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quarta-feira, 6 de maio de 2020

Paz onde não há paz

Norbert Lieth
Ao longo dos séculos, o ser humano não se tornou mais sábio nem melhor. Os constantes distúrbios no nosso mundo mostram que ele não aprendeu nada com a história e que de modo nenhum se desenvolveu para algo supostamente superior. Continuam existindo tiranos cruéis, ditadores inescrupulosos, líderes políticos sem consideração e nações que se deixam ser seduzidas. Desse ponto de vista, ainda estamos como no Egito antigo ou na Babilônia de Nabucodonosor – apenas os recursos se modernizaram.
Em uma visão recebida de Deus, o profeta Isaías enxergou um mundo futuro no qual reinaria a paz. É interessante ele ter notado que o reino da paz seria implementado e sustentado por um filho. Isaías falou profeticamente a respeito do filho como príncipe da paz que simultaneamente seria Deus – ele fala de Jesus Cristo: “Porque um menino nos nasceu, um filho nos foi dado, e o governo está sobre os seus ombros. E ele será chamado Maravilhoso Conselheiro, Deus Poderoso, Pai Eterno, Príncipe da Paz. Ele estenderá o seu domínio, e haverá paz sem fim sobre o trono de Davi e sobre o seu reino, estabelecido e mantido com justiça e retidão desde agora e para sempre. O zelo do Senhor dos Exércitos fará isso” (Isaías 9.6-7).
O mundo está a quilômetros de distância da paz porque nele domina a injustiça.
O mundo clama e anseia por paz. Centenas de milhares ocupam as ruas em manifestações pela paz. Clamam por paz no Twitter, nas redes sociais e nos blogs. Todavia, quantas dessas pessoas movidas em favor da paz têm paz com Deus em seu coração? Quantos desses manifestantes têm paz em sua própria casa, no seu casamento e em sua família? E quantos desses pacificadores vivem conflitos no emprego e aborrecimentos com os vizinhos? Onde começa a paz? Na Casa Branca, na ONU, em Bruxelas, em Israel ou na Síria?
Conforme a Bíblia ensina, a paz se baseia na justiça: “O fruto da justiça será paz; o resultado da justiça será tranquilidade e confiança para sempre” (Isaías 32.17). A paz somente se tornará possível onde a justiça de Deus for satisfeita. Onde, porém, não houver justiça, nunca se estabelecerá uma paz permanente. O mundo está a quilômetros de distância da paz porque nele domina a injustiça.
Jesus Cristo é ele próprio a justiça em pessoa.
Mas o que é justiça? Jesus Cristo é ele próprio a justiça em pessoa, conforme está escrito: “É, porém, por iniciativa dele que vocês estão em Cristo Jesus, o qual se tornou sabedoria de Deus para nós, isto é, justiça, santidade e redenção” (1Coríntios 1.30). Portanto, a paz verdadeira e permanente só é possível em Jesus Cristo.
Somente com o retorno do Senhor, em poder e glória, a justiça e a paz reinarão em Israel e no resto do mundo. Foi o que Pedro nos anunciou em sua segunda carta: “Todavia, de acordo com a sua promessa, esperamos novos céus e nova terra, onde habita a justiça” (2Pedro 3.13).
O escritor Rainer Zelewske expôs isso muito bem:
Quando reinará a paz, afinal?
Quando o último míssil for sucateado,
será que finalmente haverá paz?
Haverá paz quando
os homens entenderem
que não é nas armas,
mas neles mesmos, que reside o conflito.
Haverá paz finalmente
quando Jesus, o Príncipe da Paz,
puder criar a paz em nosso coração.

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  Biografia: Bernhard Johnson Bernhard Johnson nasceu em Alameda, Califórnia - EUA, em 20 de junho de 1931. Iniciou seu profícuo ministério,...