salvação - mas com a saúde, assim como centenas de conselhos bíblicos ( Levítico 11 etc)
Não está sobre a mulher a única responsabilidade na questão do vestuário. Aos homens é deixado a responsabilidade de não olhar ou imaginar; por isso Jesus afirmou - "Eu, porém, vos digo: qualquer que olhar para uma mulher com intenção impura, no coração, já adulterou com ela" Mateus 5:28.
Dois extremos devem ser evitados - 1) colocar a burca nas mulheres; 2) a mulher usar qualquer tipo de roupa. O bom senso deve ser usado pelas mulheres, mesmo ao usar as calças compridas.
Postagem
Biografia: Bernhard Johnson Bernhard Johnson nasceu em Alameda, Califórnia - EUA, em 20 de junho de 1931. Iniciou seu profícuo ministério,...