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quarta-feira, 6 de maio de 2020

Deus é realmente justo?

Norbert Lieth
De um ou de outro modo, todas as respostas que li até agora sobre questões relativas à justiça de Deus sempre permanecem um tanto insatisfatórias. Não importa quão detalhado e fundamentado é o que alguém diz a respeito, sempre será possível encontrar alguma objeção.
No entanto, existe uma resposta que me tranquiliza plenamente. Não se trata de uma complexa justificativa ou explicação, mas de uma garantia permanente: é a resposta dada por aqueles que melhor conhecem Deus – os habitantes do céu.
Por ocasião da volta do Senhor em grande poder e glória, as multidões no céu entoam um cântico de júbilo. São os redimidos da tribulação. Eles dizem: “... verdadeiros e justos são os seus juízos”, e exclamam: “Aleluia! A salvação, o poder e a glória pertencem ao nosso Deus” (Apocalipse 19.1-2). O mundo angelical celeste também confirma isso. Os 24 anciãos e os quatro seres vivos, que são querubins, unem-se ao grande “Amém, Aleluia!” (verso 4). “Então veio do trono uma voz, conclamando: ‘Louvem o nosso Deus, todos vocês, os seus servos...’” (verso 5). Os habitantes do céu estão convictos da veracidade e da justiça de Deus.
As hostes celestiais conhecem o seu Criador. Elas o contemplam continuamente e experimentam sua absoluta justiça e veracidade. “Só tu és o Senhor. Fizeste os céus, e os mais altos céus, e tudo o que neles há, a terra e tudo o que nela existe, os mares e tudo o que neles existe. Tu deste vida a todos os seres, e os exércitos dos céus te adoram” (Neemias 9.6).
Uma pessoa que crê em Jesus não vive mais direcionada à morte, mas morre para se direcionar à vida.
O perfeito Filho dos céus, sim, Deus mesmo, é o eterno Filho de Deus que se tornou homem. Se alguém pudesse culpar Deus de ser injusto, esse alguém seria Jesus: ele nasceu num estábulo, precisou fugir e sofreu durante toda a vida. Chorou, foi castigado e torturado, pregado na cruz e abandonado por Deus. No entanto, o que Jesus diz sobre o seu Pai celestial?
Em João 17, o Senhor afirma três coisas em sua oração. Em seu primeiro pedido, ele chama Deus de “Pai” (verso 1). No seu segundo pedido, ele diz “Pai santo” (verso 11). E, finalmente, ele adota em seu terceiro pedido o tratamento “Pai justo” (verso 25). Mesmo diante da sua hora mais tenebrosa, ele continua convicto da santidade e da justiça de Deus, o Pai.
Se, pois, as hostes celestiais adoram a Deus e testificam sua justiça, se Jesus faz tais afirmativas sobre o Pai, quem somos nós então para questioná-lo? Quando o virmos como ele é, então todos nós entoaremos cheios de empolgação o grande “Aleluia!”. Todo sofrimento é apenas a penúltima coisa. É o que nos permite considerar como Deus é. Uma pessoa que crê em Jesus não vive mais direcionada à morte, mas morre para se direcionar à vida.
Por causa do pecado, a humanidade sofreu uma distorção da sua noção de justiça. Ela nem sabe o que é a verdadeira justiça. Deus, porém, é verdadeiro.

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  Biografia: Bernhard Johnson Bernhard Johnson nasceu em Alameda, Califórnia - EUA, em 20 de junho de 1931. Iniciou seu profícuo ministério,...